ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

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sábado, 29 de junho de 2013

LIÇÕES DEIXADAS PELA TEMPESTADE

TEXTO: Mt. 8.23-27; Mc. 4. 35-41; Lc. 8. 22-25.

INTRODUÇÃO

Costumamos ouvir nas igrejas as histórias milagrosas envolvendo a pessoa de Jesus, chagamos a refletir, às vezes a nos emocionar, porque de certa forma, elas nos causam impactos. Outras vezes elas nos parecem tão distantes de nossa experiência imediata que não nos damos conta das lições que podemos extrair de cada história de milagre.
Como terá sido para aqueles que foram testemunhas oculares desses eventos? Quão profundamente eles não teriam sido tocados na alma ao ver as mãos limpas de Jesus, sem rodeios nem flash de alguma câmera, sem holofotes, untar os olhos do cego com lodo do chão (João 9.6,7) e determinar o milagre!
O mais extraordinário de tudo é que a Bíblia nos permite afirmar que tudo quanto foi escrito tem um propósito (Rm. 15. 4).
Então, quais as lições podem ser extraídas do milagre de Jesus sobre as forças da natureza, narradas por Mateus, Marcos e Lucas?

I. A TEMPESTADE SERVIU PARA REVELAR

Conforme a narrativa, Jesus, após entrar no barco ordenou que fossem para o outro lado. Ele devia estar bastante fatigado depois de mais um dia intenso, logo adormeceu. E eis que de repente surgiu uma grande tempestade de modo que as águas batiam no barco com grande violência e era forte a fúria do vento.

1.1 Por mais que eles soubessem sobre a área na qual transitavam, sempre há algo a aprender

Eles eram familiarizados com aquela parte da Galiléia. Uma região evitada pelos Judeus mais ortodoxos por ser povoada predominantemente por gentios (Mt. 4.15). A distância de um lado a outro do lago, de oeste a leste era de treze quilômetros; de norte a sul era de 21 quilômetros. Por causa de sua situação geográfica aquelas águas calmas podiam de uma hora para outra se transformar em redemoinhos violentos e perigosos, representando um perigo mortal, com formação de ondas de quase dois metros.

1.2 A fragilidade escondida dentro de cada discípulo

A tempestade serviu para evidenciar que não existem supercrentes. Esses mesmos discípulos que compuseram a missão dos setenta e voltaram maravilhados (Lucas 10. 17-19), foram os mesmos que estavam entregues ao total desespero (Mt. 8. 25; Lc. 24).
Todo aquele quadro repentino, a violência do vento, a força das águas, o barco jogado de um lado para o outro, fê-los sentir um medo apavorante! O pensamento dominante era que suas vidas estavam por um triz! O desespero os havia dominado e nada parecia ser mais inquietante do que ver, no meio de todo o alvoroço, Jesus dormindo na popa do barco! Eles não podiam associar tamanho contraste.

1.3 Que o medo pode nos fazer esquecer o que somos

Uma angústia terrível havia tomado conta dos discípulos. Essa angústia foi gerada pelo medo. A altura dos acontecimentos toda a experiência vivida ao lado de Jesus parecia não exercer sobre eles influencia alguma.
1.3.1 o medo que nos paralisa
1.3.2 o medo que nos apavora
1.3.3 o medo que nos neutraliza 
II. SEJA QUAL FOR A SITUAÇÃO NÃO PODEMOS NOS ESQUECER QUEM É QUE ESTÁ NO BARCO

2.1 Quem está no barco se preocupa tanto com tempestade que estava dormindo confortavelmente

VT – Salmos 104. 1-15: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Senhor, Deus meu, como tu és magnificente! Sobrevestido de glória e majestade. 2 Coberto de luz como de um manto. Tu estendes o céu como uma cortina, pões nas águas o vigamento da tua morada. Tomas as nuvens por teu carro, e voas nas asas do vento. Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros labaredas de fogo. Lançaste os fundamentos da terra para que não vacile em tempo nenhum. Tomaste o abismo por vestuário e a cobriste; e as águas ficaram acima das montanhas; à tua repreensão fugiram, à voz do teu trovão bateram em retirada. Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havias preparado. Puseste às águas divisa que não ultrapassarão, para que lhes havias preparado (...)

