TEXTO: Mt.
8.23-27; Mc. 4. 35-41; Lc. 8. 22-25.
INTRODUÇÃO
Costumamos ouvir nas igrejas as histórias
milagrosas envolvendo a pessoa de Jesus, chagamos a refletir, às vezes a nos
emocionar, porque de certa forma, elas nos causam impactos. Outras vezes elas
nos parecem tão distantes de nossa experiência imediata que não nos damos conta
das lições que podemos extrair de cada história de milagre.
Como terá sido para aqueles que foram
testemunhas oculares desses eventos? Quão profundamente eles não teriam sido
tocados na alma ao ver as mãos limpas de Jesus, sem rodeios nem flash de alguma
câmera, sem holofotes, untar os olhos do cego com lodo do chão (João 9.6,7) e
determinar o milagre!
O mais extraordinário de tudo é que a Bíblia
nos permite afirmar que tudo quanto foi escrito tem um propósito (Rm. 15. 4).
Então, quais as lições podem ser extraídas do
milagre de Jesus sobre as forças da natureza, narradas por Mateus, Marcos e
Lucas?
I. A
TEMPESTADE SERVIU PARA REVELAR
Conforme a narrativa, Jesus, após entrar no
barco ordenou que fossem para o outro lado. Ele devia estar bastante fatigado
depois de mais um dia intenso, logo adormeceu. E eis que de repente surgiu uma
grande tempestade de modo que as águas batiam no barco com grande violência e
era forte a fúria do vento.
1.1 Por mais que eles soubessem sobre a área na qual transitavam,
sempre há algo a aprender
Eles eram familiarizados com aquela parte da
Galiléia. Uma região evitada pelos Judeus mais ortodoxos por ser povoada
predominantemente por gentios (Mt. 4.15). A distância de um lado a outro do
lago, de oeste a leste era de treze quilômetros; de norte a sul era de 21
quilômetros. Por causa de sua situação geográfica aquelas águas calmas podiam
de uma hora para outra se transformar em redemoinhos violentos e perigosos,
representando um perigo mortal, com formação de ondas de quase dois metros.
1.2 A
fragilidade escondida dentro de cada discípulo
A tempestade serviu para evidenciar que não
existem supercrentes. Esses mesmos discípulos que compuseram a missão dos
setenta e voltaram maravilhados (Lucas 10. 17-19), foram os mesmos que estavam
entregues ao total desespero (Mt. 8. 25; Lc. 24).
Todo aquele
quadro repentino, a violência do vento, a força das águas, o barco jogado de um
lado para o outro, fê-los sentir um medo apavorante! O pensamento dominante era
que suas vidas estavam por um triz! O desespero os havia dominado e nada
parecia ser mais inquietante do que ver, no meio de todo o alvoroço, Jesus
dormindo na popa do barco! Eles não podiam associar tamanho contraste.
1.3 Que o medo pode nos fazer esquecer o que somos
Uma angústia
terrível havia tomado conta dos discípulos. Essa angústia foi gerada pelo medo.
A altura dos acontecimentos toda a experiência vivida ao lado de Jesus parecia
não exercer sobre eles influencia alguma.
1.3.1 o medo
que nos paralisa
1.3.2 o medo
que nos apavora
1.3.3 o medo
que nos neutraliza
II. SEJA QUAL FOR A SITUAÇÃO NÃO PODEMOS NOS
ESQUECER QUEM É QUE ESTÁ NO BARCO
2.1 Quem está no barco se preocupa tanto com
tempestade que estava dormindo confortavelmente
VT – Salmos 104. 1-15: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Senhor, Deus meu, como tu és
magnificente! Sobrevestido de glória e majestade. 2 Coberto de luz como de um
manto. Tu estendes o céu como uma cortina, pões nas águas o vigamento da tua
morada. Tomas as nuvens por teu carro, e voas nas asas do vento. Fazes a teus
anjos ventos e a teus ministros labaredas de fogo. Lançaste os fundamentos da
terra para que não vacile em tempo nenhum. Tomaste o abismo por vestuário e a
cobriste; e as águas ficaram acima das montanhas; à tua repreensão fugiram, à
voz do teu trovão bateram em retirada. Elevaram-se os montes, desceram os
vales, até ao lugar que lhes havias preparado. Puseste às águas divisa que não
ultrapassarão, para que lhes havias preparado (...)
NT - Em João
1. 2-3 está escrito que “Ele estava
no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem
ele nada do que foi feito se fez”; Hebreus,
1.3: “sendo ele o resplendor da sua
glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela
palavra do seu poder”; Colossenses
1.15-17: “(...) o qual é imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação; 16 porque nele foram criadas todas
as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para
ele. 17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas”;
Apocalipse 1.8: “Eu sou o Alfa e o Ômega,
diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”.
2.2 Quem estava no barco, para os
discípulos, podia se resumir como o
Messias, Filho de David, mas para nós, ELE É DEUS!
CONCLUSÃO
“Onde está a sua fé?”, o questionamento de
Jesus a seus discípulos ainda nos confronta nos dias de hoje.
a) Jesus é certeza de que o barco, com Ele a
bordo, jamais se afundará.
b)
A pesar das circunstâncias, Jesus está no controle de tudo.
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