ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

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sexta-feira, 30 de março de 2012

O ÚNICO DEUS

TEXTO: Deuteronômio 6.4: "Ouve Israel; o Senhor Nosso Deus é único Senhor"

INTRODUÇÃO

Essa sentença pronunciada no versículo quarto do capítulo sexto do Código Deuteronômico era usada pelos judeus de todas as idades em ocasiões solenes; o velho, o jovem e a criança diziam em voz alta: "-Ouvi ó Israel, Jeová é Um!", o que na Teologia se destaca o principal atributo de Deus a 'unitas singularitatis', isto é, não há deus antes, não há depois e nunca haverá Deus como o Altíssimo.

Essencialmente, Deus na Sua singularidade é Um. É único, benevolente, amoroso, presente, imanente, transcedente, invisível, real e oniponte. Deus é tão grande, mas apesar de Sua grandeza, habita no coração do simples. Ele é tão amoroso que enviou Seu Filho, num gesto de infinito amor e compaixão para cumprir nEle o propósito da salvação.

A sorte de Israel estava no ouvir a Deus, ao único Deus. A desgraça, estava em ouvidá-lo. A distancia de Deus empobrece, a proximidade, enriquece, humaniza. A plenitude de Deus é o céu, a excassez de Deus é o inferno. Sendo que, estando com Deus e Ele estando conosco até o inferno se transforma em paraíso e a mais tenebrosa das tempestades se converte em bonança.

Estando com Deus, as muitas águas não conseguem nos submergir, nem as chamas do fogo têm poder para destruir, nem os espinhos, sufocar. Deus é o diferencial. Mas não qualquer um Deus, o Único Deus! Não o deus das conveniências, o deus imediatista, ou o deus desse século que tem segado o entendimento dos incrédulos.

O Deus Único, pelo Sua singularidade, não quer se relacionar apenas momentaneamente com as pessoas, mas, sim, ter um relacionamente concreto, próximo e real com as pessoas, com Seus adoradores. Nesse caso, sim, o Único Deus pode se revelar da forma mais especial possível em nossas vidas.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O QUE HÁ PARA VER NUM DESERTO?




TEXTO: Êxodo 3. 1
"Moisés pastoreava o rebanho de seu sogro Jetro, que era sacerdote de Midiã. Um dia levou o rebanho para o outro lado do deserto e chegou a Horebe, o monte de Deus." (Versão NVI).

INTRODUÇÃO

Se esbarrarmos apenas nesse texto de Êxodo 3.1, iremos nos deparar com um homem barbudo, aparentemente de feições rudes, com um cajado na mão e um grande rebanho de ovelhas pertencentes a seu sogro. Seu nome era Moisés. Moisés, como todas as pessoas, tinha um passado que alí, naquele deserto parecia está longínquo na proporção que o tempo passava. E, no relato de Estevão (Atos 7.30) esse senhor já havia estacionado naquele deserto durante 40 anos!

Talvez ele pensasse que sua vida se resumiria naquela rotina, deslocando ovelhas em busca de lugares menos áridos e de pastagens. Quando a vida se torna uma rotina nós tendemos a limitar o campo de nossa visão. Isso pode gerar dentro de nós um sentimento de autoanulação, de impotência, de coisas que nos impedem de acessar potenciais que o tempo sublimou. Pois, aquele sujeito barbudo havia não era qualquer um: "Moisés foi educado em toda a sabedoria dos egípcios e veio a ser poderoso em palavras e obras" (Atos 7:22); ele um dia foi alguém que estava cotado para ser príncipe do Egito! (Confira: Hebreus 11.23-24).

A vida é assim. Somos hábeis avaliadores e julgadores de pessoas pelo que nos mostram as aparências. Jesus já advertia seus discípulos a esse respeito dizendo: "Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos" (João 7:24) .

Moisés, num dia desses qualquer, deslocou o rebanho para a parte mais ocidental do deserto, para o outro lado, defronte ao Monte Horebe, no Sinal, naquela cadeia de montanhas cujo pico mais alto chegava a 2 461,54 m. Foi nesse monte que Moisés teve uma surpresa que mudou radicalmente sua vida.

I. O que há para ver num deserto?

Jesus ao testemunhar a respeito de João falou: "O que vocês foram ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?" (Mateus 11:7). Esse ilustração serve para mostrar que o deserto não é lugar para ver coisas interessantes.

Moisés sabia disso claramente, afinal, 40 anos são uma eternidade para quem todos os dias se punha a fazer a mesma coisa. De dia, um calor extasiante, um suor sufocante, uma poeira constante. Um som estranho provocado pelos galhos secos afastados pelo bafo quente isento de água. Isso é deserto! De noite, um frio gélido e seco.

No deserto não há muito para se ver além de extensões infindáveis de terras arenosas, de vegetação pobre e minguada, sem vida.

