ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

JESUS, A PLENITUDE DE DEUS



I. INTRODUÇÃO


Mais de dois mil anos se passaram e a figura extraordinária de Jesus continua exercendo grande influência na vida de centenas de milhares de pessoas de todas as nações. O que dEle se pode saber está nas Escrituras Sagradas, na Bíblia. Não obstante a torrente de postulações apresentadas pela crítica neotestamentária (não poucas dignas de crédito), a Bíblia, que resistiu a séculos, continua sendo a fonte principal e indispensável. 


Quem dizia ser por Ele mesmo: 1) "Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo." João 4:26; 2) "Eu sou o pão da vida." João 6:48; 3"E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo." João 8:23; 4) Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou." João 8:58; 5) "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo." João 9:56) Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas", João 10:7 7) "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido." João 10:14; 8) "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; João 11:25; 9) Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. João 13:1311); 10)"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14:6; 12) "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador." João 15:1; 13) "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro." Apocalipse 22:13. 

TRANSIÇÃO 

Apenas nestas 13 citações (todas registradas pelo discípulo amado, João, em fins do primeiro século), Jesus afirma ser não apenas um guia religioso com autoridade de profeta situado no contexto de Israel, mas o "Mestre e Senhor", que é ao mesmo tempo a "ressurreição e a vida". Mas, tudo poderia se resumir no plano terreal, se ele não tivesse abalado o mundo de então com a declaração de que "não é deste mundo" e que "antes do grande Patriarca Abraão" existisse, ele já existia.

II DESDOBRAMENTOS DAS AFIRMAÇÕES


"[...] para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" João 20:31

2.1 O MESSIAS. Em João, no 4º capítulo, Jesus acalma o espírito cansado e aflito de uma mulher samaritana afirmando que o momento chegará em que os adoradores adoração ao Pai em espírito e em verdade [...] Mas ao ouvir a mulher lhe dizer: "Eu sei que o Messias que se chama o Cristo, vem... Jesus afirmou: "Eu o sou, eu que falo contigo!" (Cf.: João 4. 24-26). As implicações decorrentes dessa afirmação produzirão grandes abalos para a liderança judaica.

A palavra hebraica para messias é meshiha que quer dizer "ungido", lembrando o dito pelo profeta Isaías: "E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor", Isaías 11:2; "O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;
A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado. E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os anteriormente destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração", Isaías 61:1-4;

2.2 O PÃO DA VIDA. A fome é o sinal de que o corpo precisa atender uma necessidade essencial à vida: a saciação. Na hierarquia das necessidades essenciais, não há como deixar de se alimentar. Os filhos de Jacó, ouvindo que no Egito havia alimento partiram em busca, porque "a fome era gravíssima na terra" (Gênesis 43:1); os quatro leprosos foram forçados por esta necessidade, entre morrer de fome e ousar entrar na cidade ele tomaram uma decisão (2 Reis 7. 3-4). A fome no Antigo Testamento poderia ser encarada de diversas maneiras, porém, sempre relacionadas à mão de Deus. As inúmeras lições nas quais o povo de Deus tem sido partícipe, demonstraram que esse tipo de privação é um dos mais implacável. "Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água que beba. E, indo ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão. Porém ela disse: Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos. E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho", (1 Reis 17:10-13).
"Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR", (Amós 8:11).

"Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos", (Jeremias 15:16).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BÍBLIA SAGRADA. Versão Almeida Revisada Corrigida Fiel. Disponível em http://www.bibliaonline.com.br/  Consultada em 21/01; 07/03/2014.

sábado, 11 de maio de 2013

O CORDEIRO OS VENCERÁ

TEXTO: Apocalipse 17.14 
"Guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; e vencerão com ele os seus chamados, escolhidos e fiéis".

I. INTRODUÇÃO

O mundo dos Homens, que jaz no maligno (I João 5.19-"Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno") se encaminha para um desfecho previsto nas Escrituras Sagradas, o combate final contra o Cordeiro. Será um momento terrível, sem precedentes na História. O Salmo de número 2. 1-3 deixa isto claro ("Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vàs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas"). 

II. O SEGREDO DO CAMPEÃO INVICTO

O segredo do Cordeiro, Ele é acostumado a vencer!

JESUS venceu a si mesmo (Filipenses 2.5-10)

Jesus venceu o mundo ("...eu venci o mundo". João 16:33)
Jesus venceu o pecado
Jesus venceu a morte
Jesus venceu o inferno
JESUS venceu o maligno

III. O CORDEIRO TEM UM NOME QUE ESTÁ ACIMA DE TODOS OS NOMES

"Foi me dada toda autoridade no céu e na terra" (Mt. 28.18).

