ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

segunda-feira, 21 de março de 2011

AFINAL, QUEM ERA JESUS?

TEXTO: MATEUS 21.10

"E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?"

INTRODUÇÃO

Primeiro, gostaria de quebrar um paradigma do pensamento cristão responsável por colocar no inconsciente coletivo que o homem de Nazaré era aquela figura trancada em si mesmo, sempre introspectivo, quase intocável. Imaginar um Jesus com essas feições é de espantar em vez de atrair multidões. Se assim fosse, as criancinhas jamais desejariam vê-lo! No entanto, vemo-lo ficar indignado com seus discípulos só porque eles estavam tentando impedir essa aproximação: "Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus" (Mc. 10.14).

Espero que você não fique escandalizado com o que vou lhe dizer: Jesus era homem de festa e via na comida um item importantíssimo de aproximação das pessoas. No evangelho de João, capítulo 4º, Ele é convidado a uma festa de casamento; em Marcos 14.3, Ele está à mesa em casa de Simão, na cidade de Betânia, em Lucas 7.37, Ele lê o pensamento hipócrita dos Fariseus: "Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores."

Logo, Jesus era homem de festa, e no lugar que faltassem comida Ele fazia aparecer! (João 6.9-12).

Mas, a personalidade dEle, o caráter de sua missão eram por demais incompreensíveis, até mesmo por quem de perto o seguia!

I. JESUS VEIO COMO OBJETO DE COLISÃO ENTRE DOIS MUNDOS!

Claro! Quando analisamos o Novo Testamento, precisamente, os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, descobrimos que todas as ações de Jesus, sem excessão, mostram um conflito entre dois mundo, o Reino de Deus, de natureza espiritual e o reino dos homens.

Os valores do reino dos homens são finitos, contraditórios, injustos sob todos os aspectos, pois refletem a natureza própria do Homem gênero.

Os valores do Reino de Deus são eternos, retos e justos por refletirem a natureza do próprio Deus. Foi isto que Jesus veio revelar.

A religião oficial havia perdido o sentido espiritual, absorvida no pragmatismo vazio, iludida no mundo das aparências a ponto de Jesus diagnosticá-la no capítulo 23 de Mateus, versículos do 1º ao 5º.

II. JESUS VEIO MOSTRAR COMO VENCER SEM A IMPOSIÇÃO DE ARMAS!

Qualquer imperador romano entraria na cidade com toda a pompa e honrarias distintas, a frente de seu exército. Mas Ele, entrou em Jerusalém montado numa jumenta, sendo aclamado pela multidão que o acompanhava: "Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!" Isto foi suficiente para causar um enorme alvoroço na cidade!

O que muita gente não sabia é que existe, de fato, uma guerra maior sendo travada e a razão de tudo gira em torno da salvação eterna que representa o livramento definitivo do banimento da presença de Deus. Era um preço de sangue e Jesus entrou pelas portas de Jerusalém triunfantemente não para avançar contra os Romanos como era aspiração de muitos, mas para enfrentar a cruz do Calvário, pois alí, estava a maior de todas as vitórias! Era o cumprimento de Gêneses 3.15: "da semente da mulher nascerá um que esmagará a cabeça da serpente".

III. JESUS NÃO FOI UM REVOLUCIONÁRIO POLÍTICO, MAS UM CONQUISTADOR DE VIDAS!

Alvo de inúmeras investidas mesquinhas por parte dos líderes religiosos da época, que tomados de temor pela longínqua hipótese de perderem o poder de domínio sobre o povo, Jesus não poderia falhar em nenhuma etapa de sua missão. Primeiro, fê-los entender que não veio para destroná-los de suas posições, o tempo haveria de fazê-lo! Não encontramos nenhum discurso de Jesus incitando quaisquer pessoas a irem de encontro a Lei, aos Mandamentos de Moisés, ou até mesmo a insurreição romana. Pelo contrário, ele ensinou a Pedro, "dai a Cesar o que é de Cesar...", até nos impostos ele asseverou que não poderíamos falhar, não como filhos de Deus!

CONCLUSÃO.

É certo que ninguém poderia sondar o gesto de Jesus entrando em Jerusalém para se cumprir o dito dos profetas. Ele sabia exatamente o peso que representava aquele ato. Era a fase final de sua trajetória como o Cordeiro de Deus cuja missão abriria definitivamente a porta de acesso ao Pai, e com isso, legaria para todos nós a salvação eterna por meio de seu sacrifício na cruz.

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