ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

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sábado, 25 de junho de 2011

AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA



LIÇÃO 13

TEXTO ÁUREO: “Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu ESPÍRITO sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.” (Is 44.3).

VERDADE PRÁTICA: O avivamento só é possível quando a Igreja de CRISTO se volta ao estudo sistemático e à obediência incondicional da Bíblia Sagrada.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 19.1-6, 11, 12, 18,19.

Versículo 1º: Enquanto Apolo [Apolo era natural de Alexandria, descrito como homem elonquente e poderoso nas Escrituras, cf At. 18.24] estava na cidade de Corinto, Paulo viajou pelo interior da província da Ásia e chegou a Éfeso [mais tarde, Éfeso veio a se tornar o centro teológico mais importante donde várias doutrinas fundamentais a respeito da salvação, emergiram]. Ali encontrou alguns cristãos [A diáspora, dispersão ocorrida com a morte de Estevão ensejou a disseminação do evangelho de Jesus por várias partes, e aqui, um exemplo] 2 e perguntou: - Quando vocês creram [Para crer é preciso fé, para ter fé, é preciso saber. A fé se liga ao conhecimento da palavra de Deus, Rm 10.17], vocês receberam o ESPÍRITO SANTO? Eles responderam: - Nós nem mesmo sabíamos que existe o ESPÍRITO SANTO [Paulo lhes faz uma pergunta sobre o batismo com o Espírito Santo e constata que eles eram batizados apenas no batismo de João, como sinal de arrependimento]. 3 - Então que tipo de batismo vocês receberam? - perguntou Paulo. - O batismo de João Batista! - responderam. 4 Então Paulo disse: - João batizava aqueles que se arrependiam dos seus pecados. E também dizia ao povo de Israel que eles deviam crer naquele que havia de vir depois dele, isto é, em JESUS. 5 Depois de ouvirem isso, aqueles homens foram batizados em nome do Senhor JESUS [Alguns biblistas tentam suavisar essa expressão, optanto por ignorar que Paulo usou sua autoridade apostólica para batizá-los novamente, só que desta vez, no nome de Jesus, como forma, talvez, de patentear o batismo para arrependimento no nome de Jesus, e não de João, como regra a ser seguida pelos cristãos]. 6 Aí Paulo pôs as mãos sobre eles, e o ESPÍRITO SANTO veio sobre eles. Então começaram a falar em línguas estranhas e a anunciar também a mensagem de DEUS [Por conseguinte, eles foram batizados com o Espírito Santo, como confirmação da doutrina apostólica, anteriormente ensinada pelo próprio Jesus]. 11 DEUS fazia milagres extraordinários [milagres em si, já são extraordinários por fugir da ordem natural das coisas e ao campo das explicações cientificas, quando diz "milagres extraordinários" é por que causavam verdadeiro impacto tais realizações] por meio de Paulo, 12 tanto que as pessoas pegavam lenços e aventais que ele usava e os levavam para os doentes tocarem. E, quando estes tocavam neles, ficavam curados; e de outras pessoas saíam os espíritos maus [Nota-se o poder de Deus fluindo de uma forma não induzida, ou manipulada, sem nenhuma teatralidade, um operar singelo e eficaz do Espírito Santo para curar e libertar]. 18 Então muitos dos que creram vinham e confessavam publicamente as coisas más que haviam feito [Não existe avivamento sem confissão e abandono de pecados]. 19 E muitos daqueles que praticavam feitiçaria ajuntaram os seus livros e os trouxeram para queimar diante de todos [Um perfeito exemplo de falência de empresa: a do sensacionalismo. As pessoas se prendem facilmente a esse tipo de coisa. Só que, quando o genuíno poder de Deus começa a atuar, então, as forças ocultas que antes exerciam atração, perdem o efeito completo]. Quando calcularam o preço dos livros queimados, o total chegou a cinqüenta mil moedas de prata [A fábrica do ocultismo se alimenta de dinheiro, de lucros avultosos. O poder de Deus acessível às pessoas para curar, libertar e salvar é gratuito, não custa absolutamente nada! Nisto reside a diferença].

