ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"EREIS GUIADOS PELOS ÍDOLOS MUDOS"

O capítulo 12 da primeira carta de Paulo aos crentes que estavam em Corinto, uma das principais cidades do mundo grego, por isso, rica na variedade de demonstrações de credo, os ídolos dominavam a vida das pessoas. No século VI a. C. houve a primeira tentativa de rompimento com essas crendices através do surgimento das Escolas Filosóficas, que questionavam até mesmo a existência desses deuses a quem se atribuiam poderes fantásticos.

Filósofos como Tales e Anaximandro de Mileto, Platão, Aristóteles começaram a questionar muitos aspectos da vida dantes pertencentes aos deuses. Mas, eles e outros não conseguiram atingir mentes e corações, porque tratavam apenas de questionar sem apresentar algo forte e impactante o suficiente para fazer as pessoas abandonarem por completo a aliança com os ídolos. E por essa razão, todo aquele que se deixava levar e ser guiados por essas crendices, o apóstolo Paulo os chama de "ignorantes", isto, aquele ou aquela, falto do saber, do verdadeiro conhecimento.

Mesmo aqueles novos crentes que experimentaram o mover do Espírito Santo em suas vidas nos tempos de Paulo, careciam ainda aprofundar o assunto para livrarem-se das confusões do saber ou do não-saber. [1] "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. [2] Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados".

Paulo mostra que noutro tempo, os neoconversos se deixavam "levar" e ser "guiados" pelos ídolos mudos. E no versículo 3 desse mesmo capítulo é nos apresentado a noção clara daquele que hoje é guiado pelo Espírito Santo: é gerado convicção em seu interior! "Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo".

Não simplesmente um falar de boca, uma expressão apenas verbal. Mas a convicção gerada pelo Espírito Santo no interior do Homem, o faz declarar 'Jesus é Senhor' e jamais 'Jesus é anátema'. Porque essa convicção foi gerada por Aquele que é enviado por Deus, através do Filho para nos guiar em toda a verdade. "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir" (João 16.13).

A diferença é que, quem é guiado pelo Espírito Santo de Deus não tem atitudes dúbias, fraquejar de palavras, inseguro. Pelo contrário, é ousado: "E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus" (Atos 4.31). É seguro e sabe a que veio, e disso não abre mão: "Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia" (2 Timóteo 1.12).


OS DONS DO ESPÍRITO SANTO


TEXTO: 1 CORÍNTIOS 12,1, 4-11, 28; ROMANOS 12. 6-8.

VERDADE PRÁTICA
Dons espirituais são dotações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO sobre o crente, capacitando-o para glorificar a CRISTO e realizar a obra de DEUS.

INTRODUÇÃO

O que a Bíblia chama de 'dom'? É possível distinguirmos no grego algumas variantes importantes a compreensão da palavra dom. Primeiro, dõron, cognato de didõmi (cf. Dic. VINE, pag.576), sentido de "dar", é usado acerca de presentes como expressão de honra (Mt. 2.11); "doações" para sustento do templo e de pobres (Mt. 15.5); e, salvação pela graça como "dom" de Deus (Ef. 2.8).

Já a palavra dõrea denota "presentes grátis", acentuando o caráter gratuito daquilo que é dado, sempre usado no Novo Testamento acerca de um dom espiritual ou sobrenatural (Jo 4.10; At. 8.20; 11.17). Há ocorrências no NT em que o "dom" é o próprio Espírito Santo (At. 10.45; 11.17).

Por fim, charisma, "dom da graça", dom envolvendo a graça (vem de charis) por parte de Deus como Doador ocorrendo em dois momentos: a) ao pecador para remissão (Rm 5.15, 16; 6.23) e como dotações especiais aos crentes mediante a operação da Pessoa do Espírito Santo.

Logo, quando falo de Dons Espirituais devo estar me referindo a dotação sobrenatural com a qual o crente é investido, ornado, para glorificar a Deus, em primeiro lugar, e realizar a obra de Deus cada um segundo o dom que recebeu do Senhor. “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1Pe 4.10).

I. TERMOS BÍBLICOS DESIGNADORES DOS DONS:

a) Dons espirituais (pneumatikos).
b) Dons da graça (charismata).
c) Ministérios 'Dons Ministeriais' (diakoniai).
d) Operações (energemata).
e) Manifestação (phanerosis).

