ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O QUE HÁ PARA VER NUM DESERTO?




TEXTO: Êxodo 3. 1
"Moisés pastoreava o rebanho de seu sogro Jetro, que era sacerdote de Midiã. Um dia levou o rebanho para o outro lado do deserto e chegou a Horebe, o monte de Deus." (Versão NVI).

INTRODUÇÃO

Se esbarrarmos apenas nesse texto de Êxodo 3.1, iremos nos deparar com um homem barbudo, aparentemente de feições rudes, com um cajado na mão e um grande rebanho de ovelhas pertencentes a seu sogro. Seu nome era Moisés. Moisés, como todas as pessoas, tinha um passado que alí, naquele deserto parecia está longínquo na proporção que o tempo passava. E, no relato de Estevão (Atos 7.30) esse senhor já havia estacionado naquele deserto durante 40 anos!

Talvez ele pensasse que sua vida se resumiria naquela rotina, deslocando ovelhas em busca de lugares menos áridos e de pastagens. Quando a vida se torna uma rotina nós tendemos a limitar o campo de nossa visão. Isso pode gerar dentro de nós um sentimento de autoanulação, de impotência, de coisas que nos impedem de acessar potenciais que o tempo sublimou. Pois, aquele sujeito barbudo havia não era qualquer um: "Moisés foi educado em toda a sabedoria dos egípcios e veio a ser poderoso em palavras e obras" (Atos 7:22); ele um dia foi alguém que estava cotado para ser príncipe do Egito! (Confira: Hebreus 11.23-24).

A vida é assim. Somos hábeis avaliadores e julgadores de pessoas pelo que nos mostram as aparências. Jesus já advertia seus discípulos a esse respeito dizendo: "Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos" (João 7:24) .

Moisés, num dia desses qualquer, deslocou o rebanho para a parte mais ocidental do deserto, para o outro lado, defronte ao Monte Horebe, no Sinal, naquela cadeia de montanhas cujo pico mais alto chegava a 2 461,54 m. Foi nesse monte que Moisés teve uma surpresa que mudou radicalmente sua vida.

I. O que há para ver num deserto?

Jesus ao testemunhar a respeito de João falou: "O que vocês foram ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?" (Mateus 11:7). Esse ilustração serve para mostrar que o deserto não é lugar para ver coisas interessantes.

Moisés sabia disso claramente, afinal, 40 anos são uma eternidade para quem todos os dias se punha a fazer a mesma coisa. De dia, um calor extasiante, um suor sufocante, uma poeira constante. Um som estranho provocado pelos galhos secos afastados pelo bafo quente isento de água. Isso é deserto! De noite, um frio gélido e seco.

No deserto não há muito para se ver além de extensões infindáveis de terras arenosas, de vegetação pobre e minguada, sem vida.

Desertos podem servir de ilustração em relação a nossa própria vida. Ou mesmo que se prestem a servir de exemplo para uma situação nacional, local, uma realidade difícil de um povo, uma particularidade emocional, ou escarces de condições, não importa se é deserto, está ligado a vida dura, pouco produtiva, sem expressão, sem colorido, mas o Deus que nós servimos é poderoso para transformar realidades marcadas pela esterilidade em mananciais de água! "O deserto e a terra ressequida se regozijarão; o ermo exultará e florescerá como a tulipa" (Isaías 35.1); "Águas irromperão no ermo e riachos no deserto" (Isaías 35.6); "Abrirei rios nas colinas estéreis, e fontes nos vales. Transformarei o deserto num lago, e o chão ressequido em mananciais." (Isaías 41.18); "Àquele que conduziu seu povo pelo deserto, O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:16).

II. É no deserto que coisas pequenas se tornam grandes!

Algo chamou a atenção de Moisés. Ele poderia dizer que já havia visto de tudo ao longo desses 40 anos naquele ambiente, mas o que aquele dia tinha reservado para ele era simplesmente inexplicável! "Ali o Anjo do Senhor lhe apareceu numa chama de fogo que saía do meio de uma sarça. Moisés viu que, embora a sarça estivesse em chamas, esta não era consumida pelo fogo." (Êxodo 3:2).

Primeiro, Moisés se vê contrariado diante de tudo que aprendeu com a ciência dos egípcios, e olha que não era coisa pouca, porque além de ter sido o Egito centro de saberes universais, lugar onde primeiro se desenvolveram técnicas na área da astronomia, matemática, geometria, medicina, ele é descrito na Bíblia como alguém que "havia se tornado poderoso em palavras e obras!".

Ele viu, sem embaraço algum, o Anjo do Senhor falando diretamente com ele, numa chama de fogo que saía do meio de uma sarça! A sarça, "Seneh" em hebraico para designar um arbusto de regiões secas, de galhos resistentes, porém, pequeno, de feições insignificantes! Como o conjunto de tudo aquilo que se tem num deserto que não há nada para ver.

2.1 O Deus Todo-Poderoso transforma realidades

Aonde está a presença de Deus, mesmo nos lugares secos e vazios, a glória de Deus os transforma na maior e melhor novidade de todos os tempos! A disposição físico-mental que antes só enxergava deserto, começa, com a presença de Deus, a ver novos prismas, novas perspectivas, e a vida ganhando alegria e brilho. "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! (2 Coríntios 5:17). "Ele os guiará às fontes de água viva." (Apocalipse 7.17).

2.2 A presença de Deus torna as coisas insignificantes em especiais

A sarça que era capaz de passar despercebida por qualquer um que passasse por aquele mesmo local, de repente foi o centro de total atenção de Moisés, pois a presença de Deus transformou algo insignificante num receptáculo do poder de Deus na forma de um fogo abrasador, mas que não consumia! E a voz que saia daquele fogo bradava de maneira inconfundível, chamando pelo seu nome: "Moisés, Moisés! " (Êxodo 3:4). Era como que dizendo, tu estás pensando que vais terminar a vida nessa mesmice de sempre! Eu tenho planos sobremodo excelentes para tua vida! Ao que lhe respondeu: "Eis-me aqui" (Êxodo 3:4).

A partir desse encontro, Moisés começou a se apropriar do conhecimento de sua missão, ele que viria a ser o guia do povo de Deus, o legislador de Israel, profeta e juiz!

No deserto da vida, Moisés foi rejeitado por muitos de seus irmãos, perseguido, ignorado, esquecido. Mas Deus transformou radicalmente a vida dele, dizendo: "Dou-lhe a minha autoridade perante o faraó..." (Êxodo 7.1). Mesmo depois de sua partida, podia de ouvir falar a seu respeito: "Em Israel nunca mais se levantou profeta como Moisés, a quem o Senhor conheceu face a face. Pois ninguém jamais mostrou tamanho poder como Moisés nem executou os feitos temíveis que Moisés realizou aos olhos de todo o Israel." (Deuteronômio 34:10,12).

Conclusão

Quando estamos no deserto parece que, de fato, não há nada para ver. Tudo parece está dominado pelo tédio, pela rotina. E nós nos sentimos desmotivados, pouco producentes, apáticos até. Mas quando entramos em sintonia com a glória de Deus, coisas insignificantes ganham brilho, a vida se enche de cores e prazer, e nós começamos a ver sob novas perspectivas. Nesse momento, não temos outra saída a não ser adorarmos ao Senhor que encheu nossa boca de rizo e o nosso coração de contentamento!

domingo, 13 de novembro de 2011

ARREPENDIMENTO E FÉ

Por Daniel B. Pecota

O arrependimento e a fé são os dois elementos essenciais da conversão. Envolvem uma “virada contra” (o arrependimento) e uma “virada para” (a fé). As palavras primárias, no Antigo Testamento, para expressar a ideia de arrependimento são shuv (“virar para trás”, “voltar”) e nicham (“arrepender-se”, “consolar”). Shuv ocorre mais de cem vezes no sentido teológico, seja quanto ao desviar-se de Deus (1 Sm 15.11; Jr 3.19), seja no sentido de voltar para Deus (Jr 3.7; Os 6.1). A pessoa também pode desviar-se do bem (Ez 18.24,26) ou desviar-se do mal (Is 59.20; 3.19), isto é, arrepender-se. O verbo nicham tem um aspecto emocional que não fica evidente em shuv; mas ambas palavras transmitem a ideia do arrependimento.

O Novo Testamento emprega epistrephô no sentido de “voltar-se” para Deus (At 15.19); 2 Co 3.16) e metanoeô/metanoia para a ideia de “arrependimento” (At 2.38; 17.30; 20.21; Rm 2.4). Utiliza-se de metanoeô para expressar o significado de shuv, que indica uma ênfase à mente e à vontade. Mas também é certo que metanoia, no Novo Testamento, é mais que uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa a operar uma mudança fundamental de atitudes básicas.