COMENTÁRIO ADICIONAL

O QUE É AVIVAMENTO, AFINAL? Chega-se ao fim deste trimestre que, em todas as lições, buscou realçar a importância do movimento pentecostal por ocasião da comemoração do Centenário da Assembléia de Deus no Brasil e em vários momentos o tema do avivamento foi pontuado.

Só que nós ainda não sabemos o que seja realmente, com exatidão, em sua plenitude, um avivamento. Tanto é, que estamos ancorados na idéia equivoca de que o avivamento genuíno foi aquele do culto passado, no qual veio "um pregador cospe fogo" e "batizou 8 com o Espírito Santo, teve gente que caiu de tanto poder!". Ato contínuo ao término do culto: todos voltam a seu estado de normalidade como que saindo de um transe hipnótico. Nesses movimentos "ditos" pentecostais é surpreendente assistir pessoas assumindo papéis de semi-deuses e fazendo manobras corporais de deixar qualquer fisioterapeuta impressionado. Quando nos aproximamos um pouco mais do cotidiano de tais supercrentes, vê-se que o destoado bíblico e a defesa da fé que professam não gera efeito algum no meio em que vivem. Pelo contrário, há gente que tem uma péssima reputação, mas estão aí, por aí, cheios de fogo, não o verdadeiro fogo do Espírito que, em primeiro lugar, transforma vidas, dão sentido, revestem o Homem a viver sempre em novidade de vida.

Temos alimentado durante muito tempo a noção de que avivamento se limita ao batismo com o Espírito Santo e ao falar em línguas. E nos damos por satisfeitos por isso! Mas a experiência bíblica mostra que avivamento é algo além. Uma igreja avivada consegue romper os limites das quatro paredes e atingir a comunidade local com a mensagem da cruz, cristocêntrica. Os membros oram não por indução litúrgica, mas por devoção, ardor de um coração compungido que carregam em si as marcas de Cristo. São participativos, inteiramente ativos, cordados, fazem tudo por amor, espírito desprendidos.

Numa igreja avivada, as pessoas são batizadas com o Espírito Santo independentemente de festas e de "pregadores especiais". Eles não se limitam a guardar o que recebeu para si, e por isso querem repartir com outros. Crentes avivados pregam a palavra de Deus incessante nos hospitais, nas ruas, nos colégios e no trabalho. São aptos para aprender, mansos para ouvir, quebrantados. Quando olho para as Escrituras vejo que ainda não sabemos o que é realmente um avivamento genuíno, mas sabemos que Deus está disposto a realiá-lo em nossas vidas, que para atingí-lo é preciso nos doarmos a Deus sem reservas, como sacrifício vivo diante do seu altar.

sábado, 14 de maio de 2011

OS DONS DE PODER


Lição 7

Texto Bíblico: Atos 8.5-8; 1Coríntios 12.4-10.

Verdade Prática:

Através da operação de sinais e prodígios, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, o Senhor JESUS confirma a ação evangelizadora e missionária da Igreja no mundo.

Introdução:

Neste domingo, a grande maioria das Igrejas Assembléias de Deus e demais denominações que utilizam as Lições Bíblicas CPAD estarão discorrendo nas classes de jovens e adultos sobre a segunda etapa do estudo das classificações dos dons, e nesta oportunidade o tema será dons de poder.

Devo admitir que fiquei particularmente surpreso ao assistir uma entrevista com um certo advogado, jovem, aparentando ser bastante devoto do romanismo, que tornou-se destaque no Brasil ao afirmar que tem o dom da palavra da sabedoria e do conhecimento, e que ele não apenas ouve como fala com Nossa Senhora, a Peregrina, a qual lhe transmite várias instruções aos fiéis, do mesmo modus operandi com que as igrejas pentecostais o fazem, tendo a evocação exclusiva do Espírito Santo por meio de Jesus, o único mediador entre Deus e os homens "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (1 Tm 2.5).

