Lição 10
TEXTO ÁUREO
“Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR” (Jó 1.21).
VERDADE PRÁTICA
Ainda que percamos todos os nossos bens, continuaremos a desfrutar de nosso bem maior: Cristo Jesus nosso Senhor.
Livro de Jó 1.13-21.
13 - E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito,
14 - que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;
15 - e eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova.
16 - Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.
17 - Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.
18 - Estando ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
19 - eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
20 - Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou,
21 - e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR.
INTRODUÇÃO
Sem dúvida alguma, a consciência da perda é uma experiência que todos nós passamos desde os primórdios da humanidade e o próprio Jesus preparou o espírito de seus discípulos para eventos duros, de pesar, de dor, que eles haveriam de passar.
Mas o que é a perda? Como podemos nos preparar para esse evento devastador? A Bíblia Sagrada tem todas as respostas de que precisamos para lidar com essa realidade.
A PERDA NA PERSPECTIVA PSICOLÓGICA. As perdas estão presentes na natureza desde o momento em que nossos primeiros pais transgrediram a lei de Deus no Éden (Gênesis 3. 22-24). Mas, especificamente, as perdas humanas, revestem-se de uma importância impar. Toda e qualquer perda humana representa uma ruptura, um rompimento (Eclesiastes 12.6).
A PERDA NA PERSPECTIVA PSICOLÓGICA. As perdas estão presentes na natureza desde o momento em que nossos primeiros pais transgrediram a lei de Deus no Éden (Gênesis 3. 22-24). Mas, especificamente, as perdas humanas, revestem-se de uma importância impar. Toda e qualquer perda humana representa uma ruptura, um rompimento (Eclesiastes 12.6).
Nesse sentido, alguém poderia
emocionalmente adoecer diante da perda de bens materiais, ou posição social de
destaque, ou até em face de uma aposentadoria, representado a quebra do elo
entre a pessoa e o trabalho, como se costuma dizer: “ele começou a morrer
quando parou de trabalhar...” Ou a quebra de um relacionamento, uma amizade
traída, um fim de casamento, um afastamento do pai em relação a filhos, são
exemplos de perda. Há pessoas que são mais vulneráveis que outras diante de
situações como essas.
Mas, o tema da morte sempre
representou a ruptura mais dolorosa para a maioria esmagadora das pessoas, por
ser uma quebra de vínculo irremediável a que todos havemos de passar, exceto os
que estiverem vivos no momento do arrebatamento da Igreja (I Tessalonicenses 4.
16-17).
A morte causa dor, comoção,
sentimento de impotência diante do que não se pode fazer por quem está às
portas da morte, sendo este um ente querido. Ela pode vir sem aviso prévio,
violenta como num ataque cardíaco; ou num processo doloroso como numa doença
crônica, saber que aquela pessoa vai morrer em breve aumenta o sofrimento de
quem acompanha o processo, principalmente se levada em consideração o grau de
importância que a pessoa enferma ocupa na vida.
Mesmo com a experiência e o
conforto que a pessoa tem na palavra de Deus e na experiência como Cristão, é
preciso desenvolver um processo mental conhecido como elaboração do luto, antes
da pessoa querida morrer, como forma de criar as condições mentais de
manutenção do equilíbrio emocional. Do contrário, a pessoa susceptível pode desenvolver
um quadro de depressão, ou outros tipos próprios do “morrer psicológico”.
Quando a pessoa, orientada por um
psicólogo, terapeuta, ou um pastor experiente e capaz, desenvolve a elaboração
do luto os resultados da experiência da perda são traduzidos pelo alívio ou
supressão dos sintomas dolorosos de pesar; mudanças em relação a perturbações
próprias da situação; melhor desempenho na adaptação à nova situação.
Nesse processo existe a
recuperação, elevação ou regulação da auto-estima e atualização da consciência
no sentido de que se percebe que a perda do ente querido de processou, mas que
é necessário dar continuidade a vida e se cercar mais afetivamente das pessoas
que nos amam e, também, precisam de nossa atenção, carinho e afeto.
CONCLUSÃO
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