Embora o arrependimento por si só não possa nos salvar, é impossível ler o Novo Testamento sem tomar consciência da ênfase deste sobre aquele. Deus “anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30). A mensagem inicial de João Batista (Mt 3.2), de Jesus (Mt 4.17) e dos apóstolos (At 2.38) era “Arrependei-vos!” Todos devem arrepender-se, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23).

Embora o arrependimento envolva as emoções e o intelecto, é a vontade que está profundamente envolvida. Quanto a isso, basta citarmos como exemplos os dois Herodes. O evangelho de Marcos apresenta o enigma de Herodes Antipas, um déspota imoral que encarcerou João Batista por ter este denunciado o casamento com a esposa de seu irmão Filipe, mas ao mesmo tempo “Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo” (Mc 6.20). Segundo parece, Herodes acreditava em algum tipo de ressurreição (6.16). Portanto, possuía algum entendimento teológico. Dificilmente poderíamos imaginar que João Batista não lhe tenha proporcionado uma oportunidade de se arrepender.

Paulo confrontou Herodes Agripa II com a própria crença do rei nas declarações proféticas a respeito do Messias, mas o rei não quis ser persuadido a tornar-se cristão (At 26.28). Não quis arrepender-se, embora não negasse a veracidade do que Paulo lhe dizia a respeito de Cristo. Todos nós precisamos dizer, assim como o filho pródigo: “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai” (Lc 15.18). A conversão subentende “voltar-se contra” o pecado, mas igualmente “voltar-se para” Deus. Embora não devamos sugerir uma dicotomia absoluta entre duas ações (pois só quem confia em Deus dá o passo do arrependimento), não está fora de propósito uma distinção. Quando cremos em Deus e confiamos totalmente nEle, voltamo-nos para Ele.
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Fonte: sitio da CPAD Escola Dominical: Texto extraído da obra: “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LIVRO DO PROFETA NEEMIAS




NEEMIAS


I. O Texto
(Neemias 1:1) - AS palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de Quislev (dezembro), no ano vigésimo(decorridos vinte anos do reinado de Artaxexes I), estando eu em Susã, a fortaleza, (Neemias 1:2) - Que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam, e que restaram do cativeiro, e acerca de Jerusalém. (Neemias 1:3) - E disseram-me: Os restantes, que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo.

II. O Contexto
De acordo com o Comentário Moody (2007), Artaxerxes I, o qual Neemias serviu como copeiro, era filho de Assuero (Xerxes), que tomou Ester por sua rainha. A Festa do Purim (Et. 9:20-32) foi instituída em 8 de março de 473 A.C., apenas oito anos antes de Artaxerxes I tornar-se rei.

O Livro de Neemias engloba um período de pelo menos vinte anos, desde dezembro de 445 A.C. até cerca de 425 A.C., quando Neemias retornou da Babilônia para eliminar em Jerusalém e na província os diversos males infiltrados durante sua ausência desde 432 A.C.

III. LIÇÕES PARA UMA LIDERANÇA CRISTÃ

As Lições Bíblicas CPAD deste trimestre (4º Trimestre de 2011) abordam com muita propriedade o tema Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise, com o comentário do Pastor Elinaldo Renovato.

Primeiramente, urge conceituar a crise, não como algo destrutivo, mas sim, como uma oportunidade de superação. A crise faz parte da psicodinâmica da vida. E se existe a percepção da crise, significa que estou vivo e gozando das faculdades mentais que me habilitam a buscar possíveis saídas. Quando a crise mostra sua face significa que o momento decisivo chegou e que é hora de agir. À propósito Sander (1992) destaca algo extremamente oportuno nesta discussão:

"A conjuntura crítica não encontrou senão atores de segunda categoria no palco político, e o momento decisivo foi negligenciado porque os corajosos eram deficientes em poder, e os poderosos deficientes em sagacidade, coragem e resolução."[1] Em síntese, vivemos num mundo em crise crescente para se confirmar a palavra de Deus e nunca foi tão urgente a necessidades de líderes que não deixem o momento decisivo passar. Pelo jeito a Igreja não tem tem escapado a esta escassez de liderança competente.

As trágicas notícias sobre o estado de miséria em que Jerusalém estava mergulhada serviram para situar Neemias em relação ao grande problema que deveria ser enfrentado (Neemias 1.1-11). Ele resolveu abraçar essa questão começando pela oração. Uma oração sincera, de confissão, de entrega de propósitos. No capítulo 2.1-8, o pedido de Neemias é atendido prontamente pelo rei Artaxerxes e autorizado a subir a Jerusalém. Tem-se início, então, a contagem do tempo, previsto pelo profeta Daniel (Dn. 9.24-27) a respeito das setenta semanas, conforme nos lembra Moody (2002)[2]. Deus estava agindo por Israel no silêncio, e a Neemias incumbia a missão de dar o passo inicial. No livro do profeta Zacarias, cap. 1.14 , Deus diz: "Com grande empenho estou zelando por Jerusalém".

CARACTERÍSTICAS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS

Neemias é o tipo de líder com propósito. No exército, comenta-se que em situação de guerra, os soldados esperam pela ordem do comandante. Por mais difícil que seja a situação, se a tropa deve se mover para a direita ou esquerda, manter-se na retaguarda ou avançar. Mas uma ordem deve ser dada, sem hesitar! Sem temer!

Ele não pensou duas vezes ao receber autorização do rei para avaliar a real situação (Neemias 2.9-20). Ao fazer o relatório do que tinha visto, seu cérebro conflituava com um turbilhão de idéias revolucionárias para mudar a situação. Ele começou, a partir de então, a estabelecer seus propósitos (Pv. 16.3).

Neemias é o tipo de líder organizacional. Uma pessoa que pretende fazer uma grande obra, desta forma, mudar situações, sair ou fazer sair de uma crise é preciso ter um senso organizacional. Jesus é o nosso maior exemplo (Lc. 14.28). O Mestre nos ensinou que devemos usar nossa razão para avaliar situações. Neemias se empenhou em ir in locu diagnosticar o tamanho do problema. O diagnóstico é o primeiro passo para se saber quais serão os passos seguintes a serem ordenados para se atingir um fim.

Neemias é o tipo de líder mobilizador. Um líder é sempre um formador de líderes. Um líder sozinho não é líder. Na Igreja há sempre figuras centralizadoras, que temem ser "deixadas" para trás por qualquer que apresente novas idéias. São figuras trancadas dentro de si, num mundo interior criadas para manter sua hegemonia.

A análise do livro de Neemias nos ensina que, como crentes devemos compreender o valor das pessoas, decifrá-las, sentir as sinergias. Salomão souber tirar ótimas lições desse aprendizado. Ele conquistava as pessoas mais difíceis, trazendo-as para somar. Resultado: tornou-se o homem mais rico do mundo e a grandeza do seu palácio ainda hoje é estudada. O rei de Tiro, antigo rival de seu pai, tornou-se o maior fornecedor da melhor madeira, os cedros do Líbano!

Neemias mobilizou as pessoas mais importantes que restaram em Jerusalém, começando com o sumo sacerdote, este mobilizou sua turma sacerdotal, líderes de tribos foram mobilizadas e assim, a obra começou de forma sistematizada, coordenada e eficiente.




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[1] Oswald Sander. Paul the Leader. Deerfield, Florida-EUA, 1992.
[2] Moody Bible Institute of Chicago, 2002.

sábado, 3 de setembro de 2011

A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA

TEXTO ÁUREO: "[...] Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer..." Mt. 25.34-36.

VERDADE PRÁTICA: A Bíblia recomenda que sejamos zelosos também no auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o ser humano integralmente.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Isaías 58.6-8, 10, 11; Tiago 2.14-17.

COMENTÁRIO ADICIONAL

Quando me deparo com temas como este A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA é fácil perceber o quanto estamos atrasados numa das principais doutrinas da Igreja, o amparo humanitário. Jesus deixou claro que há uma herança a ser reclamada por quem de direito e essa herança está garantida desde a fundação do mundo. Os benditos do Pai terão acesso à herança. E quem são os tais benditos do Pai? Aqueles que praticaram a fé presentificada nas obras: "Tive fome e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me".

O crente não pode viver apenas e exclusivamente reduzido, limitado a quatro paredes dos templos, num ritual cíclico, rotineiro, sempre a mesma coisa. É preciso transpor os limites do templo e na medida em que saímos para evangelizar, praticamos a obra social, não no prisma dos departamentos de marketing das empresas que vêem a responsabilidade social como uma forma de se mostrar boazinha perante os olhos da sociedade. Mas como um compromisso legado pelo próprio Jesus!

