Lição 09
"Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo." (2 Coríntios 11.3)
Para falar sobre a preservação da identidade da Igreja, o comentarista da Lição escolheu sabiamente o texto de 2 Coríntios 11.3 reavivando o que aconteceu no Eden e que tal fato deve servir como advertência para nós hoje.
Preservar a identidade, sem arrodeios, significa manter as características originais que definem a Igreja e pelas quais muitos homens e mulheres de Deus deram sua própria vida. Não podemos assumir, é claro, uma posição extremada a ponto de achar que temos que viver alheios as transformações sociais e tecnológicas do mundo, mas, como Igreja, não podemos absorver os valores mundanos como se isso fosse uma evolução do pensamento cristão. É por essa razão que a figura da serpente assume importancia nessa análise.
Primeiro, porque a serpente atua de forma sutil. Hábil, penetrante, envolvente, dissimulada, ela não ataca sem conhecer exatamente o terreno, sem ter estudado calma e meticulosamente a situação. Ela é astuta. Tem aparencia de piedade, negando, contudo, sua eficácia. Quando a Igreja começa a se envolver em coisas que não seja a pregação genuína da palavra de Deus e a prática do evangelho ela pode está na mira da serpente, quando não, já inoculado o veneno pelas suas artérias. O veneno da serpente, aqui representada pelo Diabo, é o pecado que se dilui produzindo vários efeitos entorpecedores: ciúmes, inveja, difamação, sexo fora do casamento, adultério, comércio da palavra de Deus, briga por cargos, escândalos etc.
Segundo, porque a serpente quando atua, sempre deixa marcas. No livro dos Provérbios 30.18-19, o autor diz não saber o caminho da serpente no rocha. Ao passo que, por similitude, o caminho da serpente na areia se sabe pelas marcas deixadas. Assim, a Igreja, quando firmada na Rocha que é Cristo, com seus membros alicerçados na palavra da fé, a serpente não tem como deixar marcas. A advertência do texto de 2 Coríntios 11.3 é, certamente, sobre a necessidade de vigilância constante para que o centro de nossa consciência, que comanda nossos sentidos, não venha de alguma forma ser corrompidos, isto é, sofrer o entorpecimento do veneno da serpente, e que isto, nos apartemos da simplicidade que há em Cristo.
Que Deus nos ajude a preservarmos essa identidade. Boa aula!
Para falar sobre a preservação da identidade da Igreja, o comentarista da Lição escolheu sabiamente o texto de 2 Coríntios 11.3 reavivando o que aconteceu no Eden e que tal fato deve servir como advertência para nós hoje.
Preservar a identidade, sem arrodeios, significa manter as características originais que definem a Igreja e pelas quais muitos homens e mulheres de Deus deram sua própria vida. Não podemos assumir, é claro, uma posição extremada a ponto de achar que temos que viver alheios as transformações sociais e tecnológicas do mundo, mas, como Igreja, não podemos absorver os valores mundanos como se isso fosse uma evolução do pensamento cristão. É por essa razão que a figura da serpente assume importancia nessa análise.
Primeiro, porque a serpente atua de forma sutil. Hábil, penetrante, envolvente, dissimulada, ela não ataca sem conhecer exatamente o terreno, sem ter estudado calma e meticulosamente a situação. Ela é astuta. Tem aparencia de piedade, negando, contudo, sua eficácia. Quando a Igreja começa a se envolver em coisas que não seja a pregação genuína da palavra de Deus e a prática do evangelho ela pode está na mira da serpente, quando não, já inoculado o veneno pelas suas artérias. O veneno da serpente, aqui representada pelo Diabo, é o pecado que se dilui produzindo vários efeitos entorpecedores: ciúmes, inveja, difamação, sexo fora do casamento, adultério, comércio da palavra de Deus, briga por cargos, escândalos etc.
Segundo, porque a serpente quando atua, sempre deixa marcas. No livro dos Provérbios 30.18-19, o autor diz não saber o caminho da serpente no rocha. Ao passo que, por similitude, o caminho da serpente na areia se sabe pelas marcas deixadas. Assim, a Igreja, quando firmada na Rocha que é Cristo, com seus membros alicerçados na palavra da fé, a serpente não tem como deixar marcas. A advertência do texto de 2 Coríntios 11.3 é, certamente, sobre a necessidade de vigilância constante para que o centro de nossa consciência, que comanda nossos sentidos, não venha de alguma forma ser corrompidos, isto é, sofrer o entorpecimento do veneno da serpente, e que isto, nos apartemos da simplicidade que há em Cristo.
Que Deus nos ajude a preservarmos essa identidade. Boa aula!
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