O conceito que Paulo tinha do líder na obra cristã reflete-se nas palavras que emprega nessa conexão. Paulo era despenseiro (1 Coríntios 4:2), o que significa mordomo ou gerente dos recursos da família. Paulo era administrador, isto é, governante (1 Coríntios 12:28), palavra que descreve o timoneiro do navio e, dessa maneira, aquele que dirige a tarefa. Ele é bispo, isto é, supervisor (Atos 20.28), palavra para guardador ou protetor. Paulo é presbítero (Atos 20:17), o que implica maturidade da experiência cristã. Ele é presidente (Romanos 12.8), palavra que significa alguém que se coloca diante das pessoas e as conduz. É claro, nem todos os líderes preenchem todos esses papéis, mas o uso que Paulo faz dessas palavras dá algum indício da complexidade da tarefa e do quanto é preciso haver flexibilidade e adaptabilidade no exercê-la.
A versatilidade que caracterizava sua própria liderança acha-se demonstrada na variedade de táticas que ele empregava na lida com os problemas de diferentes pessoas e igrejas.
Acho que esse é ponto crucial da lição deste domingo. A versatilidade, a resiliência, necessárias ao bom desempenho da atividade liderante, isto, misturado com humildade e inteira dependencia de Deus, traduz o perfil de um lider autentico.
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