ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

domingo, 27 de junho de 2021

ELIÚ - MEU DEUS É

TEXTO: JÓ 36.1-12

Prosseguiu Eliú, e disse: 2 Mais um pouco de paciência e te mostrarei que ainda tenho argumentos a favor de Deus. 3. De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu Criador atribuirei a justiça. 4. Porque na verdade, as minhas palavras não são falsas; contigo está quem é senhor do assunto. 5. Eis que Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza; é grande na força da sua compreensão. 6. Não poupa a vida ao perverso, mas faz justiça aos aflitos. 7. Dos justos não tira os seus olhos; antes com os reis no trono os assenta para sempre, e são exaltados. 8. Se estão presos em grilhões, e amarrados com cordas de aflição, 9. Ele lhes faz ver as suas obras, as suas transgressões, e que se houveram com soberba, 10. Abre-lhes também os ouvidos para a instrução, e manda-lhes que se convertam da iniquidade. 11. Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em delícias e os seus dias em felicidade e os seus anos em delícias.


I. INTRODUÇÃO

De acordo com a Enciclopédia Cultura Bíblica - vol II, "Eliú" vem do hebraico, 'Meu Deus é', e seu discurso se destaca como o mais expressivo no livro de Jó, iniciando no capítulo 32 e se estendendo até o 37.

O contexto nos remete aos acontecimentos envolvendo a vida de Jó, descritos nos capítulo 1 e 2 do livro, para no capítulo 4 ter início o ciclo de debates a partir de Elifaz, o temanita; Bildade, o suíta, e Sofar, o naamantita.

Os discursos se prolongam entre os três amigos e de Jó e do próprio Jó, até se parecer se esgotarem diante do sofrimento e da agonia, restando um silêncio dos debatedores sem resolução das questões que ficaram patentes ao longo das falas. 


II. DESENVOLVIMENTO

Eliú era um rapaz que diante daquele silêncio improducente, ficou irado com os amigos de Jó e com o próprio Jó, tendo como ponto fulcral a visão de Deus em relação aos acontecimentos da vida.

-Para Eliú Deus é maior que o homem/32. v.12.

-As nossas obras não podem nos justificar/v.13.

-Deus fala:

Deus fala por diversas vezes - por meio de sonhos; por meio de visões.

-Deus fala com diversos objetivos: Deus fala para esconder o homem da soberba; para livrar a nossa alma de ir para a cova; para livrar a nossa vida de passar pela espada.


III. FECHAMENTO CONCLUSIVO

Eliú demonstrou um perfil sincero e com visão clara da atuação de Deus na trajetória dos acontecimentos físicos e humanos.

"Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade." Lamentações 3:27

"Jovens, eu escrevi a vocês, porque são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece, e vocês venceram o Maligno." 1 João 2:14


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÍBLIA. Bíblia Viva. Edição Revista e Atualizada do Brasil. Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo: SBB, 2001.


quinta-feira, 10 de junho de 2021

O GRUPO DOS DOZE

TEXTO: LUCAS 6.12-16

Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles aos quais deu também o nome de apóstolos. Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro; e André seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu e Simão chamado Zelote; Judas, filho de Tiago e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor.

No versículo 12, a expressão "naqueles dias" demarcam a fase inicial do ministério terreno de Jesus, naturalmente quando após ter sido batizado por João, nas águas do Rio Jordão. Ele principiou sua missão pregando o evangelho do Reino, especialmente na Galiléia marítima e não demorou para que os milagres e sinais extraordinários atraíssem muitos discípulos. 

Ainda no versículo 12, há uma noção clara de estreito relacionamento que o Mestre tinha com o Pai utilizando como canal de comunicação a oração. O texto destaca que Jesus "retirou-se para o monte a fim de orar", e que "passou a noite orando a Deus."

Orar incessantemente a noite inteira, muitas vezes tendo percorrido longas jornadas durante o dia, sob sol inclemente pareceria um esforço a mais a um corpo cansado, que necessitava de uma boa noite do sono dos justos. Mas, nosso Salvador nutria-se do conforto e fortaleza na presença do Pai, tendo suas energias recobradas nas horas e horas de diálogo, em secreto com Deus.

A oração não era um exercício enfadonho, com meras repetições que colocassem a mente no automático! Era o momento da contemplação, da conversa do filho com o Pai, de onde saía a força e sabedoria para vencer os desafios de cada dia.

No versículo 13, o dinamismo do texto aponta para um novo dia, o amanhecer que surge com uma tomada de decisão: Ele chamou seus discípulos e escolheu dentre eles doze, designando-os, "deu-lhes o nome de apóstolos.

No versículo 14, tem-se a identificação dos doze: "Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro e André seu irmão; Tiago e João, Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Judas, filho de Tiago; Simão, o Zelote; Judas Iscariotes, que se tornou traidor."

No evangelho de São Marcos, capítulo 16, versículos 15 ao 18, está escrito:

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura, quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer, porém, será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem, em meu nome expedirão demônios, falarão novas línguas, pegaram em serpentes; e se tiverem bebido alguma coisa mortífera, não lhe fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão."


João B Nunes
Pastor