ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

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domingo, 15 de julho de 2012

A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO


TEXTO ÁUREO
“Porque para mim o viver é CRISTO, e o morrer é ganho” (Fp 1.21).


VERDADE PRÁTICA
Para o crente, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com DEUS.


TEXTO BÍBLICO: 1Co 15:51-57.


INTRODUÇÃO


A natureza humana não convive em paz com a realidade da morte. Existe uma tendencia à fuga dessa realidade assustadora. Ela é descrita no imaginário como um "mostro personificado numa capa preta e foice na mão", outros, tentam de todas as formas negar o término da vida acreditando na reencarnação, mas o que a Bíblia diz sobre a morte? E, o crente? Quais as suas convicções?


Palavras-chaves: thanatos (Gr.); Obitus (Lt.); vida terrenal extinguida; vida eterna.

I - O QUE É A MORTE (Gn 3:19; 49:33; Dt 31:16; Jó 14:2; 7-15; 16:22; Sl 115:17; Mc 5:39; Jo 11:11; At 7:60; II Cor 5:1;II Pe 1:4; Lc 12:20; At 5:10; Fp 1:23).

II - A VIDA APÓS A MORTE
Sheol superior - era o antigo paraíso, todos os salvos de Adão a Jesus iam para lá ( Jó 14.13; Gen 37.35; Lucas 16.19-31). Esta é uma crença dos Judeus e Cristãos bíblicos.
Sheol inferior - este é o inferno temporário onde todos os desobedientes ficam em sofrimento aguardando o dia do juízo.
Abismo - prisão dos anjos que encarnaram-se para ter relações com as mulheres (Gên 6.1-4; Judas 6).
Atual paraíso - quando Jesus morreu ele foi ao " Sheol superior" e resgatou as almas que estavam ali e as levou ao paraíso no céu (Efésios 4.7-10; Mateus 27.52-53; II Cor 12.2-4; Apoc 6.9-11). Todos salvos que morrem desde então, são levados ao paraíso no céu.

III - MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA
Iniciou-se com o pecado de Adão (Gên 2.16-17; Rom 5.12) só findará no dia do juízo final (Apoc 20.14); A eternidade (Salmos 90.3-5; 103.15-16; Isaías 40.6-8; Jó 9.25-26; salmos 144.4) " sono", refere-se ao corpo e não ao espírito e a alma (I cor 11.30; Dan 12.2; I Tess 4.13-14; Mateus 27.52).

CONCLUSÃO

Ao contrário do que muitos pensam, Jesus venceu, como homem e não como Deus, àquele que tinha o império da morte, a saber, o Diabo, para que, com seu sacrifício,livrasse a todos os que, "comedo da morte, estavam sujeitos à escravidão" (Hb. 2.14-15; 5. 5-10).

domingo, 13 de novembro de 2011

ARREPENDIMENTO E FÉ

Por Daniel B. Pecota

O arrependimento e a fé são os dois elementos essenciais da conversão. Envolvem uma “virada contra” (o arrependimento) e uma “virada para” (a fé). As palavras primárias, no Antigo Testamento, para expressar a ideia de arrependimento são shuv (“virar para trás”, “voltar”) e nicham (“arrepender-se”, “consolar”). Shuv ocorre mais de cem vezes no sentido teológico, seja quanto ao desviar-se de Deus (1 Sm 15.11; Jr 3.19), seja no sentido de voltar para Deus (Jr 3.7; Os 6.1). A pessoa também pode desviar-se do bem (Ez 18.24,26) ou desviar-se do mal (Is 59.20; 3.19), isto é, arrepender-se. O verbo nicham tem um aspecto emocional que não fica evidente em shuv; mas ambas palavras transmitem a ideia do arrependimento.

O Novo Testamento emprega epistrephô no sentido de “voltar-se” para Deus (At 15.19); 2 Co 3.16) e metanoeô/metanoia para a ideia de “arrependimento” (At 2.38; 17.30; 20.21; Rm 2.4). Utiliza-se de metanoeô para expressar o significado de shuv, que indica uma ênfase à mente e à vontade. Mas também é certo que metanoia, no Novo Testamento, é mais que uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa a operar uma mudança fundamental de atitudes básicas.

Embora o arrependimento por si só não possa nos salvar, é impossível ler o Novo Testamento sem tomar consciência da ênfase deste sobre aquele. Deus “anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30). A mensagem inicial de João Batista (Mt 3.2), de Jesus (Mt 4.17) e dos apóstolos (At 2.38) era “Arrependei-vos!” Todos devem arrepender-se, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23).

Embora o arrependimento envolva as emoções e o intelecto, é a vontade que está profundamente envolvida. Quanto a isso, basta citarmos como exemplos os dois Herodes. O evangelho de Marcos apresenta o enigma de Herodes Antipas, um déspota imoral que encarcerou João Batista por ter este denunciado o casamento com a esposa de seu irmão Filipe, mas ao mesmo tempo “Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo” (Mc 6.20). Segundo parece, Herodes acreditava em algum tipo de ressurreição (6.16). Portanto, possuía algum entendimento teológico. Dificilmente poderíamos imaginar que João Batista não lhe tenha proporcionado uma oportunidade de se arrepender.

Paulo confrontou Herodes Agripa II com a própria crença do rei nas declarações proféticas a respeito do Messias, mas o rei não quis ser persuadido a tornar-se cristão (At 26.28). Não quis arrepender-se, embora não negasse a veracidade do que Paulo lhe dizia a respeito de Cristo. Todos nós precisamos dizer, assim como o filho pródigo: “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai” (Lc 15.18). A conversão subentende “voltar-se contra” o pecado, mas igualmente “voltar-se para” Deus. Embora não devamos sugerir uma dicotomia absoluta entre duas ações (pois só quem confia em Deus dá o passo do arrependimento), não está fora de propósito uma distinção. Quando cremos em Deus e confiamos totalmente nEle, voltamo-nos para Ele.
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Fonte: sitio da CPAD Escola Dominical: Texto extraído da obra: “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD.