ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

Lição 3
Texto Bíblico: Atos 2. 1-4, 7, 8.

A doutrina do batismo com o Espírito Santo é tão atual na Igreja como o foi nos dias de Pentecostes. Em Atos capítulo 2 temos a confirmação da profecia de Joel acerca do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias.

O Batismo com o Espírito Santo não foi uma experiência exclusiva dos dias dos apóstolos. É uma bênção divina para todos aqueles que realmente experimentam o novo nascimento (Jo 3.5), e por isso, é uma doutrina bíblica que deve ser ensinada para toda a igreja (Mt 3.11; Mc 1.8; 16.17; Lc 3.16; Jo 1.33; At 1.5, 8; 2.4; 10.44-47; 11.15-16; 19.4-6; ICo 12.10, 28-30; 13.1).

Temos vários pontos extremados na doutrina do batismo com o Espírito Santo. Por exemplo, há aqueles que são tão extremados que chegam a garantir que "sem batismo" não há salvação. Outros, os chamados “cessacionistas” tentem negar o Batismo com Espírito Santo através da evidência inicial do falar em outras línguas, bem como sua atualidade para os dias hodiernos na igreja, podemos afirmar que as supostas “provas” apresentadas por eles, além de inconsistentes quanto à argumentação, são incompatíveis com a hermenêutica sagrada e desprovidas de fundamentos histórico-teológicos.

ATOS 2. Versículo 1º. "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar"

A festa do Pentecostes foi o cenário perfeito para o derramamento do Espírito Santo, porque em Jerusalém estavam reunidos judeus piedosos representantes de várias países. Um outro detalhe sem o qual o poder do Espírito é inviável: "estavam todos reunidos no mesmo lugar", concordemente. Num só espírito, numa só fé.

Versículo 2º ."E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados"

É de se notar que o elemento do mundo físico utilizado para explicar a ação sobrenatural da efusão do Espírito Santo é exatamente o som, como de um vento veemente e impetuoso. Algo sentido e experienciado por quem estava alí, no cenáculo, no apagar das luzes da festa, Deus através do Espírito cumpria neles sua promessa, frisada pelo Filho no Monte das Oliveiras.

Versículo 3º . "E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles"

Uma experiência sensorial que não se limita a sentir a veemência do som, mas ver: "foram vistas" por eles línguas repartidas, como que de fogo". Um outro elemento se junta ao anterior: o fogo, símbolo do movimento centenário pentecostal. Daí a expressão: batismo com o Espírito Santo e com fogo. O fogo que tem como fusão não-destrutiva, mas purificadora. É o fogo do Espírito que mantém a chama da pureza e verdade em nossos corações.

Versículo 4º . "E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem"

No longínquo Gênese vemos a Torre de Babel onde Deus confundiu completamente as línguas dos habitantes da Terra. No Pentecostes, Deus, através do Espírito fez com que os diferentes idiomas fosse plenamente compreendido por meio das línguas estranhas. Os cerca de 120 representantes de nações ouviram e viam-se dando glória a Deus e entendendo claramente o que se dizia, mesmo sabendo que os que falavam tais coisas não eram de suas naturalidades.

‘Glossolalia’ é um termo técnico freqüentemente utilizado para o falar em línguas; é uma forma combinada das palavras gregas lalia (‘discurso’, ‘fala’) e glossa (‘língua’, ‘linguagem’). O fenômeno de falar em línguas, ao contrário do vento e do fogo, é integral para os discípulos que são cheios do Espírito. ‘E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia a verbalização inspirada’ (PALMA, A. D. O Batismo no Espírito Santo e Com Fogo. Os Fundamentos Bíblicos e a Atualidade da Doutrina Pentecostal. 1.ed. RJ: CPAD, 2002, pp.61-63).

O batismo com o Espírito Santo, embora não seja garantia de salvação eterna, nem coeficiente de grau de santidade, é a capacitação do céu para se executar a obra do Reino de Deus com eficiência e sintonia espirituais. É a porte de entrada para os demais dons do Espírito Santo. Deve ser o desejo de todo aquele que crer em Jesus e em sua promessa.

Ao termino dessa aula, os alunos deverão ser capazes de: 1) Compreender o que significa o batismo com o Espírito Santo. 2) Explicar o fundamento bíblico e histórico do Batismo com o Espírito Santo. 3) Saber os objetivos do Batismo com o Espírito Santo.

Aos professores, boa aula.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES.


Lição 3, 16 de janeiro de 2011.

Texto Bíblico: Atos 2. 1-6,12.

Amanhã as escolas dominicais de todo o Brasil tratará de um tema palpitante: o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes. É tema atual porque cremos pela Bíblia e pela experiência pessoal de milhões de irmãos que Deus continua derramando do seu Espírito na vida dos que crêm para promover a edificação e consolação da Igreja, sobretudo, para capacitá-la a fazer a obra de evangelização com poder do alto.

