Esboço da Lição:
Texto áureo: "Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor" (2 Co 12.1)
Verdade Prática: As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro.
Leitura Bíblica em Classe: 2 Co 12.1-4, 7-10, 12.
INTRODUÇÃO
I. A GLÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (vv 11-33)
1.1 A glória maior de Paulo não está em sua biografia, e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
1.2 Paulo se opõe à arrogância dos judeus-cristãos.
1.3 Paulo responde contrastando os falsos mestres.
II. A GLÓRIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4)
2.1 Visões e revelações do Senhor (12.1)
2.2 O "Paraíso" na teologia paulina (12.2-4)
2.3 A atualidade das experiências espirituais.
III. A GLÓRIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10).
3.1 O espinho na carne (12.7,8)
3.2 Paulo reafirma que se gloria na fraqueza (12.10)
3.3 A explicação do paradoxo do gloriar-se nas fraquezas (12.9,10)
CONCLUSÃO
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
Começarei com uma afirmativa preocupante: não poucos os ministérios (em alguns casos nem ministérios são, mas sim, movimentos) que fundamentam sua existência e a de seus seguidores em visões e revelações, colocando tais experiências espirituais acima da autoridade da Palavra deDeus. E ai temos incontáveis pastores precoces, inexperientes, imaturos, neófitos, que arrebanham muitas pessoas após si com essa mesma filosofia, essa mesma forma de encarar as coisas espirituais, abrindo as portas para as várias disporções teológicas.
Na igreja de Corinto haviam pessoas que supervalorizavam essas experiências. E isto até lhes servia como uma espécie de auferir créditos espirituais a uns em detrimento de outros.
Experiências espirituais são sempre enriquecedoras. Elas assumem um caráter pessoal singular, intransferível, desde que não estejam acima dos limites doutrinários. Nesta lição, fica claro que nem a igreja nem crente algum pode depender de experiências, como visões, revelações e outras manifestações para conhecer a vontade de Deus, essencialmente contida em Sua palavra. A palavra de Deus tem a primazia. Um exemplo disso temos nos Atos dos Apóstolos, capítulo 10, quando, não obstante ter visto e ouvido um anjo do Senhor, Cornélio - o Centurião, em obediência ao que lhe fora dito por meio do anjo, enviou mensageiros à Jope, e tranzendo Pedro até a sua casa onde estava reunido a familia e alguns amigos íntimos disse: "Estamos todos aqui e queremos ouvir o que tens a dizer". Pedro, começa lhes falando o que sobre Jesus diziam as Escrituras. Num dado momento, enquanto ele falava da palavra de Deus "caiu o Espírito Santo sobre todos eles e começaram a falar em outras línguas e foram cheios do Espírito Santo".
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