NT - Em João 1. 2-3 está escrito que “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez”; Hebreus, 1.3: “sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder”; Colossenses 1.15-17: “(...) o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas”; Apocalipse 1.8: “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”.

2.2 Quem estava no barco, para os discípulos, podia  se resumir como o Messias, Filho de David, mas para nós, ELE É DEUS!

CONCLUSÃO

“Onde está a sua fé?”, o questionamento de Jesus a seus discípulos ainda nos confronta nos dias de hoje.
a) Jesus é certeza de que o barco, com Ele a bordo, jamais se afundará.

b) A pesar das circunstâncias, Jesus está no controle de tudo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

MAIS PROFUNDO QUE O MAR




'The Mariana Trench' (A Fenda Mariana), localizada entre os mares do Japão e Filipinas, no Oceano Pacífico é o lugar mais profundo do planeta, medindo aproximadamente 2550 km por 69 km de largura! Haveria alguma maneira de uma pessoa chegar ao fundo desse abismo sinistro?

Bem, existe um ponto em algum lugar dessas profundezas chamada de profundidade Challenger a 36.000 pés, o equivalente a 11 quilômetros de profundidade, muito menos que isso, um corpo humano não resistiria à pressão intensa comprimindo seu corpo e estourando seus órgãos internos começando pelos pulmões!

Mas o impressionante de tudo isso é que a Bíblia Sagrada afirma que "nas tuas mãos [Deus] estão as profundezas da terra" (Salmos 95.4). Isso nos move a refletir quão profundo é o próprio Deus a ponto de conter em suas mãos as profundezas da terra.

Outra associação que podemos fazer é que as profundezas desse mar é lugar de esquecimento, sepultamento, quem adentrou jamais voltou, o que caiu ali nunca mais fora resgatado, por representar uma viagem sem retorno. No plano espiritual, a nossa situação diante de Deus é esta: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3.23). Ser destituído é privar alguém de uma condição anterior. Ou seja, o Homem Adão tinha no Éden plena comunhão com o Criador, sendo participante da glória de Deus.

A honra e o privilégio eram tais que ele ouvia e se comunicava abertamente com Deus, "a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia" (Gêneses 3.8). Por haver ele desobedecido ao Criador, toda a humanidade ficou privada dessa glória, que seria restabelecida com o Messias, mediante o sacrifício por todos nós na cruz do Calvário.

A existência inteira clama por essa glória, porque existe, num lugar onde habitava a plenitude da comunhão com o Pai, um vazio tão profundo, frio, denso e escuro, os recônditos da alma, profundos como a Fenda Mariana, e inexplorável, a não ser que a pessoa abra essa coração para Deus e permita Sua visitação. "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3.20).

É por essa razão que mesmo com todos os carnavais do mundo, bebidas fortes, drogas, promiscuidades, sempre haverá um desejo maior por uma sensação de plenitude que nunca atinge seu clímax. Há pessoas que dizem que já provou de tudo e voltou a estaca zero. Não há mais novidade até surgir uma droga mais forte e devastadora para se entrar num novo ciclo destruidor. Porque a plenitude de toda satisfação real está em Deus, essa lacuna só Deus, por meio do Filho Jesus, pode preencher satisfatoriamente! "Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" (João 10.10); "E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça" (João 1.16).

Quando nos volvemos para Ele, desarmados de quaisquer empecilhos ideológicos, nos entregamos de coração Ele transporta-nos das trevas do abismo existencial para o Reino do Filho de seu amor, lugar de luz. Então toda a nossa vida passa a ser iluminada, irradiando brilho por onde quer que andarmos. Mas o melhor de tudo: o que retorna para as profundezas mesmo são os nossos pecados! "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar." (Miquéias 7:18-19).

Psicólogo e Evangelista João B Nunes.




sábado, 23 de julho de 2011

O MELHOR DE DEUS PARA O MUNDO

TEXTO: João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".