1.1 - Quanto a classificação dos dons espirituais, podem ser como:
a) Manifestações do ESPÍRITO.
b) Dons de ministério prático.
1.2 - Alvo e resultado dos dons (1 Co 12.7b). São propósitos dos dons espirituais:
a) A glorificação do Senhor JESUS (Jo 16.14).
b) A confirmação da Palavra de DEUS (Mc 16.17-20; Hb 2.3,4).
c) O crescimento em quantidade e qualidade da obra de DEUS (At 6.7; 19.20; 9.31; Rm 15.19).
d) A edificação espiritual da Igreja (1 Co 12.12-27).
e) O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11, 12).

1.3 - O exercício dicisplinador dos dons espirituais (1 Co 14.26, 32, 33, 40). Toda energia e poder sem controle são desastrosos.

II. OS DONS ESPIRITUAIS NO MINISTÉRIO CRISTÃO

- PALAVRA DE SABEDORIA: (pequena parte da sabedoria de DEUS a respeito do futuro) At 27.22 Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perder] a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.

- PALAVRA DE CONHECIMENTO: (pequena parte do conhecimento de DEUS a respeito de algo conhecido em outra parte, porém não no local revelado) At 27.10 Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.

- DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS: At 16.18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.

- FÉ: (Dom necessário para ressurreição de mortos - crer no impossível) At 20.10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.

– MILAGRES ou Maravilhas (Agindo sobrenaturalmente na natureza) At 28. 5 Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.

– DONS DE CURAR: At 28. 8 E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.

- PROFECIA (Edificação, Exortação e Consolação) Ts 4.13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
– DOM VARIEDADE DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 18 Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos.
– DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 13 Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar (Este não está claro, porém por dedução, como estava ensinando, muito provavelmente era o que acontecia com ele próprio).

III. RESPONSABILIDADE QUANTO AOS DONS

1. Conhecer os dons. "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" (1 Co 12.1).
2. Buscar os dons. "Procurai com zelo os melhores dons" (1 Co 12.31).
3. Zelar pelos dons. "Procurai com zelo os dons espirituais" (1 Co 14.1).
4. Ser abundante nos dons. "Procurai sobejar neles, para a edificação da igreja" (1 Co 14.12).
5. Ter autodisciplina nos dons. "E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (1 Co 14.32).
6. Ter decência e ordem no exercício dos dons. "Mas faça-se tudo decentemente e com ordem" (1 Co 14.40).

CONCLUSÃO

Em 1 Coríntios 12.4~6, Paulo ensina que há dons (gr. charismatõn) diferentes, ministérios (gr. diakoniõn) diferentes e resultados (gr. energêmatõn) diferentes. Isto é, cada dom pode ser exercido através de ministérios diferentes e produzir resultados diferentes, sendo que todos honrarão a Deus. Paulo, usando a analogia dos diferentes membros do corpo, diz que Deus distribui os membros no Corpo conforme Ele deseja, dando~nos ministérios diferentes com resultados variados. O esboço em 1 Coríntios 14 trata da função prática. Incrível diversidade, incrível praticabilidade!

1. Devemos exercer o nosso ministério proporcionalmente à nossa fé.
2. Devemos concentrar a nossa atenção nos ministérios
que sabemos possuir, e aprimorá-los.
3. Devemos manter as atitudes certas: contribuir com generosidade, orientar com diligência e ter alegria em demonstrar misericórdia.
4. Todos temos funções diferentes no corpo de Cristo, e devemos compreender o relacionamento com o corpo inteiro
5. Os dons devem edificar a todos, e não somente ao indivíduo.
6. A ninguém cabe o senso de superioridade ou inferioridade, pois cada membro é igualmente importante.
7. Os dons são dados a nós, mas não os alcançamos por nossos méritos. A vontade e a soberania de Deus determinam essa distribuição. Sua ação específica de distribuir os dons na Igreja é demonstrada pelos seguintes verbos: "dar" (Rm 12.6; Ef4.11) e "por" (1 Co 12.28). Paulo afirma ainda, em 1 Coríntios 12.28~31, que devemos concentrar nossos esforços nos ministérios que sabemos que Deus nos tem dado.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

WHAT REALLY MATTERS?!


There are many things in life that we believe necessary, but what really matters to you? What really matters is not what money can buy. There are people who could buy whatever they wanted, yet their lives are a real bore.