Entendendo o que aconteceu no Pentecostes

O Festival de Pentecostes ou das semanas era tradicionalmente parte das três principais festa anuais judaicas, onde acorriam para Jerusalém judeus que haviam sido disperso por toda a vasta região do Império Romano e até mesmo para além das fronteiras (Ex 23.14-17; 34.18-23).

Pentecostes não é o nome próprio da segunda festa do antigo calendário bíblico, no Antigo Testamento (Ex 23.14-17; 34.18-23). Originalmente, essa festa é referida com vários nomes:

Festa da Colheita ou Sega - no hebraico hag haqasir. Por se tratar de uma colheita de grãos, trigo e cevada, essa festa ganhou esse segundo nome. Provavelmente, hag haqasir Festa da Colheita é o nome original (Ex 23.16).

Festa das Semanas - no hebraico, hag xabu´ot. A razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O início da festa se dá, cinqüenta dias depois da Páscoa, com a colheita da cevada; o encerramento acontece com a colheita do trigo (Dt 34.22; Nm 28.26; Dt 16.10).

Dia das Primícias dos Frutos - no hebraico yom habikurim. Este nome tem sua razão de ser na entrega de uma oferta voluntária, a Deus, dos primeiros frutos da terra colhidos naquela sega (Nm 28.26). Provavelmente, a oferta das primícias acontecia em cada uma das três tradicionais festas do antigo calendário bíblico. Na primeira, Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida naquele ano; na segunda, Colheita ou Semanas, entregava-se uma porção dos primeiros grãos colhidos; e, finalmente, na terceira festa, Tabernáculos ou Cabanas, o povo oferecia os primeiros frutos da colheita de frutas, como uva, tâmara e figo, especialmente.

Festa de Pentecostes. As razões deste novo nome são várias: (a) nos últimos trezentos anos do período do Antigo Testamento, os gregos assumiram o controle do mundo, impondo sua língua, que se tornou muito popular entre os judeus. Os nomes hebraicos - hag haqasir e hag xabu´ot - perderam as suas atualidades e foram substituídos pela denominação Pentecostes, cujo significado é cinqüenta dias depois (da Páscoa). Como o Império Grego assumiu o controle do mundo, em 331 anos antes de Jesus, é provável que o nome Pentecostes ganhou popularidade a partir desse período.

O capítulo 2 de Atos dos Apóstolos relata que "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar" (v.1). Quem? Os que receberam as instruções expressas pelo próprio Senhor no Monte das Oliveiras. Antes de este ser assunto ao céu: "E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes." (At.1.4). Onde? Obviamente, num cenáculo, onde era possível reunir de 120 a 500 discípulos de Mestre. Quando? Exatamente no final do festival.

No versículo 2.2 vemos "E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados." Foi possível perceberem que a origem do barulho era do céu! Um vento forte e impetuoso invadiu o recinto. E eles, o que faziam no momento? Estavam todos sentados. Esse é o detalhe que quero destacar. Se você tiver compromisso com a verdade das Escrituras ira transmitir exatamente isto para sua classe: "Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos." (Zacarias 4.6).

Eles nem mesmo estavam orando e não há registro de que cantavam. Estavam simplesmente sentados. Obedecendo ao que Jesus lhes havia determinado. O que quero dizer é que muitos movimentos que se dizem pentecostais estão mais preocupados em fazer rituais de batismos com o Espírito Santo levando os fiéis a ficarem afônicos de tanto gritarem e por fim, quando são batizados eles experimentam uma vida fazia de propósitos por não estarem alicerçados na Palavra de Deus, muitos dos quais acabam desviados.

É claro que para ser batizado é preciso crer, buscar em oração, mas também na Palavra de Deus se alicerçar! Quem foi que disse e onde está escrito na Bíblia que para ser batizado com o Espírito Santo é preciso ir além das nossas forças? Seguir rituais estranhos? O versículo 2 deixou claro que o Espírito Santo veio sobre eles naturalmente de forma sobrenatural, ou seja, eles não precisaram extrapolar em nada! Quem batiza é Jesus. João disse "Eu vos batizo com água para arrependimento, mas aquele que vem após mim é mais poderoso que eu. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

A razão do Batismo com o Espírito Santo.

O Apóstolo Pedro afirmou: "Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós". Em outras palavras tudo tem sua razão. E a razão do batismo com o Espírito Santo é cumprir com os objetivos estabelecidos por Deus através do Filho:

1.Ousadia para testemunhar Jesus Cristo (At 1.8,22);
2.Poder para realizar milagres (At 5.1-11);
3.Carisma para ministrar à Igreja (At 6.3,5);
4.Oração em língua para edificação espiritual (1 Co 14.2,4).

Espero ter contribuído positivamente para sua edificação espiritual enquanto professor de escola bíblica de sua congregação. Boa aula.