Atualmente, para quem não sabe ainda, existe uma abertura governamental, dada as novas configurações do Código Civil, que contempla as igrejas que lidam com ações de relevância social, e eu não estou me referindo a ações do tipo corte de cabelo de graça ou coisa parecida. Eu estou falando de capacidade de mobilização. As competências que estão dentro da igreja, advogados, psicólogos, odontólogos, educadores infantis, médicos nas mais diversas especialidades, enfim, constituem-se no material eficaz do projeto social, capaz de fazer efeito duradouro no âmbito das comunidades, levando capacitação profissional, saúde preventiva, cursos profissionalizantes e muito mais, o evangelho pleno!

Mas nós, na grande maioria sequer, sabemos o potencial que temos. Nos bancos de nossas igrejas estão sentados irmãos e irmães que mal sabem cantar ou pregar para uma platéia como fazem a turma do "ré-pré-pré", mas têm doutorado em alguma especialidade, desenvolvem projetos importantes em várias áreas, tem o network com autoridades da administração pública que podem abrir portas para uso de equipamentos e recursos nesses projetos. Mas não sabemos enxergar essas potencialidades!

Não temos capacidade mobilizadora! Nas nossas festas não temos o hábito de convidar pessoalmente a médica da Unidade de Saúde do Bairro, os membros do PSF, o Agente de Saúde que visitam nossas casas, o presidente da Associação de Moradores do Bairro, por aí já dá para perceber quão difícil se torna até para começar qualquer trabalho na própria comunidade. A igreja não está sendo vista como deveria uma agência do Céu, cujo Dono dessa agência se preocupa não somente com o nosso bem-estar espiritual, mas também com todos os aspectos que fazem do Homem um ser integral.



sábado, 27 de agosto de 2011

PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA


Lição 09

"Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo." (2 Coríntios 11.3)

Para falar sobre a preservação da identidade da Igreja, o comentarista da Lição escolheu sabiamente o texto de 2 Coríntios 11.3 reavivando o que aconteceu no Eden e que tal fato deve servir como advertência para nós hoje.

Preservar a identidade, sem arrodeios, significa manter as características originais que definem a Igreja e pelas quais muitos homens e mulheres de Deus deram sua própria vida. Não podemos assumir, é claro, uma posição extremada a ponto de achar que temos que viver alheios as transformações sociais e tecnológicas do mundo, mas, como Igreja, não podemos absorver os valores mundanos como se isso fosse uma evolução do pensamento cristão. É por essa razão que a figura da serpente assume importancia nessa análise.

Primeiro, porque a serpente atua de forma sutil. Hábil, penetrante, envolvente, dissimulada, ela não ataca sem conhecer exatamente o terreno, sem ter estudado calma e meticulosamente a situação. Ela é astuta. Tem aparencia de piedade, negando, contudo, sua eficácia. Quando a Igreja começa a se envolver em coisas que não seja a pregação genuína da palavra de Deus e a prática do evangelho ela pode está na mira da serpente, quando não, já inoculado o veneno pelas suas artérias. O veneno da serpente, aqui representada pelo Diabo, é o pecado que se dilui produzindo vários efeitos entorpecedores: ciúmes, inveja, difamação, sexo fora do casamento, adultério, comércio da palavra de Deus, briga por cargos, escândalos etc.

Segundo, porque a serpente quando atua, sempre deixa marcas. No livro dos Provérbios 30.18-19, o autor diz não saber o caminho da serpente no rocha. Ao passo que, por similitude, o caminho da serpente na areia se sabe pelas marcas deixadas. Assim, a Igreja, quando firmada na Rocha que é Cristo, com seus membros alicerçados na palavra da fé, a serpente não tem como deixar marcas. A advertência do texto de 2 Coríntios 11.3 é, certamente, sobre a necessidade de vigilância constante para que o centro de nossa consciência, que comanda nossos sentidos, não venha de alguma forma ser corrompidos, isto é, sofrer o entorpecimento do veneno da serpente, e que isto, nos apartemos da simplicidade que há em Cristo.

Que Deus nos ajude a preservarmos essa identidade. Boa aula!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

NÃO OLHES PARA TRÁS E NÃO PARES


TEXTOS: Gênesis 19: 17/Lc 17.32.

1) "E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças."

2) "Lembrai-vos da mulher de Ló."

INTRODUÇÃO:

Existe uma verdade a qual não podemos fugir, é que Deus tem um plano específico para cada um de nós, e não importa o que aconteça não podemos negligenciar. O ideal de Deus é que rompamos com todas as amarras que nos prendem e nos limitam a visão, e apeguemo-nos a Ele como a Rocha da nossa salvação. Para isto, sabiamente Deus nos deixou exemplos na sua palavra. "Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" (Rm 15.4).

I. UMA MULHER PRESA AO MATERIALISMO E AO MODELO DE VIDA DE SODOMA E GOMORRA

Ló, embora tenha um caráter fraco e patético, não comparável ao de Abraão, é descrito como justo: "E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas) 2 Pedro 2.7-8; Contudo, não fora fiel o bastante para influenciar aquela sociedade corrompida.

A esposa de Ló, não deixa de apresentar-se como alguém presa aos valores mundanos. O brilho ilusório, as práticas libertinas e execráveis daquela gente pareciam exercer algum tipo de influência sobre ela, a ponto de dominar aos poucos e por completo, seus sentimentos.

II. QUEM OLHA PARA TRÁS:

a) pode perder o ritmo da caminhada. "Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:13-14);

b) pode ter a falsa impressão de perda. A destruição iminente requereu passos apressados daquela família. Não havia tempo para arrumar as malas, nem fazer outro coisa senão fugir do fogo da destruição! O relato dos grandes desastres mostra que o extinto de escape sempre fala mais alto, e em fração de segundos dispara um gatilho no nosso cérebro que nos impele a tomar a decisão certa: salvar-se da destruição. Mas a esposa de Ló, demonstrando-se presa demais ao povo daquela cidade, presa a sentimentos contrários à palavra de Deus, optou por desobedecer.

III. A SENTENÇA DE DEUS NÃO SE REVOGA SOB DESOBEDIENCIA

Deus havia sido claro que eles não deveriam olhar para trás. Houve exemplos da bíblia que a sentença de Deus foi revogada para beneficiar o justo, o humilhado, o penitente que clamou misericórdia. Mas, a esposa de Ló abusando da benevolência de Deus, por desobediência volveu-se para trás.

Um pouco distante dalí, estava Abraão contemplando uma grande coluna de nuvem negra que o fogo e o enxofre poderam produzir da destruição de Sodoma e Gomorra. Tempos mais tarde, o lugar se tornou na maior concentração de sal do planeta. Via-se uma grande cratera exatamente onde se situavam as cidades da destruição! A violência do fogo destruidor fez com que o lugar viesse a ser a depressão mais expressa da Terra. Um lugar incapaz de produzir vida. Mesmo a bactéria mais resistente do mundo não pode sobreviver naquilo que veio a ser o Mar Morto. Esse fato foi tão impactante que, Jesus ao falar sobre o fim do mundo, recomendou: "lembrai-vos da mulher de Ló!"

A esposa de Ló, olhou para trás, e lá, naquela planície ficou convertida em estátua de sal. Enquanto isso, do alto do Hebron, Abraão assistia um misto de fogo, enxofre e fumaça negra destruir como um grande lençol as campinas de Sodoma e Gomorra, e toda a vida existente naquele lugar. Mas a estátua de sal, ficou parada em silêncio egoísta, como uma advertência severa.

CONCLUSÃO

Esta mensagem, depois de tanto tempo, ainda ecoa nos dias de hoje, clamando para que não olhemos para trás e não paremos, por que isso pode custar nossa própria vida. "PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta" (Hb.12.1).

sábado, 23 de julho de 2011

O MELHOR DE DEUS PARA O MUNDO

TEXTO: João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".

INTRODUÇÃO

O mundo dos homens, atolado no lamaçal do pecado que distancia-o da presença de Deus recebe do próprio criador o maior de todos os presentes. Até hoje tão incompreensível e tão profundo que traduz a natureza de Deus naquilo que se constitui sua essencia: Deus é essencialmente amor.

I. UMA DÍVIDA QUE NÃO PODÍAMOS PAGAR

A viúva, cujo marido havia morrido, não podendo pagar a dívida herdada, estava na mira dos credores que viriam levar seus filhos como pagamento (2 Reis 4.1); Zaquel, reconhecendo a possbilidade de enriquecimento ilícito, declarou a Jesus que "restituiria quatro vezes mais" (Lc 19.8), porém, o pecado é inegociável, não há dinheiro ou posição social que possa influir. Em salmos 49.8, lê-se que "o resgate da sua alma é caríssima, e os recursos cessariam".