The parable of the prodigal son shows us this clearly: and the younger of them said to his father, Father, give me the portion of [thy] substance that falleth to me. And he divided unto them his living.And not many days after, the younger son gathered all together and took his journey into a far country; and there he wasted his substance with riotous living.

And when he had spent all, there arose a mighty famine in that country; and he began to be in want. And he went and joined himself to one of the citizens of that country; and he sent him into his fields to feed swine.

And he would fain have filled his belly with the husks that the swine did eat: and no man gave unto him. But when he came to himself he said, How many hired servants of my father's have bread enough and to spare, and I perish here with hunger!

I will arise and go to my father, and will say unto him, Father, I have sinned against heaven, and in thy sight: I am no more worthy to be called your son: make me as one of thy hired servants.

As the father should receive it? After all he wasting the estate, preferring to live apart from his father!

The parable continues: And he arose, and came to his father. But while he was yet afar off, his father saw him, and was moved with compassion, and ran, and fell on his neck, and kissed him.And the son said unto him, Father, I have sinned against heaven, and in thy sight: I am no more worthy to be called thy son.

But the father said to his servants, Bring forth quickly the best robe, and put it on him; and put a ring on his hand, and shoes on his feet: and bring the fatted calf, [and] kill it, and let us eat, and make merry:for this my son was dead, and is alive again; he was lost, and is found. And they began to be merry.

What really matters is not cost us anything! However much the world has hurt you, made ​​you cry, suffer, God teaches us through his word that the doors are open and their arms are ready to welcome you.


sábado, 23 de abril de 2011

BECO SEM SAÍDA - LUGAR DE MILAGRES




TEXTO: Êxodo 14.1,2.

"[1] Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo: [2] Fala aos filhos de Israel que voltem, e que se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele assentareis o campo junto ao mar".

INTRODUÇÃO

Em Êxodo, no capítulo terceiro, Moisés, habitando agora no deserto de Midiã com seu sogro Jetro, apascentava ovelhas no lado ocidental do deserto que dava para o Monte Horebe, conhecido tanto pelos judeus como também pelos árabes. Chegando-se ao Monte, "apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia" [3:2].

Deus se revelou para Moisés e o comissionou para uma missão: "Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus" [6]. "Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito" [10].

Depois de Deus mostrar o seu poder aos filhos de Israel e aos egípcios através das nove pragas, na décima, a pior de todas, Faraó fê-los sair do Egito apressadamente! E eles saíram, somente de homens, 600 mil, sem contar mulheres e crianças, saindo de Ramsés e Sucote.

E eis que no deserto, já no capítulo 14, Deus fala a Moisés para que eles retrocedam, voltem e acampem junto ao mar; "diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom". Em outras palavras, Deus os havia posto num beco sem saída, porque, cercados de todos os lados, "os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR" [10].

I. O BECO SEM SAÍDA SERVE PARA NOS TIRAR DA ZONA DE CONFORTO

Humanamente, somos todos propensos a ficar na zona de conforto. É a área do conformismo, da acomodação, da indiferença. Procuramos nos acomodar a situações cada vez mais alto-suficientes, como que pudéssemos viver e triunfar, sem Deus! Ou mesmo o cultivo da concepção de um Deus imediatista, uma espécie de acessório que ficasse em determinado lugar para ser acessado apenas quando nos sentíssemos em apuros, na tribulação!

1.1 - Na zona de conforto somos tendentes a confiar mais no Homem que em Deus. "Porque a força de Faraó se vos tornará em vergonha, e a confiança na sombra do Egito em confusão" (Isaías 30.3); "Vós, os que temeis ao SENHOR, confiai no SENHOR; ele é o seu auxílio e o seu escudo" (Salmos 115:11).

1.2 - Na zona de conforto somos tendentes a andar mais por vista que pela fé. Os filhos de Israel, ao verem os egípcios se aproximarem com seus carros e cavaleiros começaram a achar que Deus os abandonou. "...esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver" (Salmos 78: 11); Se Deus que os tirou com braço forte do Egito os colocou naquela situação é porque algo grande e terrível estava para acontecer! No beco sem saída nos encontramos com a nossa limitação zero e tudo que podemos fazer é confiar em Deus, porque somente dEle virá a resposta.

