ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

sábado, 23 de julho de 2011

O MELHOR DE DEUS PARA O MUNDO

TEXTO: João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".

INTRODUÇÃO

O mundo dos homens, atolado no lamaçal do pecado que distancia-o da presença de Deus recebe do próprio criador o maior de todos os presentes. Até hoje tão incompreensível e tão profundo que traduz a natureza de Deus naquilo que se constitui sua essencia: Deus é essencialmente amor.

I. UMA DÍVIDA QUE NÃO PODÍAMOS PAGAR

A viúva, cujo marido havia morrido, não podendo pagar a dívida herdada, estava na mira dos credores que viriam levar seus filhos como pagamento (2 Reis 4.1); Zaquel, reconhecendo a possbilidade de enriquecimento ilícito, declarou a Jesus que "restituiria quatro vezes mais" (Lc 19.8), porém, o pecado é inegociável, não há dinheiro ou posição social que possa influir. Em salmos 49.8, lê-se que "o resgate da sua alma é caríssima, e os recursos cessariam".

A violação da lei de Deus pelo Homem gerou essa dívida. O pecado que entrou no mundo por causa da desobediência teve como resultado a exigência de um pagamento a altura do dano. Mas que oferta seria feita? E quem estaria disponível e habilitado a cumprir todas as exigências da dívida? Em Romanos 3.10 está escrito: "Não há um justo, nenhum sequer"; "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3.23).

II. UMA VIDA PELA DÍVIDA UNIVERSAL

Um sacrifício expiatório era a saída. Mas para cumprir as exigências, a vítima ou o cordeiro teria que ser imaculado, puro, sem pecado. O profeta Isaías previu quem seria o cordeiro 600 anos antes de sua aparição: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca" (Isaías 53.5-7). Tempos mais tarde, no levantar da poeira do deserto, ás margens do Rio Jordão, João o reconheceu: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1.29).

III. ATRIBUTOS DO AMOR DE DEUS

O amor de Deus envolveu, antes de tudo, um ato. Um ato de doação.

CONCLUSÃO

O COMITÊ DE LAUSANNE PARA A EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL


Lausanne, é a quarta maior cidade suíça, situada na parte francófona (fala predominamentemente françês) do país, às margens do lago Léman (também chamado lago de Genebra) . Capital do cantão de Vaud. Foi nessa importante cidade que se realizaram as edições I, II e III da Comissão de Lausanne para Evangelização Mundial.

A herança evangélica, missionária e de compromisso social legada pelo Avivamento Wesleyano, com as controvérsias ocorridas nos Estados Unidos no início do século passado: Liberalismo vs. Fundamentalismo, Evangelho Individual vs. Evangelho Social, Criacionismo vs. Evolucionismo, tinha conduzido aquele espaço religioso a uma polarização e a uma dicotomia, e ao que um sociólogo da religião denominou de A Grande Reversão, que foi o retraimento do Evangelicalismo dos aspectos sociais, culturais e políticos da missão. Somando-se a isso o dispensacionalismo e a escatologia pré-milenista pré-tribulacionista.

O Congresso de Lausanne foi um evento de evangélicos, descolados dos fundamentalistas, em discordância com os liberais, procurando responder aos desafios seculares da conjuntura, e, em unidade, reafirmar o imperativo missionário da Igreja. Uma retomada do evangelicalismo progressista anterior às controvérsias e polarizações geradoras da Grande Reversão.

Lausanne foi um momento de maioridade e de maturidade para o evangelicalismo mundial, impactou muitas vidas, teve um grande desdobramento e influência, mas não no Brasil. Aqui, as reações não foram entusiásticas. O Congresso foi considerado muito avançado para os conservadores e muito tímido para os teologicamente mais à esquerda. Os ecos foram, de certo modo, abafados. Surpreendentemente, o Pacto foi editado pela CPAD, por iniciativa do missionário Lawrence Olson. E o vazio deixado pela Confederação Evangélica dez anos antes, somente vem conhecer uma tentativa de resposta, com a AEvB, muito depois.

Resumindo, sob a influência do rescaldo do Congresso de Lausanne, a Assembléia de Deus lançou um pacote de desafios conhecidos como "Década da Colheita", visão para o ano 2000, discutidos em congressos nos Estados, estudo nas Lições da Escola Bíblica Dominical, e que se proponha a atingir alvos, objetivos multiplicadores com foco na evangelização do Brasil em 10 anos. Até agora, não se sabe exatamente até que ponto a AD atingiu esses objetivos do projeto Década da Colheira que previa, entre outros, a formação, capacitação e envio de centenas de obreiros para o campo missionário, abertura de milhares de igrejas em todo o território nacional.

