ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Lição 1: A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
Texto Áureo:
“Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo” (2 C0 1.5)
Texto Bíblico: 2 Coríntios 1.12-14; 10.4,5.
Ao iniciarmos o primeiro trimestre de 2010 com o estudo da segunda epistola de Paulo a Igreja que estava em Corinto, com o tema “Eu, de muito boa vontade gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas” talvez seja oportuno lembrar que Paulo, autor dos 13 livros que compõe a maior parte do Novo Testamento foi o pioneiro responsável pela circulação de escritos entre os cristãos mesmo antes dos evangelhos. Isto nos dá mais ou menos uma idéia do quanto as comunidades cristãs formadas ao longo dos 50/60 primeiros anos da igreja careciam de maiores informações e ensino doutrinário. E, quando nós volvemos o olhar para a crescente população cristã espalhada por toda a região da Ásia Menor podemos imaginar quão urgente era a preocupação de Paulo em fazer circular suas cartas, ora com o gênero literário e estrutura que variava entre tratados teológicos profundos que versavam sobre a natureza da salvação em Cristo, a fé, os dons espirituais, a santidade, a segunda vinda do Senhor, ora com o simples estilo e linguagem direta como no bilhete enviado a um certo Filemon, cujo portador era, na verdade, o próprio escravo que havia fugido de seu senhor.
A preocupação de Paulo era justificada pelo fato de lá fora, fora dos limites da palestina, do ambiente de Jerusalém, haver uma civilização, a gentílica, plurecultural, caracterizada pela vastíssima diversidade. Ele sabia que os crentes dessa região habitavam exatamente num mundo cujos padrões éticos e morais apresentavam uma variabilidade tal que o considerado abominação por uns poderia ser muito bem aceito por outros, num mesmo espaço geográfico.
É o caso, por exemplo, da cidade de Corinto. Uma metrópole rica, entreposto comercial, ponto para onde convergiam as principais correntes filosóficas e religiosas, tendentes ao politeísmo de cunho liberalista.
Não demorou muito para Paulo perceber que a igreja que ali nascera estava infectada com alguns indivíduos estranhos ao amor de Deus, ao propósito do evangelho. Logo se tornaram partidaristas (1 Co. 3), insolentes, permissivos (1 Co 5) e arrogantes (2 Co 11.13). Não obstante haver pessoas comprometidas com a verdade e fiéis aos princípios do evangelho de Cristo a situação espiritual exigia uma nova carta e Paula a deu.
Era necessário expor mais uma vez a natureza de seu chamamento para o apostolado, diferentemente daqueles falsos mestres, opositores de Paulo, que se auto proclamavam “apóstolos” sem legitimidade alguma, sem se fazer acompanhar pelas credenciais (2 Co 12.13) que atestam por si, aqueles verdadeiramente chamados por Deus.
Esboço da Lição
I. A CIDADE DE CORINTO
1. Uma metrópole estratégica do séc. I d.C.
2. Uma cidade histórica e libertina.
3. Local da carta.
II. OBJETIVO DA CARTA
1. Autoria e características da carta.
2. A carta tem um caráter pessoal.
3. A exposição do ministério e apostolado paulinos e a coleta para os necessitados.
III. AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM PAULO
1. Amar sem ser conivente.
2. Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas.
3. Paulo não tomou todos por alguns.
CONCLUSÃO
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