Surpreso, por constatar que o conhecimento técnico dos textos bíblicos utilizados por ele são precisos e pontuais do ponto de vista da exegese bíblica, coisa de envergonhar a muitos pregadores de nossos púlpitos que não se esforçam para mergulhar no profundo da palavra de Deus, então, eis a pergunta: Podem os Dons do Espírito Santo atuar na vida de alguém ou de uma instituição que se denomine igreja com a evocação de outro nome senão o nome de Jesus?

A bíblia não nos deixa a menor dúvida. Primeiro, porque o nome de Jesus está acima de quaisquer outros nomes: "Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre [que está acima de] todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2.9-11). Segundo, porque foi Jesus quem conquistou a nossa eterna salvação na Cruz do Calvário: "E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9). Terceiro, porque foi Jesus quem enviou o Espírito Santo para habitar apenas e exclusivamente na vida dos que obedecem a palavra de Deus: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós" (João 14. 16-17); "E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem"(Atos 5.32).

A fora isto, a experiência pentecostal mostra que só é possível receber os dons do Espírito Santo se passar pela experiência do novo nascimento e do batismo com o Espírito, isto é, a experiência do falar em línguas (Atos 2). É claro que nenhuma dessas experiências podem ser validadas pela Bíblia se a pessoa não receber a Cristo como único e suficiente salvador: "A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (Romanos 10.9-10); "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador. Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna (Tito 3. 5-7).

Então, o que realmente ocorre alí, no meio romanista: Além das estratégias nascidas no Período da Contra-Reforma, e do fracasso total e escandaloso da Santa Inquisição que perseguiu, prendeu, torturou e matou milhares dos verdadeiros cristãos nos séculos XVI-XVIII, descobriu-se que a melhor investida para se conter o avanço da Igreja seria abraçar os fenômenos espirituais que tanto combateram por centenas de anos.

E qual a origem desses fenômenos que eles, ancorados na Bíblia, afirmam ser dons espirituais? São fenômenos mentais naturais que encontram explicação tanto na psicologia e psicanálise quanto na psiquiatria. Os que dizem ser portadores de tais dons muitas vezes são pessoas de idoneidade moral exemplar, pessoas das comunidades, profissionais liberais etc. , e que foram instruídas por uma instância maior clerical, levadas a pensarem e agir como que possuídas do poder sobrenatural do Espírito Santo. Mentes predispostas.

É claro que, naquele meio, como no nosso, há indivíduos hábeis na arte da manipulação, que dizendo-se ou fazendo-se entender como "profetas e profetizas exclusivas" atraem para si os holofotes da grande massa que vê num Deus imediatista a solução de seus problemas urgentes, sem que para isso, tenhamos que nos apresentar perante Ele em santidade e retidão, e lhe Prestar obediência à Sua Palavra.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO


TEXTO: 1 CORÍNTIOS 12,1, 4-11, 28; ROMANOS 12. 6-8.

VERDADE PRÁTICA
Dons espirituais são dotações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO sobre o crente, capacitando-o para glorificar a CRISTO e realizar a obra de DEUS.

INTRODUÇÃO

O que a Bíblia chama de 'dom'? É possível distinguirmos no grego algumas variantes importantes a compreensão da palavra dom. Primeiro, dõron, cognato de didõmi (cf. Dic. VINE, pag.576), sentido de "dar", é usado acerca de presentes como expressão de honra (Mt. 2.11); "doações" para sustento do templo e de pobres (Mt. 15.5); e, salvação pela graça como "dom" de Deus (Ef. 2.8).

