ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

sábado, 4 de agosto de 2012

DESPENSA VAZIA

Lição 06
TEXTO ÁUREO: "Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão." Salmos 37:25.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Rs 4.1-7.

INTRODUÇÃO: 

O mundo da Pós-Modernidade chegou anunciando um tempo de profundas mudanças no pensamento e comportamento humanos. Nesse, particular, temos que admitir que o pensamento teológico também mudou de tal forma que se torna difícil, mesmo para as denominações tradicionais, barrar certas tendências. Antes era comum identificar algum pensamento associando-o à denominação, hoje, já é mais complicado. 

Para ser mais claro, pensar o cristão fiel, cumpridor de seus deveres, ativo na obra de Deus passando necessidades é assunto inaceitável para a teologia da prosperidade. Isto porque, justificam, o crente fiel não passa por esses tipos de situações próprias do infiel.

Quando se analisa a Bíblia se descobre um Deus da provisão (Jeová Jiré), mas como descobrir a essência dessa provisão senão pela experiência das necessidades? "E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás" (Salmos 50.15).

O psicólogo comportamental Abraham Maslow (1908-1970) teorizou sobre a hierarquia das necessidades humanas idealizando uma pirâmide na qual a base representa as necessidades fisiológicas como alimentação, reprodução, abrigo, entre outras; em seguida, as necessidades de segurança. Estas podendo ser segurança física, segurança financeira, saúde, bem-estar etc. Destaca-se também as necessidades de associação, por exemplo, criar vínculos de amizade é uma necessidade; as necessidades de estima representada pelo desejo humano de ser aceito e valorizado. E, por último, no topo da pirâmide, as necessidades de auto-realização, ou seja, o sentido que representa o potencial máximo do ser. Para chegar aqui, é necessário ter satisfeitas todas as demais necessidades. Esse seria o ideal de pessoa plena, realizada. 

No entanto, a Bíblia diz mostra através de inúmeros textos que a alma do homem nunca se farta, quanto mais tem, mas aquilo que se constituía numa ausência de prazer passa a perder o significado para uma nova necessidade e a pessoa muitas vezes perde a visão do que realmente pode lhe fazer feliz. Foi nesse contexto que Jesus repreendeu o rico insensato: "E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" Lucas 12:18-20.

Psicologicamente a natureza humana persegue um alvo com simbolo máximo de seu desejo, quando adquire-o, novas necessidades tornam a reproduzir o mesmo vazio anterior. Por que? A nossa plenitude, o sentimento de completude de todas as lacunas só pode vir de Deus que é a fonte da eterna felicidade.

O salmista Davi, aquele mesmo que precisou comer o pão da proposição (1 Samuel 21.6) que não lhe era devido, mas a necessidade imperava, cantou a Deus respaldado por toda sua experiência: "Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi um justo desamparado!", porque Deus cuida de cada um dos seus. A existência de um necessidade servirá apenas para glorificar o Seu santo nome e contemplar que Deus é Deus de milagres. 

Recomendo a leitura da postagem: NADA ALÉM DE UMA BOTIJA DE AZEITE

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