O fato é que somos no Brasil, 54,7 milhões de evangélicos, somados os praticantes e nominais, espalhados por um sem número de denominações que a cada dia cresce, muitas vezes, de forma desordenada e sem o crivo da sá doutrina, fazendo emergir uma mistura de tribos para todos os gostos, correndo mesmo o risco de ser confundido com a expansão do evangelho no Brasil.

Acreditamos que Deus tem em sua agenda um grande avivamento espiritual de amplo espectro para tornar mais nítida a ação do sal e luz no mundo, onde se poderá distinguir, por fim, quem realmente entendeu e abraçou a mensagem salvadora do evangelho de Cristo Jesus.




quinta-feira, 7 de julho de 2011

O SENTIDO DA GRATIDÃO

TEXTO: Salmos 116.12 - "Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito?"

INTRODUÇÃO

Alguém um dia falou que a gratidão nos faz enxergar situações com profundidade. Ser grato, além do reconhecimento de um ato ou gesto que nos foi feito, que nos trouxe benefícios na maioria das vezes, sem merecermos, é uma questão de olhar. Um olhar sincero.

A gratidão depende de quem olha. Quem tem um olhar agradecido é capaz de ver nas pequenas coisas milagres extraordinários que Deus nos faz e que é naturalmente ignorado pela maioria das pessoas.

Somos humanamente propensos a esquecer aqueles que nos fazem o bem, quanto mais Deus, que tanto bem têm nos feito.

A gratidão é questão de maturidade. Não podemos esperar jamais que um bebê agradeça a mãe pelo cuidado e carinho recebidos. Mas, quando crescemos somos capazes de reconhecer tudo que nos é feito. Devemos desenvolver também essa capacidade para ser gratos a Deus por tudo.

Devemos ser gratos ao Altíssimo como o salmista: "Amo ao Senhor, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica" (Sl 116.1). Quando estamos fragilizados por algum infortúnio, vulnerabilizados por uma calamidade, ou a iminência de uma ameaça mortal nos vem angustiar a alma, podemos sentir a terna presença de Deus, e sua disposição para nos ouvir quando gritarmos por socorro. Glória a Deus por isso! Ainda que turbulências de ventos soprassem violentamente contra nós, há um Deus que sempre nos acalmará com estas palavras: "Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus!" (Sl 46.10).

Devemos ser gratos a Deus, por saber que Ele se inclina para nos ouvir sempre que o invocarmos (Sl. 116.2). Em meio a 7 bilhões de pessoas no Planeta, Ele distingue claramente a súplica de cada um dos que o invocam. Ele conhece e sabe o nome de cada estrela do céu (Sl 147.4), mesmo que elas sejam milhares de milhares, Ele as conta e as chama a cada uma pelo nome, quanto mais a mim e você, Ele nos conhece muito mais.

(Salmos 116:3,4) - Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. Então invoquei o nome do SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, livra a minha alma. Essa situação desesperadora nós também estamos passíveis de sofrer, contudo, Deus sempre estará atento ao clamor do justo: "Invoca-me no dia da angustia, eu te livrarei e tu me glorificarás" (Sl 50.15).

O Salmista era grato a Deus por que Ele o livrou de laços de mortes, de aflições que lhe trouxeram muita tristeza e angustia, porém, foi exatamente nesse momento difícil que Deus trouxe o alívio! É por essa razão que o mesmo salmista pergunta, numa atitude de gratidão: "Que darei ao Senhor por todos os benefícios que ele me tem feito?"

Na verdade não há nada de bom que possamos fazer para "pagar" o que Deus tem feito por nós, por cada um de nós. Porque por mais que façamos nunca iremos poder retribuir os benefícios de Deus para nossa vida. "É ele quem perdoa todas as nossas iniquidades, quem redime nossa vida da perdição, quem nos coroa de benignidade de sorte que a nossa mocidade se renova como a da águia, é Ele quem sara todas as nossas enfermidades (...), (Salmos 103).

Mas, se numa atitude de adoração a Deus, de reverência e reconhecimento de Seu senhorio sobre as nossas vidas, tomarmos o cálice da salvação e invocarmos o nome do SENHOR (Sl 116.13), então, nosso sacrifício de louvor será aceito, e a gratidão irá transformar nossa vida numa fonte de alegria e nunca mais teremos motivos para dar lugar a murmurações, por isso, sejamos sempre gratos a Deus por tudo!

Agradeço-te Senhor, porque mesmo nos momentos mais difíceis de minha vida, nas noites que pareciam não ter fim, Tu sempre estás comigo e nunca me deixas só. E ainda que cordéis de morte me venham cercar, e a angustia queira tirar minha paz, mas Tu permaneces comigo, e isso me basta, por isso, agradeço-te.