II. O BECO SEM SAÍDA SERVE PARA NOS FAZER CRESCER NA FÉ

Nossa mente é assim. Quando nos acostumamos a ver curas em nível de dores de cabeça e de estômago ou coisa parecida, limitamos a operação de Deus numa escala mais profunda. Embora afirmemos que "cremos", há sempre um porém. Era mais fácil para Deus enviar um anjo daqueles que, numa noite apenas fez o que o exército americano não faria em 3 meses! "Então saiu o anjo do SENHOR, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que todos estes eram corpos mortos" (Isaías 37:36).

Deus nunca trabalhou de acordo com nossas expectativas. Pensamos uma coisa, Deus sempre irá nos surpreender! Ele vai pelo caminho mais difícil, por lugares que a lógica humana se sente desafiada! Ele podia ter liquidado a Faraó no Egito, mesmo antes dele sair em perseguição a Israel. O beco sem saída sempre revelará a providência de Deus nos meios onde nunca imaginaríamos! "Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa" (Salmos 57:2).

III. O BECO SEM SAÍDA SERVE PARA VERMOS O MILAGRE ACONTECER

Aos rumores da aproximação de Faraó e seu exército, na iminência de um contato visual, Israel começa a criar uma situação desesperadora, afinal, aquele encontro seria assolador! Começaram a blasfemar! "Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver" [13].

Em muitas situações Deus permite que o ponteiro do relógio se aproxime ao máximo da hora final, para aparecer com providência! Foi alí, naquele instante final, que Deus aquietou os corações, demonstrando através de Moisés completo controle da situação. Deus é tão grande que até em seus inimigos, tem o Nome glorificado! O beco sem saída é o lugar do milagre!

Após Moisés ferir as águas, um vento oriental soprou durante toda a noite e Israel entrou no meio do mar, pois duas grandes paredes de água abriram caminho para eles atravessarem a pé enxuto! De dia uma grande nuvem os guiava, de noite um grande clarão de fogo, até o dia em que Deus ordenou ao anjo, que ia à frente do povo, para ficar a reta guarda, e o milagre em si grandioso, Deus o tornaria mais extraordinário ainda: "Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar retornou a sua força ao amanhecer, e os egípcios, ao fugirem, foram de encontro a ele, e o SENHOR derrubou os egípcios no meio do mar" [27].

CONCLUSÃO

O beco sem saída representa muitas situações difíceis que todos nós enfrentamos no dia-a-dia. Muitas vezes por não suportar esse nível de aprendizado, muitas pessoas desistem até de viver, vêem-se tão aflitas e exaustas que não conseguem enxergar o fato de que existe para cada situação de nossa vida, um milagre específico. Mas, tudo que já foi dito, não podemos jamais esquecer: DEUS ESTÁ NO COMPLETO CONTROLE DE TUDO e não importa o grau de complexidade, mesmo que tudo deponha contra determinada circunstância, há um Deus que nunca desistirá de mim e de você! "[2] Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. [3] Porque eu sou o SENHOR teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador" (Isaías 43.2,3).


sexta-feira, 22 de abril de 2011

ESPÍRITO SANTO - AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS

Lição 4
Texto Bíblico: Lucas 24.46-49; Atos 1.4-8

TÓPICOS DA LIÇÃO

I. O Relacionamento do Espírito Santo com a humanidade
II. O Espírito Santo na vida do crentre
III. O Batismo com o Espírito Santo capacita-nos a fazer a obra de Deus

A palavra-chave desta lição é CAPACITAR. O Espírito Santo, habitando nos salvos é o agente capacitador que nos faz trabalhar na obra de Deus de forma eficiente. No sentido geral, nós temos a pessoa do Espírito Santo porque somos tabernáculo. Porém, quando chamados por Deus para um fim específico não podemos ir além daquilo que nos impõe nossas limitações, "Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus", II Co 3:5. Quando habilitados pelo Espírito Santo, somos levados a uma dimensão espiritual que realmente faz a diferença, sem esforço próprio, sem forçar a barra, como quem querendo "ajudar" o Espírito Santo, de forma natural e com simplicidade Deus age poderosamente através do poder do Espírito, nós como vasos e Ele como o Oleiro, Aquele que diz como e quando devemos fazer algo em sua obra. "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós" (II Co 4:7).