Já a palavra dõrea denota "presentes grátis", acentuando o caráter gratuito daquilo que é dado, sempre usado no Novo Testamento acerca de um dom espiritual ou sobrenatural (Jo 4.10; At. 8.20; 11.17). Há ocorrências no NT em que o "dom" é o próprio Espírito Santo (At. 10.45; 11.17).

Por fim, charisma, "dom da graça", dom envolvendo a graça (vem de charis) por parte de Deus como Doador ocorrendo em dois momentos: a) ao pecador para remissão (Rm 5.15, 16; 6.23) e como dotações especiais aos crentes mediante a operação da Pessoa do Espírito Santo.

Logo, quando falo de Dons Espirituais devo estar me referindo a dotação sobrenatural com a qual o crente é investido, ornado, para glorificar a Deus, em primeiro lugar, e realizar a obra de Deus cada um segundo o dom que recebeu do Senhor. “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1Pe 4.10).

I. TERMOS BÍBLICOS DESIGNADORES DOS DONS:

a) Dons espirituais (pneumatikos).
b) Dons da graça (charismata).
c) Ministérios 'Dons Ministeriais' (diakoniai).
d) Operações (energemata).
e) Manifestação (phanerosis).

1.1 - Quanto a classificação dos dons espirituais, podem ser como:
a) Manifestações do ESPÍRITO.
b) Dons de ministério prático.
1.2 - Alvo e resultado dos dons (1 Co 12.7b). São propósitos dos dons espirituais:
a) A glorificação do Senhor JESUS (Jo 16.14).
b) A confirmação da Palavra de DEUS (Mc 16.17-20; Hb 2.3,4).
c) O crescimento em quantidade e qualidade da obra de DEUS (At 6.7; 19.20; 9.31; Rm 15.19).
d) A edificação espiritual da Igreja (1 Co 12.12-27).
e) O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11, 12).

1.3 - O exercício dicisplinador dos dons espirituais (1 Co 14.26, 32, 33, 40). Toda energia e poder sem controle são desastrosos.

II. OS DONS ESPIRITUAIS NO MINISTÉRIO CRISTÃO

- PALAVRA DE SABEDORIA: (pequena parte da sabedoria de DEUS a respeito do futuro) At 27.22 Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perder] a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.

- PALAVRA DE CONHECIMENTO: (pequena parte do conhecimento de DEUS a respeito de algo conhecido em outra parte, porém não no local revelado) At 27.10 Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.

- DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS: At 16.18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.

- FÉ: (Dom necessário para ressurreição de mortos - crer no impossível) At 20.10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.

– MILAGRES ou Maravilhas (Agindo sobrenaturalmente na natureza) At 28. 5 Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.

– DONS DE CURAR: At 28. 8 E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.

- PROFECIA (Edificação, Exortação e Consolação) Ts 4.13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
– DOM VARIEDADE DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 18 Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos.
– DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 13 Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar (Este não está claro, porém por dedução, como estava ensinando, muito provavelmente era o que acontecia com ele próprio).

III. RESPONSABILIDADE QUANTO AOS DONS

1. Conhecer os dons. "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" (1 Co 12.1).
2. Buscar os dons. "Procurai com zelo os melhores dons" (1 Co 12.31).
3. Zelar pelos dons. "Procurai com zelo os dons espirituais" (1 Co 14.1).
4. Ser abundante nos dons. "Procurai sobejar neles, para a edificação da igreja" (1 Co 14.12).
5. Ter autodisciplina nos dons. "E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (1 Co 14.32).
6. Ter decência e ordem no exercício dos dons. "Mas faça-se tudo decentemente e com ordem" (1 Co 14.40).

CONCLUSÃO

Em 1 Coríntios 12.4~6, Paulo ensina que há dons (gr. charismatõn) diferentes, ministérios (gr. diakoniõn) diferentes e resultados (gr. energêmatõn) diferentes. Isto é, cada dom pode ser exercido através de ministérios diferentes e produzir resultados diferentes, sendo que todos honrarão a Deus. Paulo, usando a analogia dos diferentes membros do corpo, diz que Deus distribui os membros no Corpo conforme Ele deseja, dando~nos ministérios diferentes com resultados variados. O esboço em 1 Coríntios 14 trata da função prática. Incrível diversidade, incrível praticabilidade!

