ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR

TEXTO ÁUREO: I Pe. 3.1  
"Do mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de sua mulher." (Versão NVI)

LEITURA BÍBLICA: I Co. 7.12-16

I. INTRODUÇÃO

O ideal Bíblico é que o lar seja integralmente composto por membros comunicantes da mesma fé, da comunhão em Cristo Jesus. Como membro da Igreja, poderia suavizar essa exposição afirmando que o lar cristão é um céu aqui na terra; mas, como psicólogo, assumo o risco de fugir dessa tendência para destacar que tanto o lar do não-crente como o lar do crente, os problemas de relacionamento sempre existirão. Estresse, contas à pagar, filhos para educar, trabalhos para administrar, e a relação conjugal para se conduzir com muito cuidado.

É claro que, no transcurso de nossa trajetória, nós construímos o tipo de cama na qual vamos dormir e o tamanho do lençol com o qual iremos nos cobrir (Isaías 28.20). Isto me referindo as escolhas que fazemos. Se alguém resolve se envolver com uma pessoa incrédula, estreitam-se os laços e se casam ou vivem maritalmente, conhecendo a palavra de Deus, o resultado dessa relação tende a convergir para incompatibilidades penosas, duras de suportar muitas vezes; mas essa pessoa, achegando-se Deus para Serví-lo com integridade de coração, deve suporta toda essa situação. Não apenas isso, mas conquistar o (a) cônjuge pregando "sem palavras" (I Pedro 3.1), através de um procedimento fiel.

Posturas no lar não condizentes com a palavra de Deus: 1) contrariar o marido crente ou incrédulo sob pretexto de colocar Deus em primeiro lugar. É um engano recorrente. A Bíblia diz: "Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor..." (Efésios 5.22); 2) cultivar um ambiente de intensas discussões. A Bíblia põe a mulher cristã como exemplo para servir de modelo: "Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos" (Tito 2.4); 3) convém a mulher se conduzir com prudência num lar dividido entre crentes e não-crentes. "A casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente." (Provérbios 19.14).

Observei num culto repleto de pessoas, um casal bastante jovem sentado num dos bancos próximos da área central da igreja; ele não cessava de beijar-lhe as mãos a cada minuto que passava. Uma conduta que, a vista dos menos experientes denotava amor. Puro engano. Amor é um sentimento profundo, terno, respeitável, de entranhável afeto, algo que não se traduz em - como diria um sertanejo - "pantim" e jogos de encenação. Já conheci casais que na Igreja se tratam por "môzim" e "filhinho", "filhinha", mas que fora daquele contexto se digladiam, agridem-se mutuamente. Deus abomina uma vida de encenação. Mas ama a sinceridade, a verdade.

A Bíblia nunca se preocupou em apresentar lares cristãos acima de qualquer suspeita, pelo contrário, ela pinta sem retoques lares de homens e mulheres de Deus marcados por conflitos familiares, mas que, na dependência de Deus essas imperfeições são combustíveis para manter acesa a chama do amor. 

Valorize sua família, não se permita jamais desprezá-la, conduza-a ao Senhor em demonstração de obediência a palavra de Deus e você descobrirá um tesouro inestimável.


CONCLUSÃO

O lar cristão, cheio de imperfeições representa o ambiente perfeito para exercitar o amor de Cristo derramado em nossos corações. Não podemos alimentar uma vida de fingimentos e encenações como se o nosso lar fosse o modelo de perfeição. Capa pessoa é um universo, cada mente é um poço profundo, precisamos administrar nossos sentimentos e emoções, desenvolver a misericórdia através da tolerância, da aceitação incondicional.

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