Desertos podem servir de ilustração em relação a nossa própria vida. Ou mesmo que se prestem a servir de exemplo para uma situação nacional, local, uma realidade difícil de um povo, uma particularidade emocional, ou escarces de condições, não importa se é deserto, está ligado a vida dura, pouco produtiva, sem expressão, sem colorido, mas o Deus que nós servimos é poderoso para transformar realidades marcadas pela esterilidade em mananciais de água! "O deserto e a terra ressequida se regozijarão; o ermo exultará e florescerá como a tulipa" (Isaías 35.1); "Águas irromperão no ermo e riachos no deserto" (Isaías 35.6); "Abrirei rios nas colinas estéreis, e fontes nos vales. Transformarei o deserto num lago, e o chão ressequido em mananciais." (Isaías 41.18); "Àquele que conduziu seu povo pelo deserto, O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:16).

II. É no deserto que coisas pequenas se tornam grandes!

Algo chamou a atenção de Moisés. Ele poderia dizer que já havia visto de tudo ao longo desses 40 anos naquele ambiente, mas o que aquele dia tinha reservado para ele era simplesmente inexplicável! "Ali o Anjo do Senhor lhe apareceu numa chama de fogo que saía do meio de uma sarça. Moisés viu que, embora a sarça estivesse em chamas, esta não era consumida pelo fogo." (Êxodo 3:2).

Primeiro, Moisés se vê contrariado diante de tudo que aprendeu com a ciência dos egípcios, e olha que não era coisa pouca, porque além de ter sido o Egito centro de saberes universais, lugar onde primeiro se desenvolveram técnicas na área da astronomia, matemática, geometria, medicina, ele é descrito na Bíblia como alguém que "havia se tornado poderoso em palavras e obras!".

Ele viu, sem embaraço algum, o Anjo do Senhor falando diretamente com ele, numa chama de fogo que saía do meio de uma sarça! A sarça, "Seneh" em hebraico para designar um arbusto de regiões secas, de galhos resistentes, porém, pequeno, de feições insignificantes! Como o conjunto de tudo aquilo que se tem num deserto que não há nada para ver.

2.1 O Deus Todo-Poderoso transforma realidades

Aonde está a presença de Deus, mesmo nos lugares secos e vazios, a glória de Deus os transforma na maior e melhor novidade de todos os tempos! A disposição físico-mental que antes só enxergava deserto, começa, com a presença de Deus, a ver novos prismas, novas perspectivas, e a vida ganhando alegria e brilho. "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! (2 Coríntios 5:17). "Ele os guiará às fontes de água viva." (Apocalipse 7.17).

2.2 A presença de Deus torna as coisas insignificantes em especiais

A sarça que era capaz de passar despercebida por qualquer um que passasse por aquele mesmo local, de repente foi o centro de total atenção de Moisés, pois a presença de Deus transformou algo insignificante num receptáculo do poder de Deus na forma de um fogo abrasador, mas que não consumia! E a voz que saia daquele fogo bradava de maneira inconfundível, chamando pelo seu nome: "Moisés, Moisés! " (Êxodo 3:4). Era como que dizendo, tu estás pensando que vais terminar a vida nessa mesmice de sempre! Eu tenho planos sobremodo excelentes para tua vida! Ao que lhe respondeu: "Eis-me aqui" (Êxodo 3:4).

A partir desse encontro, Moisés começou a se apropriar do conhecimento de sua missão, ele que viria a ser o guia do povo de Deus, o legislador de Israel, profeta e juiz!

No deserto da vida, Moisés foi rejeitado por muitos de seus irmãos, perseguido, ignorado, esquecido. Mas Deus transformou radicalmente a vida dele, dizendo: "Dou-lhe a minha autoridade perante o faraó..." (Êxodo 7.1). Mesmo depois de sua partida, podia de ouvir falar a seu respeito: "Em Israel nunca mais se levantou profeta como Moisés, a quem o Senhor conheceu face a face. Pois ninguém jamais mostrou tamanho poder como Moisés nem executou os feitos temíveis que Moisés realizou aos olhos de todo o Israel." (Deuteronômio 34:10,12).

Conclusão

Quando estamos no deserto parece que, de fato, não há nada para ver. Tudo parece está dominado pelo tédio, pela rotina. E nós nos sentimos desmotivados, pouco producentes, apáticos até. Mas quando entramos em sintonia com a glória de Deus, coisas insignificantes ganham brilho, a vida se enche de cores e prazer, e nós começamos a ver sob novas perspectivas. Nesse momento, não temos outra saída a não ser adorarmos ao Senhor que encheu nossa boca de rizo e o nosso coração de contentamento!

sábado, 23 de abril de 2011

BECO SEM SAÍDA - LUGAR DE MILAGRES




TEXTO: Êxodo 14.1,2.

"[1] Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo: [2] Fala aos filhos de Israel que voltem, e que se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele assentareis o campo junto ao mar".

INTRODUÇÃO

Em Êxodo, no capítulo terceiro, Moisés, habitando agora no deserto de Midiã com seu sogro Jetro, apascentava ovelhas no lado ocidental do deserto que dava para o Monte Horebe, conhecido tanto pelos judeus como também pelos árabes. Chegando-se ao Monte, "apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia" [3:2].

Deus se revelou para Moisés e o comissionou para uma missão: "Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus" [6]. "Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito" [10].