A violação da lei de Deus pelo Homem gerou essa dívida. O pecado que entrou no mundo por causa da desobediência teve como resultado a exigência de um pagamento a altura do dano. Mas que oferta seria feita? E quem estaria disponível e habilitado a cumprir todas as exigências da dívida? Em Romanos 3.10 está escrito: "Não há um justo, nenhum sequer"; "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3.23).

II. UMA VIDA PELA DÍVIDA UNIVERSAL

Um sacrifício expiatório era a saída. Mas para cumprir as exigências, a vítima ou o cordeiro teria que ser imaculado, puro, sem pecado. O profeta Isaías previu quem seria o cordeiro 600 anos antes de sua aparição: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca" (Isaías 53.5-7). Tempos mais tarde, no levantar da poeira do deserto, ás margens do Rio Jordão, João o reconheceu: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1.29).

III. ATRIBUTOS DO AMOR DE DEUS

O amor de Deus envolveu, antes de tudo, um ato. Um ato de doação.

CONCLUSÃO

O COMITÊ DE LAUSANNE PARA A EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL


Lausanne, é a quarta maior cidade suíça, situada na parte francófona (fala predominamentemente françês) do país, às margens do lago Léman (também chamado lago de Genebra) . Capital do cantão de Vaud. Foi nessa importante cidade que se realizaram as edições I, II e III da Comissão de Lausanne para Evangelização Mundial.

A herança evangélica, missionária e de compromisso social legada pelo Avivamento Wesleyano, com as controvérsias ocorridas nos Estados Unidos no início do século passado: Liberalismo vs. Fundamentalismo, Evangelho Individual vs. Evangelho Social, Criacionismo vs. Evolucionismo, tinha conduzido aquele espaço religioso a uma polarização e a uma dicotomia, e ao que um sociólogo da religião denominou de A Grande Reversão, que foi o retraimento do Evangelicalismo dos aspectos sociais, culturais e políticos da missão. Somando-se a isso o dispensacionalismo e a escatologia pré-milenista pré-tribulacionista.

O Congresso de Lausanne foi um evento de evangélicos, descolados dos fundamentalistas, em discordância com os liberais, procurando responder aos desafios seculares da conjuntura, e, em unidade, reafirmar o imperativo missionário da Igreja. Uma retomada do evangelicalismo progressista anterior às controvérsias e polarizações geradoras da Grande Reversão.

Lausanne foi um momento de maioridade e de maturidade para o evangelicalismo mundial, impactou muitas vidas, teve um grande desdobramento e influência, mas não no Brasil. Aqui, as reações não foram entusiásticas. O Congresso foi considerado muito avançado para os conservadores e muito tímido para os teologicamente mais à esquerda. Os ecos foram, de certo modo, abafados. Surpreendentemente, o Pacto foi editado pela CPAD, por iniciativa do missionário Lawrence Olson. E o vazio deixado pela Confederação Evangélica dez anos antes, somente vem conhecer uma tentativa de resposta, com a AEvB, muito depois.

Resumindo, sob a influência do rescaldo do Congresso de Lausanne, a Assembléia de Deus lançou um pacote de desafios conhecidos como "Década da Colheita", visão para o ano 2000, discutidos em congressos nos Estados, estudo nas Lições da Escola Bíblica Dominical, e que se proponha a atingir alvos, objetivos multiplicadores com foco na evangelização do Brasil em 10 anos. Até agora, não se sabe exatamente até que ponto a AD atingiu esses objetivos do projeto Década da Colheira que previa, entre outros, a formação, capacitação e envio de centenas de obreiros para o campo missionário, abertura de milhares de igrejas em todo o território nacional.

O fato é que somos no Brasil, 54,7 milhões de evangélicos, somados os praticantes e nominais, espalhados por um sem número de denominações que a cada dia cresce, muitas vezes, de forma desordenada e sem o crivo da sá doutrina, fazendo emergir uma mistura de tribos para todos os gostos, correndo mesmo o risco de ser confundido com a expansão do evangelho no Brasil.

Acreditamos que Deus tem em sua agenda um grande avivamento espiritual de amplo espectro para tornar mais nítida a ação do sal e luz no mundo, onde se poderá distinguir, por fim, quem realmente entendeu e abraçou a mensagem salvadora do evangelho de Cristo Jesus.




quinta-feira, 7 de julho de 2011

O SENTIDO DA GRATIDÃO

TEXTO: Salmos 116.12 - "Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito?"

INTRODUÇÃO

Alguém um dia falou que a gratidão nos faz enxergar situações com profundidade. Ser grato, além do reconhecimento de um ato ou gesto que nos foi feito, que nos trouxe benefícios na maioria das vezes, sem merecermos, é uma questão de olhar. Um olhar sincero.

A gratidão depende de quem olha. Quem tem um olhar agradecido é capaz de ver nas pequenas coisas milagres extraordinários que Deus nos faz e que é naturalmente ignorado pela maioria das pessoas.

Somos humanamente propensos a esquecer aqueles que nos fazem o bem, quanto mais Deus, que tanto bem têm nos feito.

A gratidão é questão de maturidade. Não podemos esperar jamais que um bebê agradeça a mãe pelo cuidado e carinho recebidos. Mas, quando crescemos somos capazes de reconhecer tudo que nos é feito. Devemos desenvolver também essa capacidade para ser gratos a Deus por tudo.

Devemos ser gratos ao Altíssimo como o salmista: "Amo ao Senhor, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica" (Sl 116.1). Quando estamos fragilizados por algum infortúnio, vulnerabilizados por uma calamidade, ou a iminência de uma ameaça mortal nos vem angustiar a alma, podemos sentir a terna presença de Deus, e sua disposição para nos ouvir quando gritarmos por socorro. Glória a Deus por isso! Ainda que turbulências de ventos soprassem violentamente contra nós, há um Deus que sempre nos acalmará com estas palavras: "Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus!" (Sl 46.10).

Devemos ser gratos a Deus, por saber que Ele se inclina para nos ouvir sempre que o invocarmos (Sl. 116.2). Em meio a 7 bilhões de pessoas no Planeta, Ele distingue claramente a súplica de cada um dos que o invocam. Ele conhece e sabe o nome de cada estrela do céu (Sl 147.4), mesmo que elas sejam milhares de milhares, Ele as conta e as chama a cada uma pelo nome, quanto mais a mim e você, Ele nos conhece muito mais.

(Salmos 116:3,4) - Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. Então invoquei o nome do SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, livra a minha alma. Essa situação desesperadora nós também estamos passíveis de sofrer, contudo, Deus sempre estará atento ao clamor do justo: "Invoca-me no dia da angustia, eu te livrarei e tu me glorificarás" (Sl 50.15).

O Salmista era grato a Deus por que Ele o livrou de laços de mortes, de aflições que lhe trouxeram muita tristeza e angustia, porém, foi exatamente nesse momento difícil que Deus trouxe o alívio! É por essa razão que o mesmo salmista pergunta, numa atitude de gratidão: "Que darei ao Senhor por todos os benefícios que ele me tem feito?"

Na verdade não há nada de bom que possamos fazer para "pagar" o que Deus tem feito por nós, por cada um de nós. Porque por mais que façamos nunca iremos poder retribuir os benefícios de Deus para nossa vida. "É ele quem perdoa todas as nossas iniquidades, quem redime nossa vida da perdição, quem nos coroa de benignidade de sorte que a nossa mocidade se renova como a da águia, é Ele quem sara todas as nossas enfermidades (...), (Salmos 103).

Mas, se numa atitude de adoração a Deus, de reverência e reconhecimento de Seu senhorio sobre as nossas vidas, tomarmos o cálice da salvação e invocarmos o nome do SENHOR (Sl 116.13), então, nosso sacrifício de louvor será aceito, e a gratidão irá transformar nossa vida numa fonte de alegria e nunca mais teremos motivos para dar lugar a murmurações, por isso, sejamos sempre gratos a Deus por tudo!

Agradeço-te Senhor, porque mesmo nos momentos mais difíceis de minha vida, nas noites que pareciam não ter fim, Tu sempre estás comigo e nunca me deixas só. E ainda que cordéis de morte me venham cercar, e a angustia queira tirar minha paz, mas Tu permaneces comigo, e isso me basta, por isso, agradeço-te.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

O PROJETO ORIGINAL DO REINO DE DEUS

Lição 1.