CONCLUSÃO

Citação Ap.17.14 - Bíblia Nova Versão Internacional

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO




Lição 2 EBD


[9] Eu, João [Yoshanan, filho de Zebedeu, discípulo amado de Jesus], que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino [Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará. 2 Timóteo 2:12], e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos [A ilha ficava fora da costa da Turquia, prisão para onde eram degredados os considerados inimigos políticos de Roma do Primeiro Século e início do Segundo], por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo [Num período turbulento em que se pregar a palavra de Deus em Roma, sob o domínio de Domiciano* era se expor frontalmente à morte, por essa causa, João havia sido desterrado para uma prisão onde deveria ficar incomunicável].

[10] Eu fui arrebatado [O corpo permaneceu no mesmo lugar em que estava, mas seu espírito elevou-se em visões (1ª Coríntios 15.50)] no Espírito no dia do Senhor [Do grego: en tê kuriakê êmera, Dia singular, dia do Juízo, O julgamento final. Em termos simples, o que os profetas do Antigo Testamento como Ezequiel e Daniel não tiveram viram em sua completude, João teve o privilégio de ver com uma cortina descerrada no céu, clara e objetivamente nesta revelação], e ouvi detrás de mim uma grande voz ["A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade. , como de trombeta, Salmos 29.4; Trovejou desde os céus o SENHOR; e o Altíssimo fez soar a sua voz, 2 Samuel 22.14],

[11] Que dizia: Eu sou o Alfa e o Omega [a voz que João ouviu era o próprio Verbo de Deus, glorificado], o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro [Voz que incumbe a João a missão de escrever descrevendo tudo que ele vê nessa visão], e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia [A revelação tinha endereço certo, às sete igrejas da Ásia, numa primeira perspectiva. Biblistas há que associam aos sete períodos dispensacionais da Igreja de Cristo na Terra, numa segunda perspectiva, esta, por sua vez, é espiritual]: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia [Um tipo ou fase de Igreja preocupante presente nos tempos do fim].

[12] E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro ["Menorot", Candelabros 'de Ouro', Êxodo 25.31-40, que ficavam fora da segunda cortina do Tabernáculo eram peças únicas, feitas de ouro puro, sem mistura nem remendo entre suas ligações];

[13] E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro [A visão real do Cristo glorificado. Suas vestes são a um só tempo de sacerdote (Êxodo 28), Rei e Juíz].

[14] E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca [O ancião de dias, Daniel 7.9-10], como a neve [Realce de linguagem que evoca a pureza do branco, do que habita em santidade], e os seus olhos como chama de fogo;

[15] E os seus pés, semelhantes a latão reluzente [As igrejas da Ásia ficavam dentro dos limites da Próvincia de Roma, portanto, a visão que se tem do Cristo glorificado é mais forte do que o resplendor fugaz, passageiro, com que os imperadores costumavam aparecer. Jesus, aparece como o Grande Conquistador, cheio de glória, força e poder irresistíveis] , como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.

[16] E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios [O Verbo de Deus pronto para julgar]; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.

[17] E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último [Um título do próprio Deus, Isaías 48.12];

[18] E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.

[19] Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer [Mood destaca que este versículo tem sido tradicionalmente dividido triplamente: "as coisas que viste" (passado), "as que são" (presente referente às sete igrejas do capítulo 2) "e as que depois destas devem acontecer" (restante do livro, ao espectro mais amplo), se bem, pondera: "tal interpretação é inexata já que a mesma palavra meta tauta = depois destas, aparecem nove vezes, cf: 4.1; 7.1; 7.9; 9.12; 15.5; 18.1; 19.1; 20.1];