INTRODUÇÃO

O mundo dos homens, atolado no lamaçal do pecado que distancia-o da presença de Deus recebe do próprio criador o maior de todos os presentes. Até hoje tão incompreensível e tão profundo que traduz a natureza de Deus naquilo que se constitui sua essencia: Deus é essencialmente amor.

I. UMA DÍVIDA QUE NÃO PODÍAMOS PAGAR

A viúva, cujo marido havia morrido, não podendo pagar a dívida herdada, estava na mira dos credores que viriam levar seus filhos como pagamento (2 Reis 4.1); Zaquel, reconhecendo a possbilidade de enriquecimento ilícito, declarou a Jesus que "restituiria quatro vezes mais" (Lc 19.8), porém, o pecado é inegociável, não há dinheiro ou posição social que possa influir. Em salmos 49.8, lê-se que "o resgate da sua alma é caríssima, e os recursos cessariam".

A violação da lei de Deus pelo Homem gerou essa dívida. O pecado que entrou no mundo por causa da desobediência teve como resultado a exigência de um pagamento a altura do dano. Mas que oferta seria feita? E quem estaria disponível e habilitado a cumprir todas as exigências da dívida? Em Romanos 3.10 está escrito: "Não há um justo, nenhum sequer"; "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3.23).

II. UMA VIDA PELA DÍVIDA UNIVERSAL

Um sacrifício expiatório era a saída. Mas para cumprir as exigências, a vítima ou o cordeiro teria que ser imaculado, puro, sem pecado. O profeta Isaías previu quem seria o cordeiro 600 anos antes de sua aparição: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca" (Isaías 53.5-7). Tempos mais tarde, no levantar da poeira do deserto, ás margens do Rio Jordão, João o reconheceu: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1.29).

III. ATRIBUTOS DO AMOR DE DEUS

O amor de Deus envolveu, antes de tudo, um ato. Um ato de doação.

CONCLUSÃO

sexta-feira, 4 de março de 2011

O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS


Lição 10. 06 de março de 2011.

TEXTO BÍBLICO: Atos dos Apóstolos 10.44-48/11.15-18.

Atos 10.44-48 - "E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.
Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?
E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias."

SUBSÍDIO ADICIONAL:
1. Cesaréia: sede do governo romano na Palestina; centurião era comandante de 100 soldados; corte era um regimento de 600 a 1000 soldados; (50 km de Jope, aproximadamente)

INTRODUÇÃO

JESUS se notabilizou em seu ministério por não permitir que seus pensamentos forem permeados por sentimentos mesquinhos de separatismos, ou separativismos, seja de natureza política, religiosa ou de gênero. Como prova disto, são comuns expressões narradas nos Evangelhos nas quais o Mestre do Amor é rotulado por estar "comendo" com publicanos e pecadores, "sendo recebido em casa de homens e mulheres" de reputação não condizente com os rigores sociais da época. Ele via além das aparências, conseguindo enxergar os recôndidos mais profundos da alma humana, por isso, que as pessoas, e não as convenções, estavam em primeiro lugar. "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lc 19.10).

Ainda tem muita gente hiperenganada com rótulos denominacionais, com avaliações superficiais, com egos inflados que se portam com ares de superioridade, que não tem nada com o verdadeiro evangelho do Reino, restaurador, valorativo e cheio de graça. "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens" (Tito 2.11).