TEXTO ÁUREO: "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33). Interessante o que nos fala Moody a respeito dessa passagem bíblica. Ele afirma que "os ouvintes de Cristo, que já se declararam às ordens do Rei, devem continuar buscando o Reino, concentrando-se nos valores espirituais e colocando toda a sua confiança em Deus que conhece suas necessidades temporais suprirá o que for necessário. Kretzmann Comentary diz que o emprego dessa expressão está no sentido de "colocar todo o coração na conquista do Reino de Deus".

VERDADE PRÁTICA: O Reino de Deus consiste numa vida de amor, justiça, devoção, paz e alegria no Espírito Santo.

O Reino de Deus estabelece um padrão de vida sadia cujos valores se chocam com o estilo mundano. Enquanto o mundo se afunda numa atmosfera neurotizante, respirando violências em todos os níveis, Deus convoca os súditos do Reino para desfrutarem as delícias de Seu cuidado sempiterno. É vida de amor e paz, de justiça, de alegria no Espírito Santo. Ao nascer de uma novo dia, o crente se renova, sob o poder do Reino.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Marcos 4.1-3, 10-12; Lucas 17. 20,21.

(Marcos 4:1) - "E OUTRA vez começou a ensinar junto do mar [o método de ensino de Jesus, sempre foi estratégico, abrangente, eficaz. Isso era intrigante, pois os mestres de Israel jamais teriam essa visão pedagógica], e ajuntou-se a ele grande multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto do mar [o bom ensinador, além do conteúdo que transmite, ele cria sinergia entre as pessoas. Há mestres que, pela sabedoria e carisma, podemos ficar longas horas nos deleitando em ouvi-los]. (2) - E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas [o recurso da parábola, narrativa elegórica rica em símbolos, foi e é, um estilo de ensino utilizado largamente por Jesus para, ora revelar, ora deixar em oculto o que se pretendia a cerca de determinado assunto], e lhes dizia na sua doutrina: (3) - Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. (10) - E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. (11) - E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus [(Mateus 11:25) - Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.], mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas, (12) - Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados. [Os mistérios não são ensinos democráticos, aberto para todo mundo. Não privilégios concedidos a uns e ocultos a outros: (Salmos 25:14) - O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança].

(Lucas 17:20) - E, interrogado pelos fariseus [os ensinos de Jesus eram acompanhados de perto por esse segmento judaico, e nesse ponto, não deixou de criar uma certa expectativa curiosa] sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. (21) - Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.

COMENTÁRIO ADICIONAL

Estão corretos os teólogos triunfalistas ao afirmarem que somos súditos do Reino de Deus e como tais, temos todos os privilégios conquistados por Cristo e seu Reino. Não somos qualquer um, temos um Rei que é campeão invicto e nos garante vitória plena. Eles só carecem de dar também ênfase ao fato de que como súditos do reino, temos responsabilidades a cumprir. Algumas verdades inequívocas a respeito do Reino de Deus:

1) Tem canto marcado para o fiel - Mt 20.21-23;
2) O critério dos súditos é sem acepção de pessoas - Mt 21.31;
3) O Reino é herança do Pai aos benditos - Mt.25.34;
4) É lugar de reencontro definitivo com o Rei - Mt 26.29.




sábado, 25 de junho de 2011

AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA



LIÇÃO 13

TEXTO ÁUREO: “Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu ESPÍRITO sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.” (Is 44.3).

VERDADE PRÁTICA: O avivamento só é possível quando a Igreja de CRISTO se volta ao estudo sistemático e à obediência incondicional da Bíblia Sagrada.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 19.1-6, 11, 12, 18,19.

Versículo 1º: Enquanto Apolo [Apolo era natural de Alexandria, descrito como homem elonquente e poderoso nas Escrituras, cf At. 18.24] estava na cidade de Corinto, Paulo viajou pelo interior da província da Ásia e chegou a Éfeso [mais tarde, Éfeso veio a se tornar o centro teológico mais importante donde várias doutrinas fundamentais a respeito da salvação, emergiram]. Ali encontrou alguns cristãos [A diáspora, dispersão ocorrida com a morte de Estevão ensejou a disseminação do evangelho de Jesus por várias partes, e aqui, um exemplo] 2 e perguntou: - Quando vocês creram [Para crer é preciso fé, para ter fé, é preciso saber. A fé se liga ao conhecimento da palavra de Deus, Rm 10.17], vocês receberam o ESPÍRITO SANTO? Eles responderam: - Nós nem mesmo sabíamos que existe o ESPÍRITO SANTO [Paulo lhes faz uma pergunta sobre o batismo com o Espírito Santo e constata que eles eram batizados apenas no batismo de João, como sinal de arrependimento]. 3 - Então que tipo de batismo vocês receberam? - perguntou Paulo. - O batismo de João Batista! - responderam. 4 Então Paulo disse: - João batizava aqueles que se arrependiam dos seus pecados. E também dizia ao povo de Israel que eles deviam crer naquele que havia de vir depois dele, isto é, em JESUS. 5 Depois de ouvirem isso, aqueles homens foram batizados em nome do Senhor JESUS [Alguns biblistas tentam suavisar essa expressão, optanto por ignorar que Paulo usou sua autoridade apostólica para batizá-los novamente, só que desta vez, no nome de Jesus, como forma, talvez, de patentear o batismo para arrependimento no nome de Jesus, e não de João, como regra a ser seguida pelos cristãos]. 6 Aí Paulo pôs as mãos sobre eles, e o ESPÍRITO SANTO veio sobre eles. Então começaram a falar em línguas estranhas e a anunciar também a mensagem de DEUS [Por conseguinte, eles foram batizados com o Espírito Santo, como confirmação da doutrina apostólica, anteriormente ensinada pelo próprio Jesus]. 11 DEUS fazia milagres extraordinários [milagres em si, já são extraordinários por fugir da ordem natural das coisas e ao campo das explicações cientificas, quando diz "milagres extraordinários" é por que causavam verdadeiro impacto tais realizações] por meio de Paulo, 12 tanto que as pessoas pegavam lenços e aventais que ele usava e os levavam para os doentes tocarem. E, quando estes tocavam neles, ficavam curados; e de outras pessoas saíam os espíritos maus [Nota-se o poder de Deus fluindo de uma forma não induzida, ou manipulada, sem nenhuma teatralidade, um operar singelo e eficaz do Espírito Santo para curar e libertar]. 18 Então muitos dos que creram vinham e confessavam publicamente as coisas más que haviam feito [Não existe avivamento sem confissão e abandono de pecados]. 19 E muitos daqueles que praticavam feitiçaria ajuntaram os seus livros e os trouxeram para queimar diante de todos [Um perfeito exemplo de falência de empresa: a do sensacionalismo. As pessoas se prendem facilmente a esse tipo de coisa. Só que, quando o genuíno poder de Deus começa a atuar, então, as forças ocultas que antes exerciam atração, perdem o efeito completo]. Quando calcularam o preço dos livros queimados, o total chegou a cinqüenta mil moedas de prata [A fábrica do ocultismo se alimenta de dinheiro, de lucros avultosos. O poder de Deus acessível às pessoas para curar, libertar e salvar é gratuito, não custa absolutamente nada! Nisto reside a diferença].

COMENTÁRIO ADICIONAL

O QUE É AVIVAMENTO, AFINAL? Chega-se ao fim deste trimestre que, em todas as lições, buscou realçar a importância do movimento pentecostal por ocasião da comemoração do Centenário da Assembléia de Deus no Brasil e em vários momentos o tema do avivamento foi pontuado.

Só que nós ainda não sabemos o que seja realmente, com exatidão, em sua plenitude, um avivamento. Tanto é, que estamos ancorados na idéia equivoca de que o avivamento genuíno foi aquele do culto passado, no qual veio "um pregador cospe fogo" e "batizou 8 com o Espírito Santo, teve gente que caiu de tanto poder!". Ato contínuo ao término do culto: todos voltam a seu estado de normalidade como que saindo de um transe hipnótico. Nesses movimentos "ditos" pentecostais é surpreendente assistir pessoas assumindo papéis de semi-deuses e fazendo manobras corporais de deixar qualquer fisioterapeuta impressionado. Quando nos aproximamos um pouco mais do cotidiano de tais supercrentes, vê-se que o destoado bíblico e a defesa da fé que professam não gera efeito algum no meio em que vivem. Pelo contrário, há gente que tem uma péssima reputação, mas estão aí, por aí, cheios de fogo, não o verdadeiro fogo do Espírito que, em primeiro lugar, transforma vidas, dão sentido, revestem o Homem a viver sempre em novidade de vida.