Nossa capacitação, como obra do Espírito Santo, não é algo estático, nem reservado apenas aos cultos pentecostais, nem coisa de festa, quando vem os pregadores cospe-fogo e chacoalha a igreja local e depois saímos da mesma forma que viemos ao culto. A obra do Espírito nos habilita, nos capacita para estarmos diariamente em sintonia com Ele, pronto para sermos usados por Deus em toda a boa obra. Para isto três pontos devem ser realçados:

1. A renovação é diária. O nosso corpo precisa diariamente de um renovo. Este exemplo denota a necessidade da vida espiritual ser conservada periodicamente. O cristão é responsável pela saúde espiritual, assim como o indivíduo é com a sua saúde física (2 Co 4.16).

2. A renovação é consciente e desejada. Precisamos, diariamente, fazer o seguinte questionamento: “Como a minha vida espiritual está?” (1 Co 11.28a). Esse tipo de indagação reflete uma vida cheia do Espírito Santo.

3. A renovação denota a ação do Espírito Santo. A renovação do Espírito Santo mantém o crente afastado das práticas que não glorificam a Deus. Trás aprofundamento na Palavra, renovando-o com poder e tornando-o sensível à direção do Santo Espírito (Is 30.21; At 16.6,7; 10.19).

Boa Aula.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

Lição 3
Texto Bíblico: Atos 2. 1-4, 7, 8.

A doutrina do batismo com o Espírito Santo é tão atual na Igreja como o foi nos dias de Pentecostes. Em Atos capítulo 2 temos a confirmação da profecia de Joel acerca do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias.

O Batismo com o Espírito Santo não foi uma experiência exclusiva dos dias dos apóstolos. É uma bênção divina para todos aqueles que realmente experimentam o novo nascimento (Jo 3.5), e por isso, é uma doutrina bíblica que deve ser ensinada para toda a igreja (Mt 3.11; Mc 1.8; 16.17; Lc 3.16; Jo 1.33; At 1.5, 8; 2.4; 10.44-47; 11.15-16; 19.4-6; ICo 12.10, 28-30; 13.1).

Temos vários pontos extremados na doutrina do batismo com o Espírito Santo. Por exemplo, há aqueles que são tão extremados que chegam a garantir que "sem batismo" não há salvação. Outros, os chamados “cessacionistas” tentem negar o Batismo com Espírito Santo através da evidência inicial do falar em outras línguas, bem como sua atualidade para os dias hodiernos na igreja, podemos afirmar que as supostas “provas” apresentadas por eles, além de inconsistentes quanto à argumentação, são incompatíveis com a hermenêutica sagrada e desprovidas de fundamentos histórico-teológicos.

ATOS 2. Versículo 1º. "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar"

A festa do Pentecostes foi o cenário perfeito para o derramamento do Espírito Santo, porque em Jerusalém estavam reunidos judeus piedosos representantes de várias países. Um outro detalhe sem o qual o poder do Espírito é inviável: "estavam todos reunidos no mesmo lugar", concordemente. Num só espírito, numa só fé.

Versículo 2º ."E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados"

É de se notar que o elemento do mundo físico utilizado para explicar a ação sobrenatural da efusão do Espírito Santo é exatamente o som, como de um vento veemente e impetuoso. Algo sentido e experienciado por quem estava alí, no cenáculo, no apagar das luzes da festa, Deus através do Espírito cumpria neles sua promessa, frisada pelo Filho no Monte das Oliveiras.

Versículo 3º . "E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles"

Uma experiência sensorial que não se limita a sentir a veemência do som, mas ver: "foram vistas" por eles línguas repartidas, como que de fogo". Um outro elemento se junta ao anterior: o fogo, símbolo do movimento centenário pentecostal. Daí a expressão: batismo com o Espírito Santo e com fogo. O fogo que tem como fusão não-destrutiva, mas purificadora. É o fogo do Espírito que mantém a chama da pureza e verdade em nossos corações.

Versículo 4º . "E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem"

No longínquo Gênese vemos a Torre de Babel onde Deus confundiu completamente as línguas dos habitantes da Terra. No Pentecostes, Deus, através do Espírito fez com que os diferentes idiomas fosse plenamente compreendido por meio das línguas estranhas. Os cerca de 120 representantes de nações ouviram e viam-se dando glória a Deus e entendendo claramente o que se dizia, mesmo sabendo que os que falavam tais coisas não eram de suas naturalidades.