I. QUEM ERAM OS GENTIOS?

‘Gentio’ – nome que designava todas as nações, afora a judaica (Is. 49:6; Romanos 2:14; 3:29). Os judeus eram o povo escolhido por Deus. Tinham religião sublime, cuja verdade contrastava com as falsidades das religiões dos gentios. Tinham leis que impediam a corrupção dos costumes e a alteração das práticas religiosas, em contacto com o paganismo, numa prova inconteste de que eles se achavam superiores. Tudo isto levou o povo judeu a desprezar injustamente os gentios.
A escolha do povo judeu tinha um fim, que era servir de luz para os gentios (Isaías 49.1-6). Os gentios também estavam incluídos na promessa (veja em Is 2.2-4; Amós 9.12; Zacarias 9:7).
Segundo comentário de John D. Davis (‘Dicionário da Bíblia’), a atitude dos hebreus faz lembrar a conduta dos brâmanes indianos que não queriam comer junto com os seus patrícios de classe inferior na sociedade, e ainda muito menos com aqueles que eram desclassificados, ou com os estrangeiros. O apóstolo S. Pedro, instruído pela visão que teve em Jope, rompeu com estas restrições, foi visitar Cornélio, que era gentio e comeu com ele, o que deu motivo a que os cristãos convertidos ao judaísmo se escandalizassem (Atos 10. 28; 11, a partir do versículo 1°).


II. PEDRO, UM XENÓFOBO CONVERTIDO

Xenofobia (do grego ξένος, translit. xénos: "estrangeiro"; e φόβος, translit. phóbos: "medo." é o medo irracional, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros, a desconfiança em relação a pessoas estranhas ao meio daquele que as julga ou que vêm de fora do seu país.
A xenofobia pode manifestar-se de várias formas, envolvendo as relações e percepções do ingroup ou endogrupo em relação ao outgroup ou exogrupo, incluindo o medo de perda de identidade, suspeição acerca de suas atividades, agressão e desenho de eliminar a sua presença para assegurar uma suposta pureza.

Podemos identificar em Pedro, um sintoma forte de xenofobia. Talvez a experiência prática o tenha levado a trilhar por esse caminho paralelo ao evangelho de Cristo. Não importa o quantum de experiência tenhamos com dons do Espírito Santo, ou quanto tempo tenhamos de crentes em Cristo, podemos ser extremamente injustos em relação as pessoas que nos cercam, achando que estamos fazendo o correto. Precisamos nos autoavaliar e nos espelhar inteiramente em Jesus. Ele é o modelo!

Qual não foi a surpresa de Pedro na casa de Cornélio ao ver o Espírito Santo descer sobre todos os que estavam no recinto. "E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus."

O Espírito Santo já havia preparado o coração de Pedro para aquela momento! Quando Pedro declara "Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas!" (At. 10.34) é porque a barreira transcultural, xenofóbica já havia sofrido um impacto profundo quando da visão recebida no momento em que ele orava em Jope. Confira: At.10.8-19.

III. A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO ENTRE OS GENTIOS.

Na epístola aos Efésios no capítulo 2 e versículos 12-18, o apóstolo Paulo diz: “Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegaste perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito”.

A geopolítica do mundo de então, pode ser compreendida a partir das explicações de Aristóteles, avançadas com as descobertas de Alexandre Magno em seu expansionismo. Para simplificar, o Evangelho (Concebido por Jesus, At. 1.8) sai dos limites de Jerusalém (Ver diáspora dos Judeus), atingindo toda a Judéia e Samaria. Atos 10 e 11, sugerem a conquista do Evangelho no mundo Romano, atingindo o vasto império, compreendido na Ária Menor e redondezas. Áreas onde demarcavam o encontro de várias culturas dentre as quais as principais eram Judeus, Romanos e Gregos.

Isto equivale dizer que existiam a cultura judaica e cultura greco-romana, no mais imediato da análise, porque até aqui não falamos da cultura árabe que é outro mundo complexo. O Evangelho de Cristo é tão forte que vence as barreiras culturais e políticas alcançado o que Paulo considerou escrevendo à Igreja que estava em Colossos: "Que já chegou a vós [o Evangelho], como também está em todo o mundo " (Colossenses 1.6).

CONCLUSÃO

A experiência pessoa de Pedro, advinda dessa lição, é que Deus não faz acepção de pessoas, pelo contrário, "... Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo" (At.10.34,35).

Outrossim, o Evangelho de Cristo é poderoso para romper barreiras. Não importa o quanto pareça difícil ou até intransponível, Deus em Cristo, sempre nos mostrará estratégias de conquistas porque importa que "Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." (Mt.24.14). Mas, " todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (At.2.21).