Temos alimentado durante muito tempo a noção de que avivamento se limita ao batismo com o Espírito Santo e ao falar em línguas. E nos damos por satisfeitos por isso! Mas a experiência bíblica mostra que avivamento é algo além. Uma igreja avivada consegue romper os limites das quatro paredes e atingir a comunidade local com a mensagem da cruz, cristocêntrica. Os membros oram não por indução litúrgica, mas por devoção, ardor de um coração compungido que carregam em si as marcas de Cristo. São participativos, inteiramente ativos, cordados, fazem tudo por amor, espírito desprendidos.

Numa igreja avivada, as pessoas são batizadas com o Espírito Santo independentemente de festas e de "pregadores especiais". Eles não se limitam a guardar o que recebeu para si, e por isso querem repartir com outros. Crentes avivados pregam a palavra de Deus incessante nos hospitais, nas ruas, nos colégios e no trabalho. São aptos para aprender, mansos para ouvir, quebrantados. Quando olho para as Escrituras vejo que ainda não sabemos o que é realmente um avivamento genuíno, mas sabemos que Deus está disposto a realiá-lo em nossas vidas, que para atingí-lo é preciso nos doarmos a Deus sem reservas, como sacrifício vivo diante do seu altar.

sábado, 4 de junho de 2011

ASSEMBLÉIA DE DEUS - 100 ANOS DE PENTECOSTES

TEXTO BÍBLICO: Atos 4.19-20

TEXTO ÁUREO:

INTRODUÇÃO

Porquê é importante estudar a história da origem e desenvolvimento da Assembleia de Deus? Primeiro, porque esse ajuntamento de irmãos e irmãs que um dia deram origem ao movimento pentecostal no Brasil representam a identidade da denominação, diz-nos quem somos e a que viemos. (1) Toda organização social tem uma identidade e com a igreja não é diferente já que ela é social e espiritual; social, porque é formada de pessoas, espiritual, porque representa o corpo místico, uma unidade. "E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos" (Atos 11.26). O texto em tela, foca o que se reconheceu num povo que passou a ser chamado de cristão, isto é identidade. Houve o tempo em que cristãos eram identificados nitidamente. Alguém poderia dizer inequivocamente: "aquele ou aquela é da Assembleia de Deus!". (2) A identidade pode nos torna unidos e fortes. O que mais é inculcado nas mentes de adeptos das seitas heréticas é sua história. Narrada com destaques para seus fundadores. O assembleiano, às vezes sabe mais sobre as origens das seitas e heresias do que sua própria história. Arrisco-me a afirmar que cerca de 90% não sabem distinguir o pentecostalismo genuíno dos neo-pentecostais. Acham que tal conhecimento não tem a mínima importância. Outrossim, por não valorizarem sua história, sua identidade, não sabem o quanto somos representativos, o quanto podemos influir em decisões jurídico-administrativas como povo de Deus. A Revista Veja e IstoÉ sabem disso, mas nós, não sabemos! (3) A identidade assembleiana é o espelho doutrinário. Apregoavam os pioneiros: "Jesus Cristo salva, cura e batiza com o Espírito Santo!". A maioria esmagadora dessa nova geração não sabe que por causa dessa pregação, suscitaram-se perseguições de todos os lados. Da frente Romanista, já era previsto tais infortúnios; mas, dentre as próprias denominações fundamentalistas, havia um tratamento generalizado, que ridicularizavam, cerceavam e se opunham aos chamados pentecostais. Os assembleianos foram vítimas por quem hoje também prega essa mesma doutrina.

Com isto, não estou defendendo que o crente assembleiano venha doravante pregar os pioneiros, dando-lhes ou atribuindo poderes especiais, ou pior, defender a denominação Assembléia de Deus acima da autoridade bíblica! Todos os valorosos homens e mulheres de Deus, de ontem e de hoje, são apenas servos, vasos de barro e nada mais. "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós" (2 Co 4.7). Nossa pregação, deve ser, como vem sendo em muitas igrejas, cristocêntrica, e a mensagem é a da cruz!

Não podemos pregar pessoas nem a instituição, mas precisamos conhecer as origens, os eventos e as historias daqueles, que na direção de Deus, puderam deixar este legado, este patrimônio espiritual que está em todo lugar, espalhado pelos grandes centros, pelas áreas periféricas, nas favelas, nos morros, na zona rural, nos prisídios, enfim, em todo lugar, há uma igreja da Assembléia de Deus, para a glória de Deus, Pai, para anunciar as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para sua maravilhora luz.




quarta-feira, 25 de maio de 2011

A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

Lição 9

TEXTO ÁUREO: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra" (Atos 1.8).

TEXTO BÍBLICO: Atos 2. 1-4, 14-17.

INTRODUÇÃO

O movimento é sempre uma dinâmica social mobilizadora que une pessoas em torno de uma bandeira, de um ideal. Nesse sentido, o movimento pentecostal é experiência única, fundamentada na palavra de Deus.

No dia de pentecostes, em At. 2, ao serem cheios do Espírito Santo, os discípulos de Jesus falaram em línguas. Na casa de Cornélio, os gentios falaram em línguas e glorificaram a Deus (At. 10.46). Posteriormente, o próprio Pedro reconheceu a legitimidade daquele evento, afirmando que Deus havia derramado o Espírito santo sobre os gentios na casa daquele centurião romano (At. 11.15). Em Éfeso, os crentes foram batizados e tanto falavam em línguas como profetizavam (At. 19.1-6).

Ao longo da história, vários irmãos experimentaram a glossolalia, isto é, o falar em línguas. Por isso, a repetibilidade dessa experiência, ao longo do tempo, e nos dias atuais, não é mero emocionalismo, antes se trata de uma realidade fundamentada na Sagrada Escritura.

A análise histórica nos demonstra que homens e mulheres de fé, embasados pela Palavra de Deus, defendiam e testemunhavam o sobrenatural do Espírito, ressaltando sua evidencialidade, dentre eles destacamos: Justino Mártir (100-165), Irineu de Lyon (115-202), Teófilo de Antioquia (?-181), Tertuliano (160-220), Orígenes (180-254), Eusébio de Cesaréia (260-340), João Crisóstomo (304-407), Agostinho (354-430), Gregório o Grande (540-604), Simeão, o Novo Teólogo (949-1022), Hildegard de Bingen (1098-1179), Gregório Palamas (1296-1359), Francisco de Assis (1182-1226), Inácio de Loyola (1491-1556), Martinho Lutero (1483-1546), Jonathan Edwards (1703-1758) e John Wesley (1703-1791)

sábado, 21 de maio de 2011

O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL

Lição 8 de 22 de maio de 2011.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 14:26-33,39-40.

TEXTO ÁUREO

“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1 Co 14.26).

VERDADE PRÁTICA

O genuíno culto pentecostal é marcado pela reverência, ordem e profundo temor a DEUS, propiciando, assim, o contínuo derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre a Igreja de CRISTO.

INTRODUÇÃO

Culto, vem de cultuar. Cultuar é próprio da natureza humana. O Homem, gênero, se inclina, reverencia, adora aquilo que é - para ele ou ela - seu objeto de veneração. Nesse sentido, um fenômeno da natureza pode ser objeto de adoração, como por exemplo, a água, as plantas, o sol, a lua, os astros cósmicos etc. Cultuar é revestir algo ou alguém de sentido afetivo e místico. Adora-se o rei do Rock, o rei da música romântica, o pregador do lenço ungido, o cantor gospel fashion e por aí em diante. A marca do cultuar está na reverência e devoção.

Mas, quando tratamos especificamente sobre as bases da fé cristã, o culto se reveste de profundo significado para os crentes em Jesus. É um ato de reverente e fervorosa adoração a Deus, por meio do Filho Jesus. Sendo assim, a palavra-chave é: disciplina. A disciplina no culto diz respeito a ordem estabelecida. Todos temos liberdade de adorar a Deus das mais variadas formas possíveis, porém, com ordem e decência, buscando promover a edificação.

ANALISE DO TEXTO BÍBLICO 1 CORÍNTIOS 14. 26-33/39-40.

Se estudarmos o capítulo 14 da carta de Paulo aos crentes que residiam em Corinto, com base na divisão por seções, diríamos que os versículos 26-40 formam a mais importante de todo o capítulo, por expressar o que há de mais genuíno, o mais conceitual possível, sobre a natureza, singularidade e pureza do culto cristão.

O evangelista Moody ao comentar sobre esta porção das escrituras neotestamentária contrapôs duas palavras para as quais devemos atentar: liberdade espiritual e informalidade espiritual.