[20] O mistério das sete estrelas [Assim como as estrelas não possuem luz própria, essas necessitam da luz do Sol da Justiça para brilharem, Malaquias 4.2], que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Apocalipse 1:9-20
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*Imperador Domiciano: Tito Flávio Domiciano (em latim Titus Flavius Domitianus) imperador romano de 14 de setembro de 81 d.C. até a sua morte a 18 de setembro de 96. As fontes clássicas descrevem-no como um tirano cruel e paranoico, localizando entre os imperadores mais odiados ao comparar a sua vileza com as de Calígula ou Nero. Domiciano acreditava firmemente na religião romana tradicional e dirigiu uma intensa política com o objeto de ressuscitar os antigos costumes e restabelecer a moral romana. A fim de justificar a divina posição da dinastia Flaviana, enfatizou as fictícias conexões com a deidade romana mais importante, Júpiter. Era o ressurgimento do Culto Imperial, razão pela qual, mais uma vez inúmeros cristãos foram mortos das formas mais cruéis possíveis. Uma tradição baseada nos escritos de Eusébio de Cesareia defende que cristãos e judeus foram implacavelmente perseguidos em finais do seu reinado. Os conterrâneos eruditos acreditavam que o livro do Apocalipse foi escrito durante o reinado de Domiciano como reação à intolerância religiosa do imperador.

sábado, 31 de março de 2012

APOCALIPSE DE JESUS CRISTO




[1] Revelação* de Jesus Cristo [A fonte da revelação é o próprio Jesus Cristo, agora não mais nas feições de servo sofredor, mas como Deus glorificado], a qual Deus lhe deu [essa expressão demonstra a perfeita harmonia do Trino Deus, coexistente na pessoa do Filho, do Pai e do Espírito], para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer [Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. Amós 3:7]; e pelo seu anjo as enviou [o veículo da transmissão da revelação foi um anjo, como as demais revelações de grande importância profética], e as notificou a João seu servo [João foi o canal difusor dessa revelação destinada, primeiramente, às sete igrejas da Ásia Menor];

[2] O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto [João veio a ser testemunha fiel por ter sido partícipe do ministério terreno de Jesus, portanto, sua autoridade para testificar o teor dessa revelação está acima de qualquer questão].

[3] Bem-aventurado [ditoso, mais que feliz] aquele que lê [Seja pela escassez de livros à época, seja pelo aspecto da retenção literária do escrito santo, de uma forma ou de outra, é um privilégio ler essa revelação profética], e os que ouvem as palavras desta profecia [A mesma bem-aventurança é reservada ao que ouvi], e guardam as coisas que nela estão escritas [...Sendo que os dois processos anteriores, ler e ouvir, tornam-se nulos, sem esse último]; porque o tempo está próximo.

[4] João, às sete igrejas [No final do primeiro século a Eclésia ainda tinha feições de reuniões de cristãos que formavam a comunidade da comunhão] que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir [Expressão que revela a transcendencia de Jesus, como Deus. Ele é o verbo encarnado (João 1.1-3) e o verbo glorificado (Ap. 19.13)], e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono [As figuras de imagens utilizadas ao longo de todo o livro são marcantes com destaque para o número sete que evoca o ideal de perfeição de Deus, sendo que sete espíritos podem representar um só espírito com sete manifestações distintas];

[5] E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra [Fiel testemunha, primogênito dos mortos, apontam para o passado; Principe e Aquele que nos ama, se refere ao presente imediato e guarda relação com o futuro próximo]. Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,

[6] E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai [Êxodo 19. 6; I Pe. 2.5,9; Ap. 5.10]; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.

[7] Eis que vem com as nuvens [Note que Ele vem com as nuvens, Daniel 7.13], e todo o olho o verá [Imagine que Deus, sendo Soberano, não necessita de um complexo e avançado sistema de satélite para se fazer ver ao mesmo tempo em toda a terra. Jesus tornará essa visão global realizável. E Ele irá além, os mortos O verão], até os mesmos que o traspassaram [Zacarias 12.10]; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele [Confira Salmos 2]. Sim. Amém.

[8] Eu sou [Uma expressão de autoridade soberana que implica em dizer "Eu sou o que sou" (Êxodo 3.14), autoexistente, em relação ao mundo e as coisas criadas Ele é pré-existente, autosuficiente, eterno, Colossenses 1.15-16] o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso [Um reforço linguístico para mostrar que Ele não está sujeito ao tempo e ao espaço nem a quaisquer limitações fisicas e metafisicas].
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Notas explicativas: * Revelação: apokalupsis "descobrimento, divulgação, revelação". Esta palavra grega é usada no Novo Testamento em diversas ocasiões, por exemplo, no ato de Jesus tirar o véu de trevas que cobria os gentios (Lc 2.32; Is. 25.7); revelar instrução à igreja (1 Co. 14.6,26) e, por último, a previsão simbólica das imagens que anunciam o tempo do fim (Ap. 1.1-3). Apokaluptõ significa "descortinar, descobri, desvelar, revelar". É formado por 'apo'="de" e 'kaluptõ' "cobrir. (VINE, 2006).

segunda-feira, 21 de março de 2011

AFINAL, QUEM ERA JESUS?