1. Devemos exercer o nosso ministério proporcionalmente à nossa fé.
2. Devemos concentrar a nossa atenção nos ministérios
que sabemos possuir, e aprimorá-los.
3. Devemos manter as atitudes certas: contribuir com generosidade, orientar com diligência e ter alegria em demonstrar misericórdia.
4. Todos temos funções diferentes no corpo de Cristo, e devemos compreender o relacionamento com o corpo inteiro
5. Os dons devem edificar a todos, e não somente ao indivíduo.
6. A ninguém cabe o senso de superioridade ou inferioridade, pois cada membro é igualmente importante.
7. Os dons são dados a nós, mas não os alcançamos por nossos méritos. A vontade e a soberania de Deus determinam essa distribuição. Sua ação específica de distribuir os dons na Igreja é demonstrada pelos seguintes verbos: "dar" (Rm 12.6; Ef4.11) e "por" (1 Co 12.28). Paulo afirma ainda, em 1 Coríntios 12.28~31, que devemos concentrar nossos esforços nos ministérios que sabemos que Deus nos tem dado.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

ESPÍRITO SANTO - AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS

Lição 4
Texto Bíblico: Lucas 24.46-49; Atos 1.4-8

TÓPICOS DA LIÇÃO

I. O Relacionamento do Espírito Santo com a humanidade
II. O Espírito Santo na vida do crentre
III. O Batismo com o Espírito Santo capacita-nos a fazer a obra de Deus

A palavra-chave desta lição é CAPACITAR. O Espírito Santo, habitando nos salvos é o agente capacitador que nos faz trabalhar na obra de Deus de forma eficiente. No sentido geral, nós temos a pessoa do Espírito Santo porque somos tabernáculo. Porém, quando chamados por Deus para um fim específico não podemos ir além daquilo que nos impõe nossas limitações, "Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus", II Co 3:5. Quando habilitados pelo Espírito Santo, somos levados a uma dimensão espiritual que realmente faz a diferença, sem esforço próprio, sem forçar a barra, como quem querendo "ajudar" o Espírito Santo, de forma natural e com simplicidade Deus age poderosamente através do poder do Espírito, nós como vasos e Ele como o Oleiro, Aquele que diz como e quando devemos fazer algo em sua obra. "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós" (II Co 4:7).

Nossa capacitação, como obra do Espírito Santo, não é algo estático, nem reservado apenas aos cultos pentecostais, nem coisa de festa, quando vem os pregadores cospe-fogo e chacoalha a igreja local e depois saímos da mesma forma que viemos ao culto. A obra do Espírito nos habilita, nos capacita para estarmos diariamente em sintonia com Ele, pronto para sermos usados por Deus em toda a boa obra. Para isto três pontos devem ser realçados:

1. A renovação é diária. O nosso corpo precisa diariamente de um renovo. Este exemplo denota a necessidade da vida espiritual ser conservada periodicamente. O cristão é responsável pela saúde espiritual, assim como o indivíduo é com a sua saúde física (2 Co 4.16).

2. A renovação é consciente e desejada. Precisamos, diariamente, fazer o seguinte questionamento: “Como a minha vida espiritual está?” (1 Co 11.28a). Esse tipo de indagação reflete uma vida cheia do Espírito Santo.

3. A renovação denota a ação do Espírito Santo. A renovação do Espírito Santo mantém o crente afastado das práticas que não glorificam a Deus. Trás aprofundamento na Palavra, renovando-o com poder e tornando-o sensível à direção do Santo Espírito (Is 30.21; At 16.6,7; 10.19).