‘Glossolalia’ é um termo técnico freqüentemente utilizado para o falar em línguas; é uma forma combinada das palavras gregas lalia (‘discurso’, ‘fala’) e glossa (‘língua’, ‘linguagem’). O fenômeno de falar em línguas, ao contrário do vento e do fogo, é integral para os discípulos que são cheios do Espírito. ‘E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia a verbalização inspirada’ (PALMA, A. D. O Batismo no Espírito Santo e Com Fogo. Os Fundamentos Bíblicos e a Atualidade da Doutrina Pentecostal. 1.ed. RJ: CPAD, 2002, pp.61-63).

O batismo com o Espírito Santo, embora não seja garantia de salvação eterna, nem coeficiente de grau de santidade, é a capacitação do céu para se executar a obra do Reino de Deus com eficiência e sintonia espirituais. É a porte de entrada para os demais dons do Espírito Santo. Deve ser o desejo de todo aquele que crer em Jesus e em sua promessa.

Ao termino dessa aula, os alunos deverão ser capazes de: 1) Compreender o que significa o batismo com o Espírito Santo. 2) Explicar o fundamento bíblico e histórico do Batismo com o Espírito Santo. 3) Saber os objetivos do Batismo com o Espírito Santo.

Aos professores, boa aula.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O JUSTO E O ÍMPIO

"Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve" (Malaquias 3.18).

INTRODUÇÃO

O livro do Profeta Malaquias (Contexto pós-exílico, 450+ - a.C.) é o último do Antigo Testamento e, numa linguagem fervorosa, vibrante ele tem a honra de apresentar a Yeshua, o Cristo como o Sol da Justiça.

De todo que se pode apreender da profecia de Malaquias é que existe uma expectativa redentora para o justo e um fim catastrófico para todo o ímpio. E que Deus estabelece nas relações com os homens a diferença explícita entre estas duas categorias de pessoas, que vivem e convivem, coexistem conosco em nossos tempos pós-modernos, como existiram antes, muito antes e que continuarão a existir até que Jesus, como o Sol da Justiça venha definitivamente mudar esse estado de coisas e só os justos reinarão com Ele para sempre.

PRINCÍPIOS BÍBLICOS QUE DEPÕEM A FAVOR DO JUSTO

01. DEUS COMPRA A BRIGA DO JUSTO

"[12] O ímpio maquina contra o justo, e contra ele range os dentes. [13] O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia. [14] Os ímpios puxaram da espada e armaram o arco, para derrubarem o pobre e necessitado, e para matarem os de reta conduta. [15] Porém a sua espada lhes entrará no coração, e os seus arcos se quebrarão. [16] Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios. [17] Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o SENHOR sustém os justos (Salmos 37.12-17)

02. DEUS SE IDENTIFICA COM A CAUSA DO JUSTO

"[10] Torre forte é o nome do SENHOR; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio." (Provérbios 18.10) "[10] O justo se alegrará no SENHOR, e confiará nele, e todos os retos de coração se gloriarão" (Salmos 64.10); "[25] Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão" (Salmos 37.25).

03. DEUS SE ALEGRA NA ÉTICA DO JUSTO

"[22] Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado" (Salmos 55.22). "[28]O coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más" (Provérbios 15.28).

CONCLUSÃO

A condição de justo é um legado, uma herança dada por Deus por meio do Filho Jesus. "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus..." até o momento em que "o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado" e aí passamos a ser declarados justos diante de Deus pelo sacrifício da cruz. Deus nos vê justos através de Cristo. "Justificados sois pela fé tendes paz com Deus". Amém.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

QUEM É O ESPÍRITO SANTO?


LIÇÃO 1 / 3 de abril de 2011

TEXTO BÍBLICO: João 14.16,17; 16.13-15.

INTRODUÇÃO

Em tempos de apostasia, esfriamento e abandono da fé, vivendo um cristianismo eclético, misturado com tendências que polarizam os extremos do preservardorismo de um lado e o liberalismo geral do outro, é preciso que eu, como discípulo de Jesus, tenha clareza em relação ao que a Bíblia ensina sobre a pessoa do Espírito Santo, até para me autoanalisar e checar se, de fato, tenho sido partícipe ou não do seu agir. E não apenas, um extremado zeloso de um mero movimento denominacional ou coisa parecida. A Bíblia Sagrada, como fiel palavra de Deus, tem as respostas de que precisamos em relação aos marcos regulatórios, até onde podemos ir ou saber, a respeito de várias doutrinas fundamentais do cristianismo, a pessoa do Espírito Santo é uma das mais importantes.