TEXTO: MATEUS 21.10

"E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?"

INTRODUÇÃO

Primeiro, gostaria de quebrar um paradigma do pensamento cristão responsável por colocar no inconsciente coletivo que o homem de Nazaré era aquela figura trancada em si mesmo, sempre introspectivo, quase intocável. Imaginar um Jesus com essas feições é de espantar em vez de atrair multidões. Se assim fosse, as criancinhas jamais desejariam vê-lo! No entanto, vemo-lo ficar indignado com seus discípulos só porque eles estavam tentando impedir essa aproximação: "Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus" (Mc. 10.14).

Espero que você não fique escandalizado com o que vou lhe dizer: Jesus era homem de festa e via na comida um item importantíssimo de aproximação das pessoas. No evangelho de João, capítulo 4º, Ele é convidado a uma festa de casamento; em Marcos 14.3, Ele está à mesa em casa de Simão, na cidade de Betânia, em Lucas 7.37, Ele lê o pensamento hipócrita dos Fariseus: "Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores."

Logo, Jesus era homem de festa, e no lugar que faltassem comida Ele fazia aparecer! (João 6.9-12).

Mas, a personalidade dEle, o caráter de sua missão eram por demais incompreensíveis, até mesmo por quem de perto o seguia!

I. JESUS VEIO COMO OBJETO DE COLISÃO ENTRE DOIS MUNDOS!

Claro! Quando analisamos o Novo Testamento, precisamente, os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, descobrimos que todas as ações de Jesus, sem excessão, mostram um conflito entre dois mundo, o Reino de Deus, de natureza espiritual e o reino dos homens.

Os valores do reino dos homens são finitos, contraditórios, injustos sob todos os aspectos, pois refletem a natureza própria do Homem gênero.

Os valores do Reino de Deus são eternos, retos e justos por refletirem a natureza do próprio Deus. Foi isto que Jesus veio revelar.

A religião oficial havia perdido o sentido espiritual, absorvida no pragmatismo vazio, iludida no mundo das aparências a ponto de Jesus diagnosticá-la no capítulo 23 de Mateus, versículos do 1º ao 5º.

II. JESUS VEIO MOSTRAR COMO VENCER SEM A IMPOSIÇÃO DE ARMAS!

Qualquer imperador romano entraria na cidade com toda a pompa e honrarias distintas, a frente de seu exército. Mas Ele, entrou em Jerusalém montado numa jumenta, sendo aclamado pela multidão que o acompanhava: "Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!" Isto foi suficiente para causar um enorme alvoroço na cidade!

O que muita gente não sabia é que existe, de fato, uma guerra maior sendo travada e a razão de tudo gira em torno da salvação eterna que representa o livramento definitivo do banimento da presença de Deus. Era um preço de sangue e Jesus entrou pelas portas de Jerusalém triunfantemente não para avançar contra os Romanos como era aspiração de muitos, mas para enfrentar a cruz do Calvário, pois alí, estava a maior de todas as vitórias! Era o cumprimento de Gêneses 3.15: "da semente da mulher nascerá um que esmagará a cabeça da serpente".

III. JESUS NÃO FOI UM REVOLUCIONÁRIO POLÍTICO, MAS UM CONQUISTADOR DE VIDAS!

Alvo de inúmeras investidas mesquinhas por parte dos líderes religiosos da época, que tomados de temor pela longínqua hipótese de perderem o poder de domínio sobre o povo, Jesus não poderia falhar em nenhuma etapa de sua missão. Primeiro, fê-los entender que não veio para destroná-los de suas posições, o tempo haveria de fazê-lo! Não encontramos nenhum discurso de Jesus incitando quaisquer pessoas a irem de encontro a Lei, aos Mandamentos de Moisés, ou até mesmo a insurreição romana. Pelo contrário, ele ensinou a Pedro, "dai a Cesar o que é de Cesar...", até nos impostos ele asseverou que não poderíamos falhar, não como filhos de Deus!

CONCLUSÃO.

É certo que ninguém poderia sondar o gesto de Jesus entrando em Jerusalém para se cumprir o dito dos profetas. Ele sabia exatamente o peso que representava aquele ato. Era a fase final de sua trajetória como o Cordeiro de Deus cuja missão abriria definitivamente a porta de acesso ao Pai, e com isso, legaria para todos nós a salvação eterna por meio de seu sacrifício na cruz.