Boa Aula.



sexta-feira, 18 de março de 2011

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO


Lição 12 / 20 de março de 2011

Texto Áureo

"E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At. 13.2).

Prestando um pouco mais a atenção no verbo "servindo" que vem do grego originário do vocábulo DULIA é derivado de DOULÉUO que trás como equivalente, servir, ser escravo, subserviente. Este verbo é usado para expressar o nosso dever de servir a Deus aparecendo em passagens como Mateus 6:24 - Atos 20:19 – Romanos 12:11;14:18 e outras mais. Indicando dedicação submissa do DOULOS (Servo) a seu Senhor. Tal fato se reveste de três verdades insofismável:

1º. Deixa claro que é possessão absoluta de Cristo. Jesus o amou e o comprou mediante um alto preço (1 Co. 6.20). Por isso, não pode pertencer a mais ninguém além de Jesus Cristo.

2º. Deixa claro que deve a Cristo obediência absoluta. O escravo não tem vontade própria; sua vontade é fazer a vontade do seu senhor. As decisões do seu senhor são as que regem a sua vida. Paulo não tem outra vontade senão a de Cristo. Seu projecto de vida é obedecer a Ele. Por fim;

3º. Deixa claro que ser servo de Cristo é a maior honra. Esse é o mais elevado dos títulos. A escravidão cristã não é uma sujeição humilhante e degradante; pelo contrário, como disse Agostinho, quando mais servos de Cristo somos, mais livres nos sentimos. Ser escravo de Cristo é ser rei. Ser escravo de Cristo é o caminho para a liberdade perfeita. Porque somos escravos de Cristo, somos livres da penalidade, da escravidão e da degradação do pecado.

Daí o Espírito Santo dizer "Separai-me a Barnabé e a Saulo para uma obra a que os tenho chamado".

É claro que, para uma compreensão razoavelmente aproximada do texto de Atos 13, necessitaríamos de um mapa geográfico e histórico. Porque é a partir de onde iremos identificar e pontuar os vários níveis de embates próprios das viagens missionárias paulinas.

Verdade Prática

A expansão da igreja é um processo que envolve a ação do Espírito Santo e a obediência irrestrita do crente ao mandato evangelístico de Jesus.

Texto Bíblico

Atos 13.1-5; 46-49.

1. E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores*, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.

2.E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

4. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

5. E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
___________________
profetas e doutores* A respeito desses dois elementos ministeriais presentes na Igreja, o Pr. Estevão Ângelo de Souza (In memória) tratou de descrevê-los em livro de sua autoria Títulos e Dons do Ministério Cristão. Editado pela CPAD.

O subsídio CPAD destaca de forma simplificada o seguinte:

Na primeira viagem missinária as igrejas na Galácia são estabelecidas (At 13 – 14). As cartas de Paulo aos Gálatas foram enviadas para estas igrejas.

Na segunda viagem, o evangelho foi levado até a Macedônia, e fundaram-se igrejas em Filipos e em Tessalônica (At 15.36 –18.22). Na Acaia, Paulo fundou a igreja em Corinto, e apresentou seus ensinos na mais alta instância filosófica do mundo ocidental: o Areópago em Atenas (At 17.19-34).

Na terceira viagem, Paulo permaneceu mais de dois anos em Éfeso, formando ali uma importante comunidade cristã (At 19). O evangelho se espalhou pela Ásia Menor, chegando a Colossos e a Laodiceia.

Quando lemos sobre as viagens missionárias do apóstolo Paulo nos capítulos 13,14,16–20 de Atos dos Apóstolos, verificamos a estratégia missionária de Paulo em torno do seguinte tripé: estabelecimento da igreja local; estabelecimento de obreiros; confirmação da Igreja.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA

Lição 6.

