TEXTO: Deuteronômio 6.4: "Ouve Israel; o Senhor Nosso Deus é único Senhor"
INTRODUÇÃO
Essa sentença pronunciada no versículo quarto do capítulo sexto do Código Deuteronômico era usada pelos judeus de todas as idades em ocasiões solenes; o velho, o jovem e a criança diziam em voz alta: "-Ouvi ó Israel, Jeová é Um!", o que na Teologia se destaca o principal atributo de Deus a 'unitas singularitatis', isto é, não há deus antes, não há depois e nunca haverá Deus como o Altíssimo.
Essencialmente, Deus na Sua singularidade é Um. É único, benevolente, amoroso, presente, imanente, transcedente, invisível, real e oniponte. Deus é tão grande, mas apesar de Sua grandeza, habita no coração do simples. Ele é tão amoroso que enviou Seu Filho, num gesto de infinito amor e compaixão para cumprir nEle o propósito da salvação.
A sorte de Israel estava no ouvir a Deus, ao único Deus. A desgraça, estava em ouvidá-lo. A distancia de Deus empobrece, a proximidade, enriquece, humaniza. A plenitude de Deus é o céu, a excassez de Deus é o inferno. Sendo que, estando com Deus e Ele estando conosco até o inferno se transforma em paraíso e a mais tenebrosa das tempestades se converte em bonança.
Estando com Deus, as muitas águas não conseguem nos submergir, nem as chamas do fogo têm poder para destruir, nem os espinhos, sufocar. Deus é o diferencial. Mas não qualquer um Deus, o Único Deus! Não o deus das conveniências, o deus imediatista, ou o deus desse século que tem segado o entendimento dos incrédulos.
O Deus Único, pelo Sua singularidade, não quer se relacionar apenas momentaneamente com as pessoas, mas, sim, ter um relacionamente concreto, próximo e real com as pessoas, com Seus adoradores. Nesse caso, sim, o Único Deus pode se revelar da forma mais especial possível em nossas vidas.
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