ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

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sábado, 19 de março de 2011

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

SUBSÍDIO DO PROFESSOR: O PLANO DE AULA.

Este é um recurso pedagógico indispensável. O Plano de Aula consiste no preparo da lição bíblica a partir de suas partes constituintes para formar o todo, harmonizado com o tema ou assunto. Para elaborar o plano é preciso levantar os seguintes questionamentos: quanto tempo terei para explanar toda a lição. Desta forma, poderei dividir os tópicos levando em consideração o tempo. Devo me lembrar que a aprendizagem sadia não se dará pelo acúmulo do que se diz, mas sim, com a forma, a maneira como é dito; que recursos usarei para um melhor aproveitamento. Os recursos didáticos devem ser utilizados de acordo com a faixa etária da classe. A apreensão do conhecimento sofre variação dependendo de quem está sendo transmitido o ensino. Recursos de multimídia, por exemplo, talvez não tenha tanta eficácia para se trabalhar com idosos, dadas as suas limitações perceptivas, quanto se tem com o ensino de outras faixas etárias um aproveitamento de 100%. Mostrar um mapa do AT ou NT para um ancião mediano é praticamente contraproducente. A utilização dos recursos didáticos tem haver com o tipo de classe que se irá ensinar. A metodologia é o ponto crucial, afinal, as aulas se tornam enfadonhas quando o professor se torna previsível. Mesmos gestos, mesma postura, nada surpreendente. Tente inovar, claro, dentro dos limites compatíveis com o assunto, com as normas da Igreja. Uma idéia para se fugir da rotina é aplicar dinâmicas de grupo. Mas, cuidado para não extravasar o tempo da aula.


sexta-feira, 18 de março de 2011

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO


Lição 12 / 20 de março de 2011

Texto Áureo

"E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At. 13.2).

Prestando um pouco mais a atenção no verbo "servindo" que vem do grego originário do vocábulo DULIA é derivado de DOULÉUO que trás como equivalente, servir, ser escravo, subserviente. Este verbo é usado para expressar o nosso dever de servir a Deus aparecendo em passagens como Mateus 6:24 - Atos 20:19 – Romanos 12:11;14:18 e outras mais. Indicando dedicação submissa do DOULOS (Servo) a seu Senhor. Tal fato se reveste de três verdades insofismável:

1º. Deixa claro que é possessão absoluta de Cristo. Jesus o amou e o comprou mediante um alto preço (1 Co. 6.20). Por isso, não pode pertencer a mais ninguém além de Jesus Cristo.

2º. Deixa claro que deve a Cristo obediência absoluta. O escravo não tem vontade própria; sua vontade é fazer a vontade do seu senhor. As decisões do seu senhor são as que regem a sua vida. Paulo não tem outra vontade senão a de Cristo. Seu projecto de vida é obedecer a Ele. Por fim;

3º. Deixa claro que ser servo de Cristo é a maior honra. Esse é o mais elevado dos títulos. A escravidão cristã não é uma sujeição humilhante e degradante; pelo contrário, como disse Agostinho, quando mais servos de Cristo somos, mais livres nos sentimos. Ser escravo de Cristo é ser rei. Ser escravo de Cristo é o caminho para a liberdade perfeita. Porque somos escravos de Cristo, somos livres da penalidade, da escravidão e da degradação do pecado.

Daí o Espírito Santo dizer "Separai-me a Barnabé e a Saulo para uma obra a que os tenho chamado".

É claro que, para uma compreensão razoavelmente aproximada do texto de Atos 13, necessitaríamos de um mapa geográfico e histórico. Porque é a partir de onde iremos identificar e pontuar os vários níveis de embates próprios das viagens missionárias paulinas.

Verdade Prática

A expansão da igreja é um processo que envolve a ação do Espírito Santo e a obediência irrestrita do crente ao mandato evangelístico de Jesus.

Texto Bíblico

Atos 13.1-5; 46-49.

1. E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores*, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.

2.E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

4. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

5. E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
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profetas e doutores* A respeito desses dois elementos ministeriais presentes na Igreja, o Pr. Estevão Ângelo de Souza (In memória) tratou de descrevê-los em livro de sua autoria Títulos e Dons do Ministério Cristão. Editado pela CPAD.

O subsídio CPAD destaca de forma simplificada o seguinte:

Na primeira viagem missinária as igrejas na Galácia são estabelecidas (At 13 – 14). As cartas de Paulo aos Gálatas foram enviadas para estas igrejas.

Na segunda viagem, o evangelho foi levado até a Macedônia, e fundaram-se igrejas em Filipos e em Tessalônica (At 15.36 –18.22). Na Acaia, Paulo fundou a igreja em Corinto, e apresentou seus ensinos na mais alta instância filosófica do mundo ocidental: o Areópago em Atenas (At 17.19-34).

Na terceira viagem, Paulo permaneceu mais de dois anos em Éfeso, formando ali uma importante comunidade cristã (At 19). O evangelho se espalhou pela Ásia Menor, chegando a Colossos e a Laodiceia.

Quando lemos sobre as viagens missionárias do apóstolo Paulo nos capítulos 13,14,16–20 de Atos dos Apóstolos, verificamos a estratégia missionária de Paulo em torno do seguinte tripé: estabelecimento da igreja local; estabelecimento de obreiros; confirmação da Igreja.