A lição CPAD deste domingo versa sobre a importância da disciplina na Igreja com base no texto de Atos dos Apóstolos, capítulo 5.1-11. O enunciado bíblico mostra um episódio acontecido no início da Igreja. Um homem que se tornou importante discípulo, por nome Barnabé, vendeu sua propriedade e trazendo o dinheiro, depositou-o aos pés dos apóstolos. Isso não foi, nem nunca será base doutrinária focada nos recursos das pessoas, como se Deus fosse um explorador de almas. Mas, pelo mover do Espírito Santo, as pessoas se desprendiam daquilo que era seu e dividiam entre eles, segundo as suas necessidades. "E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns" (At 4.32).

No mesmo capítulo 4, versículos 36 e 37, há o registro de José, chamado pelos apóstolos de Barnabé, que traduzido quer dizer "filho da consolação". Ele, que era levita, morador da cidade de Chipre, vendeu sua propriedade, trouxe o dinheiro e depositou aos pés dos apóstolos. Esse ato deve ter sido impressionante a vista de todos. Barnabé, talvez já havia dado demonstrações generosas de seu espírito solidário a ponto de os apóstolos passarem a chamá-lo de "filho da consolação". O apóstolo Paulo, tempos mais tarde asseverou: "Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" (At. 20.35).

Logo, não demorou muito para que a atenção dos holofotes se voltasse para Barnabé. Não digo aqui que ele se tornou famoso ou que precisasse de holofotes para ser aceito. Mas quando alguém se levanta na Igreja sendo generoso demais, os olhos de todos se voltam para tal pessoa. Nesse caso, os olhos de Ananias. O texto do capítulo 5 inicia com um tom de estranheza ao referir-se a um "certo homem chamado Ananias". O que pode indicar que o tal não era alguém influente entre os apóstolos. Ele com sua mulher Safira, venderam uma propriedade.

Desse ponto em diante vemos claramente o espírito do secularismo já atuando na Igreja recém inaugurada por Jesus. O secularismo se preocupa com apresentações pomposas, é afeita as impressões pessoais, quer estar no centro das atenções. E os ingredientes do secularismo são conhecidos, a mentira, a simulação, o engano, tudo para alimentar as aparências.

Ele reteve parte do dinheiro e trouxe aos apóstolos com ares de quem estava entregando tudo que tinha, talvez para ter a mesma notoriedade que teve Barnabé.

"Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram" (At. 5.3-5).

A esposa de Ananias, sentindo sua falta, tendo decorrido um espaço de quase três horas, veio com o mesmo argumento que seu marido. E teve o mesmo fim. Caiu morta diante de todos.


sábado, 15 de janeiro de 2011

O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES.


Lição 3, 16 de janeiro de 2011.

Texto Bíblico: Atos 2. 1-6,12.

Amanhã as escolas dominicais de todo o Brasil tratará de um tema palpitante: o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes. É tema atual porque cremos pela Bíblia e pela experiência pessoal de milhões de irmãos que Deus continua derramando do seu Espírito na vida dos que crêm para promover a edificação e consolação da Igreja, sobretudo, para capacitá-la a fazer a obra de evangelização com poder do alto.

Entendendo o que aconteceu no Pentecostes

O Festival de Pentecostes ou das semanas era tradicionalmente parte das três principais festa anuais judaicas, onde acorriam para Jerusalém judeus que haviam sido disperso por toda a vasta região do Império Romano e até mesmo para além das fronteiras (Ex 23.14-17; 34.18-23).

Pentecostes não é o nome próprio da segunda festa do antigo calendário bíblico, no Antigo Testamento (Ex 23.14-17; 34.18-23). Originalmente, essa festa é referida com vários nomes:

Festa da Colheita ou Sega - no hebraico hag haqasir. Por se tratar de uma colheita de grãos, trigo e cevada, essa festa ganhou esse segundo nome. Provavelmente, hag haqasir Festa da Colheita é o nome original (Ex 23.16).

Festa das Semanas - no hebraico, hag xabu´ot. A razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O início da festa se dá, cinqüenta dias depois da Páscoa, com a colheita da cevada; o encerramento acontece com a colheita do trigo (Dt 34.22; Nm 28.26; Dt 16.10).