Depois de Deus mostrar o seu poder aos filhos de Israel e aos egípcios através das nove pragas, na décima, a pior de todas, Faraó fê-los sair do Egito apressadamente! E eles saíram, somente de homens, 600 mil, sem contar mulheres e crianças, saindo de Ramsés e Sucote.

E eis que no deserto, já no capítulo 14, Deus fala a Moisés para que eles retrocedam, voltem e acampem junto ao mar; "diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom". Em outras palavras, Deus os havia posto num beco sem saída, porque, cercados de todos os lados, "os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR" [10].

I. O BECO SEM SAÍDA SERVE PARA NOS TIRAR DA ZONA DE CONFORTO

Humanamente, somos todos propensos a ficar na zona de conforto. É a área do conformismo, da acomodação, da indiferença. Procuramos nos acomodar a situações cada vez mais alto-suficientes, como que pudéssemos viver e triunfar, sem Deus! Ou mesmo o cultivo da concepção de um Deus imediatista, uma espécie de acessório que ficasse em determinado lugar para ser acessado apenas quando nos sentíssemos em apuros, na tribulação!

1.1 - Na zona de conforto somos tendentes a confiar mais no Homem que em Deus. "Porque a força de Faraó se vos tornará em vergonha, e a confiança na sombra do Egito em confusão" (Isaías 30.3); "Vós, os que temeis ao SENHOR, confiai no SENHOR; ele é o seu auxílio e o seu escudo" (Salmos 115:11).

1.2 - Na zona de conforto somos tendentes a andar mais por vista que pela fé. Os filhos de Israel, ao verem os egípcios se aproximarem com seus carros e cavaleiros começaram a achar que Deus os abandonou. "...esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver" (Salmos 78: 11); Se Deus que os tirou com braço forte do Egito os colocou naquela situação é porque algo grande e terrível estava para acontecer! No beco sem saída nos encontramos com a nossa limitação zero e tudo que podemos fazer é confiar em Deus, porque somente dEle virá a resposta.

II. O BECO SEM SAÍDA SERVE PARA NOS FAZER CRESCER NA FÉ

Nossa mente é assim. Quando nos acostumamos a ver curas em nível de dores de cabeça e de estômago ou coisa parecida, limitamos a operação de Deus numa escala mais profunda. Embora afirmemos que "cremos", há sempre um porém. Era mais fácil para Deus enviar um anjo daqueles que, numa noite apenas fez o que o exército americano não faria em 3 meses! "Então saiu o anjo do SENHOR, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que todos estes eram corpos mortos" (Isaías 37:36).

Deus nunca trabalhou de acordo com nossas expectativas. Pensamos uma coisa, Deus sempre irá nos surpreender! Ele vai pelo caminho mais difícil, por lugares que a lógica humana se sente desafiada! Ele podia ter liquidado a Faraó no Egito, mesmo antes dele sair em perseguição a Israel. O beco sem saída sempre revelará a providência de Deus nos meios onde nunca imaginaríamos! "Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa" (Salmos 57:2).

III. O BECO SEM SAÍDA SERVE PARA VERMOS O MILAGRE ACONTECER

Aos rumores da aproximação de Faraó e seu exército, na iminência de um contato visual, Israel começa a criar uma situação desesperadora, afinal, aquele encontro seria assolador! Começaram a blasfemar! "Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver" [13].

Em muitas situações Deus permite que o ponteiro do relógio se aproxime ao máximo da hora final, para aparecer com providência! Foi alí, naquele instante final, que Deus aquietou os corações, demonstrando através de Moisés completo controle da situação. Deus é tão grande que até em seus inimigos, tem o Nome glorificado! O beco sem saída é o lugar do milagre!

Após Moisés ferir as águas, um vento oriental soprou durante toda a noite e Israel entrou no meio do mar, pois duas grandes paredes de água abriram caminho para eles atravessarem a pé enxuto! De dia uma grande nuvem os guiava, de noite um grande clarão de fogo, até o dia em que Deus ordenou ao anjo, que ia à frente do povo, para ficar a reta guarda, e o milagre em si grandioso, Deus o tornaria mais extraordinário ainda: "Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar retornou a sua força ao amanhecer, e os egípcios, ao fugirem, foram de encontro a ele, e o SENHOR derrubou os egípcios no meio do mar" [27].

CONCLUSÃO

O beco sem saída representa muitas situações difíceis que todos nós enfrentamos no dia-a-dia. Muitas vezes por não suportar esse nível de aprendizado, muitas pessoas desistem até de viver, vêem-se tão aflitas e exaustas que não conseguem enxergar o fato de que existe para cada situação de nossa vida, um milagre específico. Mas, tudo que já foi dito, não podemos jamais esquecer: DEUS ESTÁ NO COMPLETO CONTROLE DE TUDO e não importa o grau de complexidade, mesmo que tudo deponha contra determinada circunstância, há um Deus que nunca desistirá de mim e de você! "[2] Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. [3] Porque eu sou o SENHOR teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador" (Isaías 43.2,3).