Na igreja de Corinto parecia haver muita liberdade no espírito, porém, pouca ou nenhuma ordem estabelecida. É como se todos os que estavam alí, nos cultos diários, estivessem apenas para dar, sem que estivessem dispostos a também receber. Imaginem a confusão de se ouvir inúmeras pessoas falando em línguas estranhas ao mesmo tempo, outras, profetizando, e tantas outras salmodiando e cantando, e tantas outras falando sobre as revelações obtidas. Simplesmente, não havia ordem que coordenasse as oportunidades.

Não podemos usar de nossa liberdade espiritual para dar ocasião a carne. Toda essa confusão tira o caráter e a finalidade do culto, reduzindo o ajuntamento cristão à informalidade. Não que Deus se sinta à vontade no formalismo tradicional, afinal, "aonde está o Espírito de Deus aí há liberdade", mas se esta estiver fora da ordem, não há como promover a edificação.

(I Corintios 14:26) - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais (no ajuntamento dos cristãos [eglésia] qual deve ser o comportamento adequado à ocasião?) , cada um de vós tem (reconhece-se que o Espírito Santo dotou a Igreja em sua individualidade para beneficiar a coletividade, cf.: 1 Co. 12.6-7; 11), salmo (Recitar ou cantar os salmos foi um excelente recurso de adoração a D'us (Deus) legado das comunidades judaicas), tem doutrina (uma explanação instrutiva dada ao crentes das comunidades locais; poderia ser uma exposição textual da autoridade apostólica, ou idéias fundamentadas nos Escritos sagrados que regiam o comportamento cristão, era o ethos cristão), tem revelação (uma φανέρωσις phanerosis, uma manifestação extraordinário do Espírito Santo mostrando o que estava oculto, trazendo à luz), tem língua (glossalalia, falar noutras línguas, línguas estranhas, falar movidos, inspirado pelo Espírito Santo, tem interpretação (Uma tradução movida, inspirada pelo mesmo Espírito, do falar em línguas, daquilo que é dito em línguas estranhas). Faça-se tudo para edificação (Figura de realce que mostra inúmeros elementos ou componentes envolvido num só processo, algo que converge para um só lugar, uma construção da coletividade para atingir o uno.

(I Corintios 14:27) - E, se alguém falar em língua desconhecida (Não se impõe aqui nenhuma proibição do falar em línguas no culto, cf. 1 Co. 14.39, mas se estabelece um marco delimitador até que ponto posso falar em línguas), faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete (Quem fala em língua deve orar para que a possa interpretar (1 Co. 14.6).

(I Corintios 14:28) - Mas, se não houver intérprete (De fato, a ausência ou até mesma a inexistência dum interprete é algo lamentável no culto, imagino quantas maravilhas poderíamos ouvir da parte de Deus por meio das línguas estranhas), esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.

(I Corintios 14:29) - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.

(I Corintios 14:30) - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro (Até como forma de educação e principalmente pelo fato de Deus não ser de confusão, cf.: versículo 33 deste capítulo).



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Fontes Pesquisadas:
Moody - Comentário VT/NV.
Thayer and Smith. "Greek Lexicon entry for Phanerosis". "The New Testament Greek Lexicon".

sábado, 14 de maio de 2011

OS DONS DE PODER


Lição 7

Texto Bíblico: Atos 8.5-8; 1Coríntios 12.4-10.

Verdade Prática:

Através da operação de sinais e prodígios, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, o Senhor JESUS confirma a ação evangelizadora e missionária da Igreja no mundo.

Introdução:

Neste domingo, a grande maioria das Igrejas Assembléias de Deus e demais denominações que utilizam as Lições Bíblicas CPAD estarão discorrendo nas classes de jovens e adultos sobre a segunda etapa do estudo das classificações dos dons, e nesta oportunidade o tema será dons de poder.

Devo admitir que fiquei particularmente surpreso ao assistir uma entrevista com um certo advogado, jovem, aparentando ser bastante devoto do romanismo, que tornou-se destaque no Brasil ao afirmar que tem o dom da palavra da sabedoria e do conhecimento, e que ele não apenas ouve como fala com Nossa Senhora, a Peregrina, a qual lhe transmite várias instruções aos fiéis, do mesmo modus operandi com que as igrejas pentecostais o fazem, tendo a evocação exclusiva do Espírito Santo por meio de Jesus, o único mediador entre Deus e os homens "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (1 Tm 2.5).

Surpreso, por constatar que o conhecimento técnico dos textos bíblicos utilizados por ele são precisos e pontuais do ponto de vista da exegese bíblica, coisa de envergonhar a muitos pregadores de nossos púlpitos que não se esforçam para mergulhar no profundo da palavra de Deus, então, eis a pergunta: Podem os Dons do Espírito Santo atuar na vida de alguém ou de uma instituição que se denomine igreja com a evocação de outro nome senão o nome de Jesus?

A bíblia não nos deixa a menor dúvida. Primeiro, porque o nome de Jesus está acima de quaisquer outros nomes: "Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre [que está acima de] todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2.9-11). Segundo, porque foi Jesus quem conquistou a nossa eterna salvação na Cruz do Calvário: "E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9). Terceiro, porque foi Jesus quem enviou o Espírito Santo para habitar apenas e exclusivamente na vida dos que obedecem a palavra de Deus: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós" (João 14. 16-17); "E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem"(Atos 5.32).

A fora isto, a experiência pentecostal mostra que só é possível receber os dons do Espírito Santo se passar pela experiência do novo nascimento e do batismo com o Espírito, isto é, a experiência do falar em línguas (Atos 2). É claro que nenhuma dessas experiências podem ser validadas pela Bíblia se a pessoa não receber a Cristo como único e suficiente salvador: "A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (Romanos 10.9-10); "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador. Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna (Tito 3. 5-7).

Então, o que realmente ocorre alí, no meio romanista: Além das estratégias nascidas no Período da Contra-Reforma, e do fracasso total e escandaloso da Santa Inquisição que perseguiu, prendeu, torturou e matou milhares dos verdadeiros cristãos nos séculos XVI-XVIII, descobriu-se que a melhor investida para se conter o avanço da Igreja seria abraçar os fenômenos espirituais que tanto combateram por centenas de anos.

E qual a origem desses fenômenos que eles, ancorados na Bíblia, afirmam ser dons espirituais? São fenômenos mentais naturais que encontram explicação tanto na psicologia e psicanálise quanto na psiquiatria. Os que dizem ser portadores de tais dons muitas vezes são pessoas de idoneidade moral exemplar, pessoas das comunidades, profissionais liberais etc. , e que foram instruídas por uma instância maior clerical, levadas a pensarem e agir como que possuídas do poder sobrenatural do Espírito Santo. Mentes predispostas.

É claro que, naquele meio, como no nosso, há indivíduos hábeis na arte da manipulação, que dizendo-se ou fazendo-se entender como "profetas e profetizas exclusivas" atraem para si os holofotes da grande massa que vê num Deus imediatista a solução de seus problemas urgentes, sem que para isso, tenhamos que nos apresentar perante Ele em santidade e retidão, e lhe Prestar obediência à Sua Palavra.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"EREIS GUIADOS PELOS ÍDOLOS MUDOS"

O capítulo 12 da primeira carta de Paulo aos crentes que estavam em Corinto, uma das principais cidades do mundo grego, por isso, rica na variedade de demonstrações de credo, os ídolos dominavam a vida das pessoas. No século VI a. C. houve a primeira tentativa de rompimento com essas crendices através do surgimento das Escolas Filosóficas, que questionavam até mesmo a existência desses deuses a quem se atribuiam poderes fantásticos.

Filósofos como Tales e Anaximandro de Mileto, Platão, Aristóteles começaram a questionar muitos aspectos da vida dantes pertencentes aos deuses. Mas, eles e outros não conseguiram atingir mentes e corações, porque tratavam apenas de questionar sem apresentar algo forte e impactante o suficiente para fazer as pessoas abandonarem por completo a aliança com os ídolos. E por essa razão, todo aquele que se deixava levar e ser guiados por essas crendices, o apóstolo Paulo os chama de "ignorantes", isto, aquele ou aquela, falto do saber, do verdadeiro conhecimento.

Mesmo aqueles novos crentes que experimentaram o mover do Espírito Santo em suas vidas nos tempos de Paulo, careciam ainda aprofundar o assunto para livrarem-se das confusões do saber ou do não-saber. [1] "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. [2] Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados".

Paulo mostra que noutro tempo, os neoconversos se deixavam "levar" e ser "guiados" pelos ídolos mudos. E no versículo 3 desse mesmo capítulo é nos apresentado a noção clara daquele que hoje é guiado pelo Espírito Santo: é gerado convicção em seu interior! "Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo".

Não simplesmente um falar de boca, uma expressão apenas verbal. Mas a convicção gerada pelo Espírito Santo no interior do Homem, o faz declarar 'Jesus é Senhor' e jamais 'Jesus é anátema'. Porque essa convicção foi gerada por Aquele que é enviado por Deus, através do Filho para nos guiar em toda a verdade. "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir" (João 16.13).

A diferença é que, quem é guiado pelo Espírito Santo de Deus não tem atitudes dúbias, fraquejar de palavras, inseguro. Pelo contrário, é ousado: "E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus" (Atos 4.31). É seguro e sabe a que veio, e disso não abre mão: "Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia" (2 Timóteo 1.12).


OS DONS DO ESPÍRITO SANTO


TEXTO: 1 CORÍNTIOS 12,1, 4-11, 28; ROMANOS 12. 6-8.

VERDADE PRÁTICA
Dons espirituais são dotações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO sobre o crente, capacitando-o para glorificar a CRISTO e realizar a obra de DEUS.

INTRODUÇÃO

O que a Bíblia chama de 'dom'? É possível distinguirmos no grego algumas variantes importantes a compreensão da palavra dom. Primeiro, dõron, cognato de didõmi (cf. Dic. VINE, pag.576), sentido de "dar", é usado acerca de presentes como expressão de honra (Mt. 2.11); "doações" para sustento do templo e de pobres (Mt. 15.5); e, salvação pela graça como "dom" de Deus (Ef. 2.8).

Já a palavra dõrea denota "presentes grátis", acentuando o caráter gratuito daquilo que é dado, sempre usado no Novo Testamento acerca de um dom espiritual ou sobrenatural (Jo 4.10; At. 8.20; 11.17). Há ocorrências no NT em que o "dom" é o próprio Espírito Santo (At. 10.45; 11.17).

Por fim, charisma, "dom da graça", dom envolvendo a graça (vem de charis) por parte de Deus como Doador ocorrendo em dois momentos: a) ao pecador para remissão (Rm 5.15, 16; 6.23) e como dotações especiais aos crentes mediante a operação da Pessoa do Espírito Santo.

Logo, quando falo de Dons Espirituais devo estar me referindo a dotação sobrenatural com a qual o crente é investido, ornado, para glorificar a Deus, em primeiro lugar, e realizar a obra de Deus cada um segundo o dom que recebeu do Senhor. “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1Pe 4.10).

I. TERMOS BÍBLICOS DESIGNADORES DOS DONS:

a) Dons espirituais (pneumatikos).
b) Dons da graça (charismata).
c) Ministérios 'Dons Ministeriais' (diakoniai).
d) Operações (energemata).
e) Manifestação (phanerosis).

1.1 - Quanto a classificação dos dons espirituais, podem ser como:
a) Manifestações do ESPÍRITO.
b) Dons de ministério prático.
1.2 - Alvo e resultado dos dons (1 Co 12.7b). São propósitos dos dons espirituais:
a) A glorificação do Senhor JESUS (Jo 16.14).
b) A confirmação da Palavra de DEUS (Mc 16.17-20; Hb 2.3,4).
c) O crescimento em quantidade e qualidade da obra de DEUS (At 6.7; 19.20; 9.31; Rm 15.19).
d) A edificação espiritual da Igreja (1 Co 12.12-27).
e) O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11, 12).

1.3 - O exercício dicisplinador dos dons espirituais (1 Co 14.26, 32, 33, 40). Toda energia e poder sem controle são desastrosos.

II. OS DONS ESPIRITUAIS NO MINISTÉRIO CRISTÃO

- PALAVRA DE SABEDORIA: (pequena parte da sabedoria de DEUS a respeito do futuro) At 27.22 Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perder] a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.

- PALAVRA DE CONHECIMENTO: (pequena parte do conhecimento de DEUS a respeito de algo conhecido em outra parte, porém não no local revelado) At 27.10 Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.

- DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS: At 16.18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.

- FÉ: (Dom necessário para ressurreição de mortos - crer no impossível) At 20.10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.

– MILAGRES ou Maravilhas (Agindo sobrenaturalmente na natureza) At 28. 5 Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.

– DONS DE CURAR: At 28. 8 E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.

- PROFECIA (Edificação, Exortação e Consolação) Ts 4.13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
– DOM VARIEDADE DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 18 Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos.
– DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 13 Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar (Este não está claro, porém por dedução, como estava ensinando, muito provavelmente era o que acontecia com ele próprio).

III. RESPONSABILIDADE QUANTO AOS DONS

1. Conhecer os dons. "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" (1 Co 12.1).
2. Buscar os dons. "Procurai com zelo os melhores dons" (1 Co 12.31).
3. Zelar pelos dons. "Procurai com zelo os dons espirituais" (1 Co 14.1).
4. Ser abundante nos dons. "Procurai sobejar neles, para a edificação da igreja" (1 Co 14.12).
5. Ter autodisciplina nos dons. "E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (1 Co 14.32).
6. Ter decência e ordem no exercício dos dons. "Mas faça-se tudo decentemente e com ordem" (1 Co 14.40).

CONCLUSÃO

Em 1 Coríntios 12.4~6, Paulo ensina que há dons (gr. charismatõn) diferentes, ministérios (gr. diakoniõn) diferentes e resultados (gr. energêmatõn) diferentes. Isto é, cada dom pode ser exercido através de ministérios diferentes e produzir resultados diferentes, sendo que todos honrarão a Deus. Paulo, usando a analogia dos diferentes membros do corpo, diz que Deus distribui os membros no Corpo conforme Ele deseja, dando~nos ministérios diferentes com resultados variados. O esboço em 1 Coríntios 14 trata da função prática. Incrível diversidade, incrível praticabilidade!

1. Devemos exercer o nosso ministério proporcionalmente à nossa fé.
2. Devemos concentrar a nossa atenção nos ministérios
que sabemos possuir, e aprimorá-los.
3. Devemos manter as atitudes certas: contribuir com generosidade, orientar com diligência e ter alegria em demonstrar misericórdia.
4. Todos temos funções diferentes no corpo de Cristo, e devemos compreender o relacionamento com o corpo inteiro
5. Os dons devem edificar a todos, e não somente ao indivíduo.
6. A ninguém cabe o senso de superioridade ou inferioridade, pois cada membro é igualmente importante.
7. Os dons são dados a nós, mas não os alcançamos por nossos méritos. A vontade e a soberania de Deus determinam essa distribuição. Sua ação específica de distribuir os dons na Igreja é demonstrada pelos seguintes verbos: "dar" (Rm 12.6; Ef4.11) e "por" (1 Co 12.28). Paulo afirma ainda, em 1 Coríntios 12.28~31, que devemos concentrar nossos esforços nos ministérios que sabemos que Deus nos tem dado.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

WHAT REALLY MATTERS?!


There are many things in life that we believe necessary, but what really matters to you? What really matters is not what money can buy. There are people who could buy whatever they wanted, yet their lives are a real bore.

The parable of the prodigal son shows us this clearly: and the younger of them said to his father, Father, give me the portion of [thy] substance that falleth to me. And he divided unto them his living.And not many days after, the younger son gathered all together and took his journey into a far country; and there he wasted his substance with riotous living.

And when he had spent all, there arose a mighty famine in that country; and he began to be in want. And he went and joined himself to one of the citizens of that country; and he sent him into his fields to feed swine.

And he would fain have filled his belly with the husks that the swine did eat: and no man gave unto him. But when he came to himself he said, How many hired servants of my father's have bread enough and to spare, and I perish here with hunger!

I will arise and go to my father, and will say unto him, Father, I have sinned against heaven, and in thy sight: I am no more worthy to be called your son: make me as one of thy hired servants.

As the father should receive it? After all he wasting the estate, preferring to live apart from his father!

The parable continues: And he arose, and came to his father. But while he was yet afar off, his father saw him, and was moved with compassion, and ran, and fell on his neck, and kissed him.And the son said unto him, Father, I have sinned against heaven, and in thy sight: I am no more worthy to be called thy son.

But the father said to his servants, Bring forth quickly the best robe, and put it on him; and put a ring on his hand, and shoes on his feet: and bring the fatted calf, [and] kill it, and let us eat, and make merry:for this my son was dead, and is alive again; he was lost, and is found. And they began to be merry.

What really matters is not cost us anything! However much the world has hurt you, made ​​you cry, suffer, God teaches us through his word that the doors are open and their arms are ready to welcome you.