Dia das Primícias dos Frutos - no hebraico yom habikurim. Este nome tem sua razão de ser na entrega de uma oferta voluntária, a Deus, dos primeiros frutos da terra colhidos naquela sega (Nm 28.26). Provavelmente, a oferta das primícias acontecia em cada uma das três tradicionais festas do antigo calendário bíblico. Na primeira, Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida naquele ano; na segunda, Colheita ou Semanas, entregava-se uma porção dos primeiros grãos colhidos; e, finalmente, na terceira festa, Tabernáculos ou Cabanas, o povo oferecia os primeiros frutos da colheita de frutas, como uva, tâmara e figo, especialmente.

Festa de Pentecostes. As razões deste novo nome são várias: (a) nos últimos trezentos anos do período do Antigo Testamento, os gregos assumiram o controle do mundo, impondo sua língua, que se tornou muito popular entre os judeus. Os nomes hebraicos - hag haqasir e hag xabu´ot - perderam as suas atualidades e foram substituídos pela denominação Pentecostes, cujo significado é cinqüenta dias depois (da Páscoa). Como o Império Grego assumiu o controle do mundo, em 331 anos antes de Jesus, é provável que o nome Pentecostes ganhou popularidade a partir desse período.

O capítulo 2 de Atos dos Apóstolos relata que "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar" (v.1). Quem? Os que receberam as instruções expressas pelo próprio Senhor no Monte das Oliveiras. Antes de este ser assunto ao céu: "E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes." (At.1.4). Onde? Obviamente, num cenáculo, onde era possível reunir de 120 a 500 discípulos de Mestre. Quando? Exatamente no final do festival.

No versículo 2.2 vemos "E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados." Foi possível perceberem que a origem do barulho era do céu! Um vento forte e impetuoso invadiu o recinto. E eles, o que faziam no momento? Estavam todos sentados. Esse é o detalhe que quero destacar. Se você tiver compromisso com a verdade das Escrituras ira transmitir exatamente isto para sua classe: "Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos." (Zacarias 4.6).

Eles nem mesmo estavam orando e não há registro de que cantavam. Estavam simplesmente sentados. Obedecendo ao que Jesus lhes havia determinado. O que quero dizer é que muitos movimentos que se dizem pentecostais estão mais preocupados em fazer rituais de batismos com o Espírito Santo levando os fiéis a ficarem afônicos de tanto gritarem e por fim, quando são batizados eles experimentam uma vida fazia de propósitos por não estarem alicerçados na Palavra de Deus, muitos dos quais acabam desviados.

É claro que para ser batizado é preciso crer, buscar em oração, mas também na Palavra de Deus se alicerçar! Quem foi que disse e onde está escrito na Bíblia que para ser batizado com o Espírito Santo é preciso ir além das nossas forças? Seguir rituais estranhos? O versículo 2 deixou claro que o Espírito Santo veio sobre eles naturalmente de forma sobrenatural, ou seja, eles não precisaram extrapolar em nada! Quem batiza é Jesus. João disse "Eu vos batizo com água para arrependimento, mas aquele que vem após mim é mais poderoso que eu. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

A razão do Batismo com o Espírito Santo.

O Apóstolo Pedro afirmou: "Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós". Em outras palavras tudo tem sua razão. E a razão do batismo com o Espírito Santo é cumprir com os objetivos estabelecidos por Deus através do Filho:

1.Ousadia para testemunhar Jesus Cristo (At 1.8,22);
2.Poder para realizar milagres (At 5.1-11);
3.Carisma para ministrar à Igreja (At 6.3,5);
4.Oração em língua para edificação espiritual (1 Co 14.2,4).

Espero ter contribuído positivamente para sua edificação espiritual enquanto professor de escola bíblica de sua congregação. Boa aula.