JOÃO.14.16 - "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre"

Jesus antes de ser assunto ao céu fez questão de dizer que não nos deixaria órfãos. Enviaria, da parte do Pai, o outro consolador. No grego "paraklêtos" significa "consolador, confortador, exortador" ou, literalmente, "alguém chamado para estar ao lado". Há duas palavras no grego para "outro": Allos (Outro do mesmo tipo), e Eteros (Outro de um tipo diferente). Aqui a palavra é Allos, um consolador e confortador tal como o próprio Jesus (Yeshua), que nos enviou o Ruach Hakodesh, seu Espírito Santo para estar conosco, não em dias específicos do calendário anual, mas nos enviou para que Ele estivesse conosco para sempre.

Esse "outro consolador" é junto com Jesus e o Pai, essencialmente Deus, Aquele que, no Princípio estava também libertando o mundo do caos, trazendo luz e vida, assim hoje, ele também faz essa obra na vida de centenas de milhares de pessoas que são alvos da graça e obra redentora.

João 14.17 - "O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós".

No dicionário Aurélio encontra-se a seguinte definição de verdade: “Conformidade com o real”. Isto é, tudo que tem conformidade com o real, de fato, é a verdade. Platão inaugura seu pensamento filosófico sobre a verdade afirmando: “Verdadeiro é o discurso que diz as coisas como são; falso aquele que as diz como não são”. Logo, tudo que é falso é ilusório, vem de iludir, se é ilusório é desonesto, é mentira. A mentira deturpa com "feições de verdade" aquilo que é justo e verdadeiro.

A verdade, no entanto, é um sapato apertado, algo que gera incômodos, situações desconfortantes, por revelar justamente os vieses de nossa própria natureza pecaminosa. A verdade trás a luz as coisas ocultas. Ilumina, esclarece, norteia nossas ações quando nos deixamos guiar por ela. "Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade" (2 Coríntios 13:8); "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32).

A missão do Espírito Santo é nos guiar e santificar em toda a verdade. "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade" (João 17:19).


João 16.13 - "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir".

Assisto no meio da platéia, o atrevimento de muitos que se arvoram "portavozes" exclusivos do Espírito Santo falarem coisas que extrapolam os limites bíblicos, vão para além daquilo que Jesus fez e ensinou, sendo que no texto do versículo 13 nos mostra que o Espírito Santo não falará de si mesmo! "Mas dirá" - prossegue - "tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir."

O princípio bíblico desse pressuposto é que o Espírito Santo jamais fará ou dirá nada em dissonância com as Escrituras, pelo contrário, Ele é o fiel autenticador de toda a Palavra proferida por Jesus (Yeshua), o Messias.

João 16.14 - "Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar".

O Espírito Santo é o Agente de Cristo na Terra. Quando Jesus consumou na cruz do Calvário a Obra Redentora, ao Espírito Santo coube a missão de glorificar o Filho fazendo anunciar o que da parte do Pai recebeu, os mistérios do Reino de Deus em profundidade. Quem os têm para revelar é o Espírito Santo. O Pai glorificou o Filho quando do alto da cruz ele triunfou, e agora, o Espírito Santo glorifica a Cristo em todas as suas obras.

Será que isso não nos basta, para entendermos que nada do que façamos em nome de Jesus, por meio do Espírito, poderá nos autopromover ou glorificar-nos, senão unicamente ao Filho, Yeshua?! Não existem supercrentes, nem superenviados de Deus, o que existem são homens e mulheres tão frágeis e falhos (Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós, 2 Coríntios 4:7) que toda a glória de um jeito ou de outro acaba sendo de quem de direito, o maior conquistar de todos os tempos, Jesus, nosso salvador.

CONCLUSÃO

Esses versículos, em síntese, mostram que existe na Bíblia um corpo doutrinário a respeito da pessoa e missão do Espírito Santo; fala da aseidade do Espírito Santo, isto é, segundo J. Biard, no dicionário Les Notions philosophiques", aseidade é o atributo daquilo que é por si (lat. a se), quer dizer à si mesmo; ou seja, o Espírito é uno com o Pai e o Filho, mas, dentro dessa unidade Ele mantém sua individualidade e sua missão específica. E por fim, da personalidade do Espírito Santo e toda sua característica distintiva.

Aos colegas professores da Escola Dominical, boa aula.

Também revelam que o Espírito Santo é Deus e tem todos os atributos divinos